Ação da Polícia Civil visa desarticular grupo criminoso responsável por ataques na região
Porto Velho, RO – Na manhã desta sexta-feira (17), a Polícia Civil de Rondônia desencadeou uma grande ofensiva contra o crime organizado na região central do estado, denominada Operação Mão de Ferro. O foco da operação foi neutralizar a atuação de um grupo suspeito de ordenar ações criminosas em Mirante da Serra e municípios próximos, incluindo Nova União e Ouro Preto do Oeste.
Ao todo, foram realizadas onze diligências autorizadas pela Justiça, que resultaram no cumprimento de quatro mandados de prisão e sete de busca e apreensão. A investigação apontou que o grupo centralizava suas atividades em práticas violentas, como os incêndios recentes de um ônibus e um caminhão, que tinham o objetivo de intimidar a população local.
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Os ataques teriam sido executados sob ordens diretas de lideranças do grupo criminoso, sendo um dos crimes cometido por um usuário de drogas. De acordo com as apurações, ele teria recebido a promessa de dez porções de entorpecentes como pagamento para executar a tarefa.
A operação envolveu o esforço conjunto de várias unidades da Polícia Civil, incluindo delegacias regionais e especializadas, como a Delegacia Especializada em Repressão a Extorsões, Roubos e Furtos (DERF) e a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM). A coordenação da ação abrangeu também a 1ª Delegacia de Polícia de Ji-Paraná e as delegacias de Ouro Preto do Oeste e Presidente Médici, garantindo ampla cobertura e suporte operacional.

O principal objetivo da Operação Mão de Ferro foi enfraquecer a estrutura do grupo criminoso, atingindo diretamente os responsáveis pela organização e execução dos ataques. A Polícia Civil reafirmou o compromisso de agir com rigor para preservar a segurança pública e impedir que ações criminosas continuem a ameaçar a região.
Ao final das diligências, a instituição reforçou sua política de tolerância zero com o crime organizado, enfatizando que ações integradas e estratégicas seguirão sendo realizadas para investigar, desarticular e punir os responsáveis por práticas ilícitas. O trabalho reflete a prioridade em assegurar que nenhum ato ilegal fique sem a devida resposta judicial e policial.