CONGRESSO
Confúcio Moura defende tecnologia na gestão pública para um futuro com ‘menos gente, menos concursos públicos e menos gasto’

Senador argumenta que digitalização pode modernizar serviços, reduzir custos e otimizar força de trabalho

Por Informa Rondônia - quarta-feira, 26/02/2025 - 11h15

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Porto Velho, RO – O senador Confúcio Moura (MDB-RO) defendeu que prefeitos e governadores adotem tecnologias para modernizar a administração pública, reduzindo custos e tornando os serviços mais acessíveis à população. Segundo ele, a digitalização e automação de processos permitirão um modelo de gestão mais eficiente, sem necessidade de ampliação do quadro de servidores. “Com a tecnologia cada dia mais avançada, precisaremos de menos gente, menos concursos públicos e menos gasto com pessoal”, afirmou.

Confúcio ressaltou que muitas prefeituras enfrentam dificuldades para cumprir os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, que restringe despesas com pessoal. Para ele, a solução está na implementação de cidades inteligentes, que utilizam ferramentas tecnológicas para otimizar o funcionamento da administração. “A adoção de soluções tecnológicas moderniza os serviços públicos, aumentando a eficiência e a qualidade do atendimento à população”, pontuou.

O senador citou como exemplo a digitalização de arquivos físicos, que atualmente dependem de servidores experientes para serem localizados. Segundo ele, a informatização desse acervo evitaria a perda de documentos e garantiria um acesso mais rápido às informações. “Daqui a pouco vêm os robôs dentro das prefeituras para acabar com os arquivos antigos”, disse.

Confúcio também destacou que os serviços públicos devem ser disponibilizados via celular, facilitando o acesso da população a processos administrativos e atendimentos. Ele argumenta que a digitalização pode beneficiar áreas como saúde e educação, permitindo a assinatura eletrônica de documentos e a execução remota de atividades.

O parlamentar reconheceu que algumas administrações já investem em tecnologia, mas reforçou que há espaço para avanços. “Muita gente já faz, mas ainda precisa avançar muito”, concluiu.

AUTOR: INFORMA RONDÔNIA





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