MEIO AMBIENTE

Vereadora bolsonarista ataca Confúcio em Plenário: “esquerdista não se cria mais em Rondônia”

Sofia Andrade acusa senador de prejudicar produtores ao decretar áreas de preservação sem ouvir população e promete seguir ao lado de manifestantes por liberdade econômica no campo

Por Informa Rondônia - quarta-feira, 11/06/2025 - 15h30

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Porto Velho, RO – Em sessão da Câmara Municipal, a vereadora Sofia Andrade (PL), conhecida por seu alinhamento com o bolsonarismo, criticou com veemência a criação de 11 reservas ambientais instituídas durante a gestão do ex-governador Confúcio Moura (MDB). Para ela, tais áreas representam um obstáculo ao desenvolvimento econômico e afetam diretamente famílias que dependem da agricultura e pecuária na região.

Sofia questionou o fato de os decretos terem sido assinados “sem audiências públicas, sem consulta ao povo local e sem avaliação socioeconômica prévia”, destacando: “Como é possível que um tema tão crucial para o progresso do nosso estado tenha sido decidido apenas por decreto?”. Segundo a vereadora, as áreas em questão já contavam com atividades produtivas antes de se tornarem reservas. “Já tinham produtores trabalhando, criando suas vidas, preservando”, afirmou.

Em tom contundente, ela também atacou o ex-governador, dizendo que “é dentro de Rondônia que o esquerdista não se cria mais na política”. Afirmou ainda que a “agenda ambientalista” promovida por Moura prejudica o processo de crescimento regional: “Ele veio perguntar nas redes sociais o que o presidente Bolsonaro fez por Rondônia. Eu digo: não roubou!”, alfinetou, referindo-se ao ex-mandatário.

Ainda conforme Sofia, as restrições impostas pelas reservas provocam consequências graves: “Tem produtores que não conseguem vender ou transportar seus animais por não terem como emitir GTA, nem estradas em condições, por causa dessas áreas”, reclamou.

A parlamentar reafirmou seu apoio a uma manifestação pacífica realizada no acesso à cidade de Cujubim, organizada por moradores e produtores prejudicados. O objetivo, segundo ela, é revogar os decretos e restaurar a liberdade econômica no campo.

“É preciso permitir que o povo explore suas riquezas naturais visando o desenvolvimento. A Europa vem aqui, explora o que é nosso, e o próprio povo brasileiro fica impedido de fazer o mesmo”, criticou, acusando interferência ideológica na administração das áreas produtivas.

Encerrando sua fala, Sofia Andrade assegurou que continuará a apoiar mobilizações contra decisões governamentais que, em sua visão, ignoram as demandas do setor rural e barram o avanço econômico de Rondônia: “Hoje estou ao lado desses trabalhadores que reivindicam desenvolvimento e liberdade econômica”, concluiu.