FALANDO SÉRIO
Rejeição a Lula e PT cresce com erros de marketing; Lando na presidência do MDB? ; e PL quer Marcos Rogério candidato ao governo

O Marketing Institucional como estratégia para desviar a atenção do público-alvo

Por Herbert Lins - terça-feira, 28/01/2025 - 12h02

Conteúdo compartilhado 195 vezes

Prof. Herbert Lins – DRT 1143
28/01/25 – terça-feira

CARO LEITOR, o Marketing tem diversos ramos, dentre eles o Marketing Político, que se subdivide em Marketing Eleitoral, Marketing Partidário e Marketing Institucional. Resumidamente, o Marketing Político é voltado para trabalhar a imagem do mandatário junto ao público-alvo, visando permanecer ou ampliar a sua atuação nos espaços de poder. O Marketing Eleitoral é aplicado durante a pré-campanha e a campanha eleitoral para construir o candidato e a candidatura, por sua vez, para fazer dele um vencedor. O Marketing Partidário trabalha a organização, a imagem e a comunicação dos partidos junto ao público-alvo para atrair filiados, simpatizantes e eleitores. O Marketing Institucional é uma estratégia de comunicação que visa divulgar as ações do governo e construir uma imagem positiva da governança e do governante junto ao público-alvo. Esse último possui várias estratégias para trabalhar, descortinando ou criando cortinas de fumaça para desviar a atenção do contribuinte para os fins que deseja atingir. Neste caso, o Marketing Institucional trabalha com a contra informação para formar opinião-pública positiva e de aprovação.

Desviar

A contrainformação visa impedir, dificultar ou neutralizar a percepção da informação verdadeira, criando informações com respostas ao divulgar medidas governamentais populistas para desviar a atenção do público-alvo de determinado tema.

Murowaniecki I

O especialista em Inteligência Estratégica Jacinto Murowaniecki, no portal eletrônico “A Contrainteligência no Senado Federal”, diz que “a contrainformação é uma contraposição à informação através da elaboração de respostas, e o que é chamado de contrainformação pelas fontes teóricas é na verdade ação de contrainteligência.”

Murowaniecki II

Murowaniecki, que é especialista em Inteligência Estratégica, alerta para que não se confunda contrainformação com desinformação, o que é uma clara divergência para com a primeira definição.

Contrainteligência

A respeito do significado de desinformação, o especialista em Inteligência Estratégica Jacinto Murowaniecki apresenta uma página virtual nominada “Desinformação – O Às na Manga da Improbidade Administrativa” com exemplos práticos do uso dessa atividade, a que o especialista denomina uma das ferramentas mais eficientes utilizadas pela contrainteligência.

Rejeição I

A rejeição ao presidente Lula e ao PT cresce com erros e manipulação do Marketing Institucional. O governo e aliados não conseguem descontruir as guerras de narrativas e de fake news promovidas pela oposição.

Rejeição II

Após a decisão de fiscalizar o Pix, veio a data da validade dos alimentos – inclusive, adotar o padrão dos EUA por sugestão dos próprios donos de supermercados, e a mais recente, a deportação de brasileiros que estavam vivendo ilegalmente nos EUA, só fez aumentar a rejeição ao presidente Lula (PT).

Pesquisa

Pesquisa Genial/Quaest divulgada ontem (27) mostra queda na aprovação do governo do presidente Lula (PT) em todas as regiões do País. Somente no Nordeste, o petista ainda consegue manter a aprovação mais alta que a desaprovação em relação às outras regiões. Porém, um dado chama a atenção, aprovação no Nordeste apresentou números com viés de baixa.

Bobo

O livro de Osmar Bria “A campanha na palma da mão – como vencer a eleição utilizando a sua rede de relacionamento” ensina que o povo já não é mais bobo como antigamente. O celular com acesso às redes sociais mudou o jeito de fazer a comunicação política. Nesses casos e em outros, o marketing institucional do Palácio do Planalto desdenhou da opinião pública, repito, que já não é tão boba ou desinformada.

Defendem

Lideranças do PL em Rondônia defendem candidatura própria ao Palácio Rio Madeira como forma de evitar o erro estratégico de não lançar candidato a prefeito em Porto Velho. Dentro da legenda bolsonarista, o nome que mais cresce é do senador Marcos Rogério (PL).

Cresce

Por que o nome do senador Marcos Rogério (PL) cresce para disputar o governo entre os eleitores conservadores em Rondônia? Porque ele se manteve fiel às pautas conservadoras, destacou-se na mídia nacional e elegeu uma quantidade expressiva de vereadores, vice-prefeitos e vereadores no território político rondoniense.

Amir

O nome mais cotado para assumir a presidência do MDB de Rondônia nos próximos dias, caso o deputado federal Lúcio Mosquini deixe a legenda, é o ex-senador Amir Lando. Esse último já foi deputado estadual, deputado federal e, como senador, relator do processo de cassação do ex-presidente Fernando Collor de Mello.

Lembrar

É preciso lembrar que a ex-candidata a prefeita Mariana Carvalho (União Brasil) foi prejudicada porque o ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB) não conseguiu implantar o piso salarial dos professores, da enfermagem e colocou os garis no quadro de cargos em extinção da Prefeitura de Porto Velho.  

Porrete

Quem tirou vantagem na campanha eleitoral com esses servidores municipais descontentes com a gestão do prefeito Hildon Chaves (PSDB) foi o prefeito Léo Moraes (Podemos). Neste caso, ele foi eleito com apoio de três classes de servidores públicos municipais: Educação, Saúde e Limpeza Pública – Garis. Entretanto, o prefeito Léo já desceu o porrete nas duas últimas classes respectivamente.

Milhões I

No caso da Limpeza Pública, com a chegada da empresa M Construções e Serviços LTDA, contratada por adesão de ata no valor de R$ 33.5 milhões de reais, destinada a realizar a limpeza urbana no município por apenas um ano, os garis deverão sofrer congelamento de salários e perder o poder de compra.

Milhões II

Falando em milhões, o leitor da coluna chamou a atenção do valor milionário do contrato de terceirização da limpeza pública da Prefeitura de Porto Velho com a M Construções e Serviços LTDA. Ele ainda foi enfático ao dizer que a prefeitura tem os equipamentos para a limpeza de ruas, das galerias pluviais, córregos, canais e igarapés. Neste caso, o que será feito dos equipamentos, inclusive dos “caminhões tatus”?

Leitor I

O leitor da coluna demonstrou a sua indignação com o contrato milionário por apenas um ano entre a Prefeitura de Porto Velho e a M Construções e Serviços LTDA no valor de R$ 33.5 milhões de reais para realizar a limpeza urbana. Daí ele pergunta: a Câmara Municipal, o Ministério Público e o Tribunal de Contas não vão se pronunciar?

Leitor II

Já outro leitor da coluna foi mais longe na opinião em relação ao contrato milionário por apenas um ano entre a Prefeitura de Porto Velho e a M Construções e Serviços LTDA no valor de R$ 33.5 milhões de reais para realizar a limpeza urbana. Ele defende que a Câmara Municipal de Porto Velho e órgãos de fiscalização e controle cancelem e determinem a nulidade do contrato de terceirização da limpeza urbana.

Saúde I

O prefeito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), assinou na noite de ontem (27) um decreto de Estado de Emergência na saúde municipal como contra informação para desviar as atenções para o contrato milionário da limpeza urbana. Por sua vez, o referido decreto abre caminho para a entrada das Organizações Sociais de Saúde (OSS) na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) na capital.

Saúde II

O ex-vereador e médico Jaime Gazola assumiu a secretaria municipal de Saúde – SEMUSA, de Porto Velho, a convite do prefeito Léo Moraes (Podemos) e, ambos com a promessa de implantar o piso nacional da enfermagem e a retirada do ponto eletrônico, bem como melhorar o atendimento em saúde no município.

Cartilha

O secretário da SEMUSA, médico Jaime Gazola, formou quase toda sua equipe com ex-integrantes da equipe do ex-secretário de Saúde e hoje, deputado federal, Fernando Máximo. Como todos sabem, Máximo defende a terceirização da saúde. Neste caso, a cartilha de Gazola deverá abraçar a terceirização como sugestão de Máximo, assim como ele aconselhou para o prefeito de Vilhena, Flori Cordeiro (Podemos).

Estratégia

Com a possibilidade aberta para a chegada das Organizações Sociais de Saúde (OSS) na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) na capital, a segunda categoria a levar um porrete pela gestão do Prédio do Relógio é da saúde. Contudo, o decreto de “Estado de Emergência da Saúde de Porto Velho” pode ser visto como uma estratégia de narrativa do caos para acelerar a implantação das OSS sem passar pelo devido debate público.

Vídeo

O vereador Nilton Souza (PSDB) gravou um vídeo na Escola Municipal Waldih Darwich Zacarias, no bairro Três Marias, denunciando a precariedade das instalações físicas para iniciar o ano letivo.

Informou

A coluna consultou a ex-secretária municipal de Educação, Glaucia Negreiros, sobre a referida escola. A mesma informou que deixei a reforma e ampliação da Escola Municipal Waldih Darwich Zacarias, licitada e com ordem de serviço pronta, além do processo de locação aberto para que os alunos iniciem o ano letivo em outro prédio.

Negreiros

Falando em Negreiros, o vereador e presidente da Câmara Municipal de Porto Velho, está de merecidas férias com a família no Nordeste. Ele desembarca na madrugada de manhã na nossa capital. O mesmo não foi notificado e nem consultado pelo prefeito Léo Moraes (Podemos) em relação ao decreto de “Estado de Emergência da Saúde de Porto Velho”.

Escudeiro

O ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB) elegeu os 23 vereadores para a Câmara Municipal de Porto Velho. Inclusive, a grande maioria conviveu na sua administração, porém, nenhum parlamentar tem defendido Hildon das narrativas de desconstrução da sua imagem promovida pelo prefeito Léo Moraes (Podemos), nem mesmo o vereador Devanildo Santana, o seu fiel escudeiro.

Sério

Falando sério, a desinformação é bastante evidente quando praticada por amadores, precisando de um acobertamento acessório que varia da cumplicidade à conivência. Quando feita por profissionais especializados, pode ser impossível do público-alvo identificá-la.

AUTOR: HERBERT LINS





COMENTÁRIOS: