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FALANDO SÉRIO
Alex Redano de olho em 2026; Léo Moraes cumpre promessa; e Bagattoli é alvo de críticas

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A liberdade artística e de expressão no país é tolhida com a condenação do humorista Léo Lins.

Por Herbert Lins - quarta-feira, 04/06/2025 - 15h41

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CARO LEITOR, durante a cerimônia de posse das ministras Anielle Franco (Igualdade Racial) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas), o presidente Lula (PT) sancionou a Lei 14.533/2023, que equipara a injúria racial ao crime de racismo. Por sua vez, a referida lei alterou dispositivos do Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848/1940) para ampliar penas em casos de manifestações consideradas discriminatórias – inclusive aquelas com caráter humorístico. Tal “Lei antipiadas” condenou o humorista Léo Lins – humor negro – a oito anos e três meses de prisão, multa equivalente a 1.170 salários mínimos – em valores da época da gravação, e indenização de R$ 303,6 mil por danos morais coletivos. Ainda cabem recursos. A condenação de Léo Lins divide opiniões da classe artística, juristas, políticos e de jornalistas. Contudo, na minha opinião – inclusive fico sujeito a receber um processo, a liberdade artística e de expressão no país são tolhidas com a condenação do humorista Léo Lins.

Vídeo

Em 2022, um vídeo no canal do humorista Léo Lins no Youtube mostra o comediante fazendo piadas que foram consideradas declarações “ofensivas” a negros, idosos, obesos, pessoas com HIV, homossexuais, indígenas, nordestinos, evangélicos, judeus e pessoas com deficiência.

Condenou

Esse vídeo acumulou 3 milhões de visualizações e ficou no ar no Youtube até agosto de 2023, quando foi retirado do ar por decisão judicial. A decisão do magistrado que condenou o humorista Léo Lins atendeu a um pedido do Ministério Público Federal (MPF), que entrou com uma ação contra o humorista em 2023.

Condenação

A condenação do humorista Léo Lins dominou o debate nas últimas 24 horas nas redes sociais. Para alguns, ele foi condenado por “fazer piadas de humor negro”. Para outros, por um conjunto de falas discriminatórias contra pessoas com deficiência, indígenas, negros, gays, judeus e nordestinos.

Criticavam

Imagine essa “Lei antipiadas” em vigor na Idade Média na Europa, todos os humoristas seriam presos e condenados à forca por conta de suas piadas que criticavam os reis absolutistas. Entretanto, os reis foram mais tolerantes.

Punir

A Lei 14.533/2023 – conhecida como a “Lei antipiadas” – é uma daquelas leis mal elaboradas e baseadas em apelos emocionais. Em face disso, acabam servindo para censurar e punir quem pensa ou fala diferente.

Desprezo

A decisão de condenar o humorista Léo Lins reflete exageros dos tempos atuais e o desprezo à liberdade artística, da crítica, da provocação, de gerar desconforto, de opinião e de expressão. A decisão condena a piada e o riso.

Sofri

Particularmente, sempre sofri bullying e piadas nas escolas e na universidade em que estudei na Paraíba por ser gordinho. Depois, quando fui preso na Operação Apocalipse – piadas pesadas e humilhantes. Como eu entrava na brincadeira, deixei a escola sem apelido e, até hoje, mesmo com os estragos emocionais causados pela Apocalipse, não me incomodam as piadas.  

Bagattoli

Na manhã de ontem (3), o senador Jaime Bagattoli (PL) se envolveu num “bate-boca” ao visitar a Câmara Municipal de Vilhena. Segundo testemunhas, teve dedo na cara e só não evoluiu para vias de fato porque houve intervenção dos presentes.

Motivo

O motivo do bate-boca e troca de insultos entre o senador Jaime Bagattoli (PL) e o vereador Roberto Moraes (Podemos), conhecido como “Nego”, se deu devido à cobrança enfática da falta de peritos na agência do INSS na cidade de Vilhena.

Inércia

A visita do senador Jaime Bagattoli (PL) à Câmara Municipal de Vilhena teria sido motivada pelas críticas de alguns vereadores quanto à inércia do parlamentar em relação à falta de peritos na agência local do INSS. Um problema que se arrasta há muito tempo e aflige milhares de segurados do Cone Sul do estado.

Disputar

De olho em 2026, o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Alex Redano, tirou o pé do chão e passou a visitar com mais frequência suas bases eleitorais, inclusive ampliou suas visitas a outras regiões do estado que não é bastante conhecido. Será que Redano pretende mesmo disputar um cargo majoritário nas eleições de 2026?

Amplia

Falando em ampliou, o deputado estadual Alan Queiroz (Podemos) amplia suas bases eleitorais no interior. Em Seringueiras, Alan pediu ao DER que execute, em parceria com a Prefeitura Municipal, o patrolamento de linhas e cascalhamento no intuito de melhorar a trafegabilidade dos produtores rurais.

Tacada

O prefeito Léo Moraes (Podemos), numa tacada só, conseguiu aprovar por unanimidade na Câmara Municipal de Vereadores, a implementação do Plano de Cargos e Carreira dos servidores da Educação e dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) em Porto Velho.

Piso

A aprovação do Piso Nacional da Educação é uma medida que vem sendo aguardada há muitos anos pelos professores de Porto Velho. Já o PCCR contemplou o Piso Salarial dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) no âmbito do Município de Porto Velho.

Promessa

O piso dos Professores e dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) de Porto Velho foi uma promessa de campanha do prefeito Léo Moraes (Podemos). Contudo, o aumento salarial não extrapola a responsabilidade da gestão fiscal da administração do prefeito Léo frente ao Prédio do Relógio.

Críticas

Eufórico, visivelmente, durante a sessão na Câmara Municipal de Porto Velho para votar o piso dos professores, dos ACS e dos ACE, o prefeito Léo Moraes (Podemos), empolgado pela enorme plateia presente, disparou críticas à gestão do ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB) e setores da imprensa.

Chamou

Sobre a gestão do ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB), o prefeito Léo Moraes (Podemos) chamou de “gestão maquiada e sem projetos”. Sobre a imprensa, Léo falou que ex-comissionados na prefeitura, hoje proprietários de portais eletrônicos de notícias, ficam a toda hora criando fake news para desestabilizar sua administração.

Ellis

A vereadora Ellis Regina (União Brasil), representante do SINDPROF e dos servidores municipais de Porto Velho, comemorou a aprovação do Piso Nacional dos Professores e dos servidores da Educação e dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE).

Sofia

A vereadora Sofia Andrade (PL) encampou a defesa por melhorias do Parque Circuito, localizado na Zona Norte da nossa capital. O parque carece de investimentos no tocante a uma pista de caminhada com pavimentação asfáltica, praças de exercícios físicos e de alimentação, passarelas para realizar trilhas no bosque, iluminação, quadras de vôlei e basquete, campo de futebol society etc.

Paroca

O vereador Zé Paroca (Avante) faz visitas diariamente aos bairros da capital, bem como aos equipamentos comunitários. Na tarde de ontem (03), ele visitou a divisa dos bairros Jardim Santana e Mariana para ouvir as demandas da população local em relação à limpeza, iluminação e trafegabilidade.

Sério

Falando sério, a piada chama atenção para problemas, fatos e fenômenos manifestados nas relações e no convívio em sociedade. Além de criticar o Estado, autoridades e instituições, bem como “zoar” com celebridades e fatos corriqueiros. É um absurdo a condenação do humorista Léo Lins por contar piadas de humor negro. Amanhã, será qualquer um de nós condenado por contar uma piada.

AUTOR: HERBERT LINS





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