Funcionário afirma ter sido pressionado a seguir pautas sindicais e ameaçado pela parlamentar
Porto Velho, RO – Segundo o site Rondônia Dinâmica, um servidor público vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (SEMASF) formalizou uma denúncia contra a vereadora Ellis Regina Batista Leal Oliveira, do União Brasil, registrando um boletim de ocorrência na 3ª Delegacia de Polícia Civil de Porto Velho. O funcionário, que atua como gerente de acolhimento institucional, relatou ter sido alvo de intimidações e assédio moral por parte da parlamentar durante uma reunião realizada dentro da repartição pública.
Conforme os registros policiais, o encontro ocorreu sem aviso prévio e a portas fechadas, sendo convocado diretamente por Ellis Regina, o que, segundo o servidor, não seguiria os protocolos habituais da administração municipal. Durante a reunião, a vereadora teria pressionado o funcionário para modificar sua conduta profissional a fim de atender a pautas sindicais. Além disso, mencionou ter recebido denúncias contra ele, acusando-o de assédio moral sem apresentar qualquer evidência concreta.
O servidor alegou que se sentiu ameaçado pela postura da parlamentar, que teria deixado claro que usaria sua influência para prejudicá-lo caso não seguisse suas exigências. O boletim de ocorrência também aponta que Ellis Regina teria manifestado preocupação com possíveis exonerações de seus aliados políticos e indicado que poderia intervir nas decisões administrativas da SEMASF para evitar essas mudanças.
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Outras duas servidoras da secretaria registraram boletins de ocorrência relatando episódios semelhantes. Elas afirmaram ter sido vítimas de intimidações e constrangimentos por parte da vereadora, que, segundo os relatos, teria conduzido a reunião em tom de retaliação contra aqueles que não seguissem suas diretrizes sindicais. As funcionárias também disseram que Ellis Regina ordenou que alguns servidores deixassem a reunião, impedindo-os de acompanhar as discussões, e que chegou a dizer a uma delas para “calar a boca”.
Diante das acusações, os servidores solicitaram que as autoridades policiais tomem as medidas cabíveis, mencionando que episódios desse tipo vêm causando impactos psicológicos nos trabalhadores da pasta. A Polícia Civil de Rondônia analisará os fatos para definir eventuais providências.
O espaço segue aberto para manifestações.
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AUTOR: INFORMA RONDÔNIA