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FALANDO SÉRIO
PF tem que intervir em Rondônia; ALE/RO deve assegurar governabilidade; e Rocha precisa responder

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O mundo precisa de líderes mundiais lúcidos que se importa com a paz e promovam o fim dos conflitos

Por Herbert Lins - segunda-feira, 16/06/2025 - 11h46

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CARO LEITOR, no curso de Geografia, estudamos geopolíticas e dentre seus ramos; Estado-nação; poder; fronteiras; conflitos diplomáticos, políticos e econômicos; territórios e ordenamento territorial; organizações internacionais e relações internacionais e comerciais. Abrimos a semana convidando o leitor a uma profunda reflexão: não é só Gaza, Israel, Irã, Rússia e Ucrânia que estão mergulhados num conflito sangrento, mas o Sudão enfrenta uma guerra civil entre o Exército e forças paramilitares. Calcula-se mais de 50 mil mortes no Sudão, com civis queimados vivos, hospitais atacados e vilarejos apagados do mapa. A Síria passa por uma guerra esquecida, mas ainda ativa por conta das bombas químicas desde 2011. Calcula-se em 400 mil mortes vítimas dessa guerra silenciosa. Já o conflito entre Rússia e Ucrânia, desde 2022, já resulta em mais de 500 mil mortes e feridos devido aos bombardeios diários. Diante desses números, faz-se necessário ter empatia com o sofrimento humano sem apego à ideologia política e religiosa. Em face disso, o mundo precisa de líderes mundiais lúcidos que se importam com a paz e promovam o fim dos conflitos.

Nuclear

O primeiro reator nuclear iraniano, inteiramente construído pelos EUA, começou a operar em 1967, com urânio medianamente enriquecido a cerca de 20%. Posteriormente, o país firmou um acordo para que os EUA construíssem mais 23 usinas nucleares até 2000.

Domínio

Na década de 1970, Alemanha e França também participara do programa nuclear do Irã com a construção de centrais nucleares. Em seguida, os EUA ofereceram o domínio de todo o ciclo nuclear e a fabricação de plutônio, material com o qual se pode construir uma bomba atômica.

Ameaça

Israel considera o programa nuclear do Irã como sendo a maior ameaça à sua segurança. Em face disso, motivou os ataques da quinta-feira (12) contra o Irã, atingindo parte de sua infraestrutura nuclear e de mísseis. Além disso, decapitando por via terrestre – espiões israelenses – a cúpula da liderança militar e científica do Irã.

Revidou

Na sexta-feira (13), o Irã revidou Israel com o lançamento de dezenas de mísseis balísticos. Por sua vez, o sistema de defesa aéreo israelense falhou na interceptação dos mísseis lançados pelo Irã.

Fechado

Com espaço aéreo fechado e novos revides do Irã a Israel, esse último estendeu o estado de emergência até o dia 30 de junho e complica o retorno do governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) e da comitiva rondoniense que foram participar do evento MuniWorld 2025.

Comitiva

Na comitiva do governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) que participou do MuniWorld 2025 em Israel, estão Augusto Leonel de Souza Marques – secretário de Integração; Valdemir Carlos de Góes – secretário-chefe da Casa Militar; Maricleide Lima da Fonseca – chefe de Agenda do Governador; Rute Carvalho Silva Pedrosa – chefe de Gabinete do Governador; Renan Fernandes Barreto – chefe de Mídias do Governador.

Emergência

O estado de emergência em Israel impossibilita qualquer tentativa de retirada segura de autoridades brasileiras por deslocamento terrestre ou aéreo por ser considerado de alto risco. Neste caso, além do governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) e demais participantes de sua comitiva, outras autoridades brasileiras não conseguem deixar o país.

Vacância

O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Alex Redano (Republicanos), deverá pautar na sessão plenária de amanhã (17), a discussão sobre a vacância do cargo de governador, isso porque o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) encontra-se fora do Brasil, ou seja, abrigado em um bunker em Israel.

Afastamento

A Constituição do estado de Rondônia é bastante clara quando diz que o governador pode afastar-se de suas funções por até 15 dias sem a necessidade de aprovação da Assembleia Legislativa de Rondônia. Para ausências que ultrapassem este período, é necessário obter o consentimento dos deputados estaduais.

Decisão

Como o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) está em Tel Aviv, a segunda maior cidade de Israel, alvo de bombardeio de mísseis pelo Irã, por conta disso, o espaço aéreo está fechado e o deslocamento terrestre bloqueado, a estadia de Rocha deverá ser prolongada fora do Brasil, por sua vez, de Rondônia. Neste caso, levanta-se a necessidade de uma decisão legislativa para assegurar a continuidade da governabilidade e governança no âmbito estadual.

Sucessão

Com o governador Coronel Marcos Rocha ausente de Rondônia, o vice-governador Sérgio Gonçalves, ambos do União Brasil, segundo a legislação em vigor, está na linha de frente da sucessão estadual e deverá assumir o exercício da função interinamente. Esta situação coloca a Assembleia Legislativa de Rondônia em uma posição crítica para garantir a governabilidade e governança com a ausência do governador.

Dicisão

A sessão plenária de amanhã na Assembleia Legislativa de Rondônia, caso discuta amanhã a possível necessidade de formalizar a vacância do cargo de governador mediante ausência do Coronel Marcos Rocha (União Brasil). Tal decisão dos deputados estaduais será de grande relevância para garantir a estabilidade política e administrativa do estado de Rondônia. Contudo, também servirá para demonstrar a capacidade de articulação e diálogo do secretário-chefe da Casa Civil, Elias Rezende.

Vídeo

O governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) gravou alguns vídeos diretamente de um bunker na cidade de Tel Aviv em Israel tranquilizando os rondonienses em relação a sua integridade física. Os vídeos estão disponíveis nas suas redes sociais, por sua vez, não respondeu às críticas ácidas que recebeu do ex-secretário-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, na coletiva imprensa concedida na úlitma sexta-feira (13).

Patrimônio

Os bastidores do poder foram nucleares em Rondônia na semana passada. Diversos jornais eletrônicos noticiaram que o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, teria deixado o governo com patrimônio estimado em R$ 150 milhões, por conta disso, existe uma investigação em curso. Devido a esse linchamento público que vem sofrendo, Júnior convocou uma coletiva a imprensa.

Coletiva

A coletiva à imprensa do ex-secretário-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, também foi transmitida por live e está disponível nas suas redes sociais. Júnior disse que o seu patrimônio está todo declarado no Imposto de Renda e seu sigilo bancário está à disposição dos órgãos de fiscalização e controle. Afirmou também que obedecia às ordens da primeira-dama Luana Rocha e do governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) e, em tom de desabafo, chamou o governador de covarde

Denunciou

Na live, o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, revelou existir um engenhoso plano em curso para assassinar reputações por meio de esquemas arapongagem – ações de monitoramento clandestinas, falsos inquéritos, dossiês e operações policiais forjadas contra adversários do governo do Coronel Marcos Rocha (União Brasil).

Arapongagem

Segundo ex-secretário-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, a arapongagem estaria sendo articulada pela Casa Civil do governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) e com apoio do deputado estadual Ribeiro do Sinpol (PRD). Segundo Júnior, “quer mandar na Polícia Civil” e, por sua intervenção direta, mudou parte da cúpula da polícia civil sem combinar com a classe.

Corrupção

Na coletiva à imprensa, Júnior Gonçalves desafiou os órgãos de fiscalização e controle a começar a investigar a corrupção no governo do Coronel Marcos Rocha (União Brasil) pelo Detran, comandado pelo irmão do governador, Sandro Rocha. Daí eu pergunto: se existe corrupção no Detran, começou antes ou depois da saída de Júnior Gonçalves da Casa Civil?

Críticas

O ex-secretário-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, disse ainda na live que era alvo de uma sistemática campanha de difamação à sua reputação. Disparou duras críticas contra o deputado estadual Ribeiro do Sinpol (PRD) e o secretário-chefe da Casa Civil, Elias Rezende.

Envergonha

No mesmo dia da live do ex-secretário-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, o seu irmão, o vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil), concedeu entrevista de rádio. Na sua fala, ele pede a troca de comando da Casa Civil e, pior, Elias Rezende envergonha o governo do Coronel Marcos Rocha (União Brasil).

Resposta

Em resposta, o secretário-chefe da Casa Civil, Elias Rezende, divulgou uma nota oficial mediante a crítica do vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil). Na nota, Resende diz não ter tempo para se envolver em polêmicas com outro secretário de estado, negou existir prática de arapongagem, perseguição ou uso da estrutura de comunicação do governo para atacar quem quer que seja.

Cruz

Repercutiu nos bastidores do poder e na imprensa a representação formal do deputado estadual Marcelo Cruz (PRTB) ao Ministério Público de Rondônia (MPRO), relatando: fatos gravíssimos envolvendo possível uso da estrutura da Casa Civil e da Polícia Civil para fins políticos, vazamento de informações sigilosas, ameaça velada, desvio de conduta de servidores públicos e orquestração de operação policial para assassinar reputações.

Responder

Na ótica de qualquer leigo em política, o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) precisa responder aos rondonienses à fala do ex-secretário-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, em especial, quando esse afirma que “governador sabia e sabe de tudo, e que ele é quem deve –ou deveria– ser o investigado”.

Federal

A movimentação simultânea do deputado estadual Marcelo Cruz (PRTB) e do ex-secretário-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, principalmente quando atribuíram o uso da Polícia Civil para atingir adversários do governo, desacreditou a instituição para prosseguir qualquer investigação. Neste caso, a exemplo do Tocantins, a Polícia Federal deverá ser convocada para checar a veracidade das denúncias.

Sério

Falando sério, não esquecer que Israel atacou primeiro e o Irã está apenas se defendendo. É fogo contra fogo, nenhum líder dos países envolvidos em conflitos no Oriente Médio demonstra querer paz. Como escreveu o escritor francês Maurice Druon no livro infantil de sua autoria O Menino do Dedo Verde: “Na guerra, todos perdem, até quem acredita quem venceu”.

AUTOR: HERBERT LINS





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