AMAZÔNIA LEGAL
Mandados em Rondônia e outros estados visam desarticular mercado paralelo de ouro ilegal

Mandados judiciais atingem Rondônia, Pará e Roraima para combater transporte e venda ilegal de 34 quilos de ouro na Amazônia Legal.

Por Informa Rondônia - quarta-feira, 22/01/2025 - 15h45

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Porto Velho, RO – A Polícia Federal está executando, nesta quarta-feira, 22 de janeiro, uma operação de grande alcance para combater o tráfico de ouro extraído ilegalmente na Amazônia Legal. Denominada Mercado B, a ação tem como alvo uma organização criminosa especializada na exploração, transporte e comercialização de ouro proveniente de garimpos clandestinos.

A operação envolve o cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão e 7 mandados de prisão, com atividades concentradas nos estados de Rondônia, Pará e Roraima. Todas as ordens foram emitidas pela Justiça Federal do Pará, responsável por coordenar o processo judicial ligado ao caso.

Investigações apontaram que, entre novembro de 2023 e fevereiro de 2024, o grupo criminoso movimentou aproximadamente 34 quilos de ouro de forma ilícita. Esse volume, avaliado em quase R$ 18 milhões, foi negociado por valores abaixo da cotação oficial devido à origem irregular do material.

Um elemento central do esquema foi a criação de um sistema de comercialização paralelo, identificado como Mercado B. A estratégia permitiu à organização driblar a fiscalização e oferecer o ouro a preços mais baixos, explorando lacunas no controle do setor mineral.

Rondônia, devido à sua localização estratégica na Amazônia Legal, desempenhou um papel importante nas investigações. As autoridades federais focaram suas ações em rotas de transporte que atravessam o estado, consideradas cruciais para a logística da organização criminosa.

As características do mercado de ouro ilegal incluem o alto valor de comercialização do metal, cotado na bolsa de valores, e o apelo econômico para transações realizadas fora do mercado regulado. A Polícia Federal segue apurando as responsabilidades individuais e mapeando os impactos desse comércio clandestino.

AUTOR: INFORMA RONDÔNIA





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