Deputado relata mudanças no cenário político e analisa futuro eleitoral
Por Informa Rondônia - terça-feira, 11/03/2025 - 16h40
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Porto Velho, RO – O deputado federal Fernando Máximo revelou detalhes sobre sua saída da corrida eleitoral para a Prefeitura de Porto Velho durante entrevista ao podcast Resenha Política. Ele afirmou que, apesar de liderar pesquisas internas do União Brasil e ter recebido sinalizações favoráveis da legenda, sua candidatura foi inviabilizada por articulações políticas que o excluíram do processo.
Segundo Máximo, a direção nacional do partido indicou, em julho de 2023, que ele era o nome mais forte dentro da sigla para disputar a prefeitura. Inicialmente, ele hesitou em aceitar a possível candidatura para evitar atritos internos, mas, após perceber o apoio popular e o respaldo da legenda, começou a se preparar para a campanha. No jantar de fim de ano do partido, em dezembro de 2023, recebeu nova confirmação de que teria a legenda para concorrer.
No entanto, nos primeiros meses de 2024, os sinais de apoio começaram a diminuir. Reuniões entre dirigentes estaduais e nacionais do União Brasil resultaram no distanciamento entre o partido e Máximo. No último dia da janela partidária, a legenda filiou outra candidata, o que impossibilitou sua candidatura. O deputado atribuiu sua exclusão a acordos internos do partido que não o incluíram.
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Máximo também revelou que recebeu convites de outras siglas, como o PL, para se lançar na disputa municipal. Segundo ele, Valdemar Costa Neto ofereceu apoio estrutural, além do respaldo de Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro. No entanto, ele optou por permanecer no União Brasil, citando fidelidade partidária. Sobre seu futuro político, indicou que poderá disputar uma vaga ao Senado em 2026, mas evitou confirmar a intenção.
Durante a entrevista, o parlamentar foi questionado sobre sua gestão como secretário de Saúde e abordou temas como o Hospital João Paulo II e o Hospital Heuro. Ele afirmou que a pandemia atrasou o cronograma das obras e que o projeto do Heuro já estava em estágio avançado quando deixou o cargo. Também criticou a falta de diálogo entre o governo estadual e a prefeitura, o que, segundo ele, levou à paralisação da construção.
Sobre investigações relacionadas à compra de testes rápidos de Covid-19 pela Secretaria de Saúde, Máximo negou qualquer envolvimento. Ele declarou que não é indiciado ou investigado e que seu nome não consta no inquérito da Polícia Federal.
Por fim, o deputado reafirmou seu compromisso com o mandato e não descartou novas disputas eleitorais. Ao encerrar a entrevista, afirmou que “não foge de desafios”.
AUTOR: INFORMA RONDÔNIA