FALANDO SÉRIO

Haddad “janta” Nikolas na Câmara; Sérgio Gonçalves está convicto; e Marcelo denuncia complô

Presidente Lula faz discurso populista e joga pobre contra rico

CARO LEITOR, ontem (12), em discurso em Mariana – MG, o presidente Lula (PT) recorreu ao “determinismo” quando disparou: “há uma sina desgraçada neste país de que pobre tem que nascer pobre e morrer pobre.” Lula também recorreu ao maniqueísmo por meio dos seguintes argumentos: “pobre é gasto, com rico é investimento”. Lula foi mais longe no seu discurso ao afirmar: “aí você vê os empresários brigando, os banqueiros dizendo ‘o governo está gastando demais, esse governo dá Bolsa Família demais, dá benefício previdenciário demais, dá Pé de Meia, esse governo gasta muito com pobre e por aí afora’.” Daí Lula (PT) pergunta: “Vocês sabem quanto nós gastamos com os ricos? Vocês sabem quantos bilhões a gente dá de isenção para os ricos desse país que pagam imposto? R$ 800 bilhões. É três, quatro vezes o Bolsa Família. Agora, o que a gente dá para eles são investimentos, e o que a gente dá para os pobres é gasto.” Resumindo: O discurso do presidente Lula (PT) é populista visando a reeleição nas eleições de 2026. O discurso do pobre contra o rico é um princípio básico do populismo.

Preferência

O presidente Lula (PT) disse ainda que “governa para todos os brasileiros, mas tem preferência, obrigação moral, ética e política de administrar para o povo que mais precisa, que é o pobre, o trabalhador e a classe média.”

Prometeu

Na campanha eleitoral, o presidente Lula (PT) prometeu “abrasileirar” a Petrobras, rever a reforma trabalhista, previdenciária e a privatização da Eletrobras e da Distribuidora da Petrobras. Reduzir as taxas de juros e outras. Nada foi feito até agora.  

Enfrentando

Por que o presidente Lula (PT) faz duras críticas aos ricos e ao mercado financeiro? Porque está desconfortável com a falta de apoio político que vem enfrentando no Congresso Nacional, sobretudo pela política fiscal de seu governo.

Gastando

O governo do presidente Lula (PT) segue gastando mais do que arrecada. Tal irresponsabilidade fiscal atinge a classe média e o pobre que depende do emprego, salário e tem preocupação com a inflação para viver.

Prejudica

A irresponsabilidade fiscal do governo Lula III prejudica quem ganha menos porque aumenta as taxas de juros, o preço dos serviços e dos alimentos. Ou seja, o custo de vida.

Sacrifícios

Os Poderes Executivos, Legislativos e Judiciário precisam fazer sacrifícios para manter o equilíbrio fiscal. Do contrário, o país pode mergulhar num colapso das contas públicas.

IOF

Continua a quebra de braço entre a equipe econômica do governo do presidente Lula (PT-SP) e o Congresso Nacional em relação ao IOF, mesmo com semanas de negociações. O Congresso continua resistente às mudanças propostas pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT-SP).

Jantou

Falando em Haddad (PT-SP), ele jantou o menino Nikolas Ferreira (PL-MG) na Câmara dos Deputados. Haddad ainda expôs o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) se referindo ao calote dos precatórios, do ICMS nas contas dos governos estaduais, venda da Distribuidora BR e distribuição de dividendos da Petrobrás.

Renunciar

Segundo o colunista Cícero Moura – Blog Espaço Aberto, o vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil) pode renunciar para concorrer ao cargo de deputado federal nas eleições de 2026. Abrindo vaga para o presidente da Assembleia Legislativa, Alex Redano (Republicanos), concorrer ao Governo de Rondônia.

Convicto

O vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil), ganhando ou perdendo, está convicto de que será candidato a governador nas próximas eleições. Portanto, o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) precisa ser resiliente e reconfigurar as estratégias eleitorais para 2026.

Júnior

Sexta-feira (13) com live e coletiva à imprensa com o ex-secretário-chefe da Casa Civil Júnior Gonçalves. As expectativas e especulações são enormes em relação ao que será dito por Júnior em resposta ao linchamento público sofrido nas últimas semanas.

Bruxa  

A bruxa está solta nos espaços de poder e de tomada de decisões em Rondônia. O deputado estadual Marcelo Cruz (PRTB) protocolou denúncia formal junto ao Ministério Público do Estado relatando uma série de episódios que, segundo ele, configuram ameaça à sua integridade física, perseguição política e uso indevido da estrutura do Estado para fins não republicanos.

Envolve

O deputado estadual Marcelo Cruz (PRTB), que ocupou recentemente a presidência da Assembleia Legislativa, endereçou a denúncia ao Procurador-Geral do MP e classifica os fatos como “gravíssimos e alarmantes”. A denúncia envolve um delegado da Polícia Civil e o deputado estadual Ribeiro do Sinpol (PRD).

Operação

Na denúncia, o deputado estadual Marcelo Cruz (PRTB) diz que o deputado estadual Ribeiro do Sinpol (PRD), que é policial civil de carreira, o informa sobre uma suposta operação policial que estaria pronta para ser executada contra Marcelo Cruz no dia 5 de junho, mas que teria sido suspensa por razões não esclarecidas.

Traição

No documento, relata que a suposta operação contra o deputado estadual Marcelo Cruz (PRTB), teria ligação com acusações internas de “traição institucional” entre membros da Casa Civil. Daí eu pergunto: Rondônia será palco de mais operação para assassinar reputações, a exemplo da Operação Apocalipse e Pau Oco?

Ribeiro

O deputado estadual Ribeiro do Sinpol (PRD) em conversa com a coluna disse que não vai responder as acusações do deputado estadual Marcelo Cruz (PRTB), seu colega de legislatura na Assembleia Legislativa de Rondônia – Ale-RO. Toda vez que for convocado pelo Ministério Público para prestar esclarecimento, se fará presente.

Requalificação

O prefeito Léo Moraes (Podemos) partiu para requalificar o trecho da Avenida Calama que liga o bairro Planalto ao conjunto habitacional Cristal da Calama. Léo revelou nas redes sociais a fragilidade do revestimento no tocante à base, sub-base, subleito e do revestimento asfáltico da referida avenida pavimentada na gestão do ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB).

Breno

O vereador Dr. Breno Mendes (Avante), como líder do prefeito Léo Moraes (Podemos), tem um perfil combativo e sem meias palavras, ou seja, não tem arrodeio.  Breno é pragmático e não gosta de enrolação, é do tipo que trata e cumpri. Quem não está acostumado com esse tipo de líder na política, dispara críticas ácidas sem fundamento à sua atuação como líder do prefeito.

Sério

Falando sério, a frágil democracia brasileira, ainda contaminada por sequelas do autoritarismo – condiciona, na origem, os pecados dos políticos. Daí a imprensa demoniza a política e a democracia porque se restringe a uma crítica “moral” do sistema e se mostra incapaz de fazer uma crítica “técnica e propositiva” das instituições e da classe política.