OPINIÃO
Marcos Rocha demonstra liderança e reforça controle absoluto sobre o governo de Rondônia

Em meio a crise na Assembleia Legislativa, governador articula pessoalmente e elimina dúvidas sobre quem comanda o estado

Por Informa Rondônia - segunda-feira, 30/12/2024 - 19h41

Nos bastidores da política rondoniense, uma narrativa persistente sempre circulou: a ideia de que o verdadeiro poder estava concentrado na Casa Civil, sob a liderança de Júnior Gonçalves. No entanto, os eventos recentes na Assembleia Legislativa de Rondônia provaram que essa visão era equivocada. Negociando pessoalmente para destravar projetos fundamentais, o governador Marcos Rocha (União Brasil) reafirmou sua posição como o principal responsável pelas decisões do estado.

Impasse e liderança direta

A crise começou quando uma sessão extraordinária convocada pelo presidente da Assembleia, Marcelo Cruz (PRTB), foi esvaziada por falta de quórum. O cenário parecia indicar que projetos essenciais, como o remanejamento de recursos para pagamento de fornecedores e servidores, não seriam votados.

Diante desse impasse, Marcos Rocha optou por uma abordagem direta, reunindo aliados estratégicos e enfrentando pessoalmente as resistências na Assembleia. Deputados como Cirone Deiró (União Brasil) e Ribeiro do Sinpol (PRD) foram convocados para compor a linha de frente das articulações, enquanto o governador buscava convencer tanto sua base quanto os opositores mais duros.

“É assim que governamos: com seriedade, diálogo e foco no que precisa ser feito”, teria destacado o governador a um interlocutor próximo, sinalizando seu papel central em toda a articulação.

Queda de narrativas antigas

Por anos, a percepção de que a Casa Civil centralizava o poder e determinava os rumos do governo dominou os bastidores políticos. Porém, as ações de Marcos Rocha nos últimos meses, culminando na articulação desta segunda-feira, demonstraram o contrário. A Casa Civil, longe de ser o centro de poder, foi relegada ao papel de apoio técnico, cumprindo ordens diretas do gabinete do governador.

Essa revelação expôs o que muitos já suspeitavam: a liderança do estado nunca esteve fragmentada, mas sempre consolidada nas mãos de Marcos Rocha. Sua presença nos bastidores, agora tornada pública, reforçou que todas as decisões de peso partem dele.

A oposição como parte da solução

O diálogo com o deputado Luizinho Goebel (PSC), reconhecido por sua postura crítica ao governo, marcou um ponto decisivo na articulação. A conversa franca entre o governador e o parlamentar resultou em um voto de confiança, que foi determinante para a aprovação dos projetos em pauta.

Essa habilidade de Rocha em envolver a oposição em suas estratégias reforçou sua imagem como um líder que sabe conciliar interesses divergentes, evitando embates desnecessários e focando em resultados concretos.

Resultados imediatos e o futuro do governo

No final da tarde, os projetos foram aprovados, garantindo a continuidade dos serviços essenciais no estado e evitando uma crise administrativa de grandes proporções. Além disso, o episódio consolidou a postura de Marcos Rocha como um líder discreto, mas eficiente, que atua longe dos holofotes para resolver conflitos.

Com mudanças administrativas previstas para 2025 e a votação do Orçamento marcada para janeiro, o governador reforçou sua posição como o pilar central do Executivo. Ele demonstrou que, enquanto as narrativas sobre a centralização na Casa Civil desmoronavam, sua liderança seguia intacta e inquestionável.

A mensagem que ficou clara em Rondônia é a seguinte: Marcos Rocha não apenas comanda o governo – ele o faz com firmeza, estratégia e resultados, mostrando que a liderança nunca esteve em outro lugar.

AUTOR: INFORMA RONDÔNIA





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