O aparelhamento do estado e das instituições por interesses nada republicanos
CARO LEITOR, segundo a Transparência Internacional do Brasil, o aparelhamento do estado e das instituições acontece quando o controle de postos estratégicos em órgãos da administração pública é tomado por interesses particulares e nada republicanos. Neste caso, quando isso ocorre, instituições importantes para o combate à corrupção chamam atenção não apenas pelo abandono de sua finalidade, como também pelo seu aparelhamento. Em face disso, investigações que deveriam acontecer se desmancham no ar. Daí eu pergunto: você consegue lembrar de alguma instituição que deixou de investigar uma denúncia importante, protegendo práticas corruptas em vez de puni-las, ou que simplesmente deixou de atuar como deveria para o bem da população? Caso a resposta tenha sido sim, revela que o Brasil continuará subjugado ao subdesenvolvimento enquanto tolerar a corrupção e o aparelhamento das instituições de fiscalização e controle.
Esquerda
A esquerda seguiu os passos da direita, que nunca combateu a corrupção. A esquerda pratica uma corrupção perfumada, ou seja, fede, mas passa o perfume para disfarçar o odor.
Direita
Já a direita sempre foi a maior beneficiária da corrupção praticada pelas forças reacionárias. Neste caso, beneficiada pela impunidade devido ao aparelhamento das instituições ou por omissão e parcialidade dos eleitores. Além disso, selado por um sigilo de cem anos.
Coragem
Nas entrevistas que concede, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) diz ser vítima de uma perseguição implacável devido ao aparelhamento do Poder Judiciário. Entretanto, faltou coragem em Bolsonaro para denunciar o aparelhamento do STF, como ele afirma no seu depoimento cara a cara com o ministro Alexandre de Moraes (STF).
Covarde
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) contava com uma multidão de gente na esplanada dos ministérios e na Avenida Paulista no 7 de setembro, mas foi tão covarde como no depoimento no STF quando não enfrentou o ministro Alexandre de Moraes (STF). Pelo contrário, convidou o seu algoz para ser candidato a vice-presidente numa eventual chapa presidencial, caindo totalmente no ridículo.
Massa
No 7 de setembro de 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) deveria ter cumprido sua promessa de liderar uma revolução social. A massa extremista estava ao seu lado, pronta para invadir a sede dos três poderes e protegê-lo. Mas faltou coragem, inteligência emocional e poder de articulação.
Teatro
No depoimento, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) deveria ter denunciado o aparelhamento do Estado e do Poder Judiciário, ter reafirmado ser vítima de perseguição por parte do ministro Alexandre de Moraes desde que assumiu a presidência da República e dizer: “isso aqui é um teatro para destruir a minha reputação!”
Reafirmar
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) no depoimento era para reafirmar o seu desígnio como militar, patriota e defensor da liberdade, portanto, dizer que não poderia proibir as pessoas de manifestar-se na frente dos quartéis pedindo intervenção militar. Pelo contrário, chamou sua militância de malucos.
Vítimas
Em Rondônia, a coletiva à imprensa do ex-secretário-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, para se defender do linchamento público sofrido nos últimos meses e a denúncia do deputado estadual Marcelo Cruz (PRTB) no Ministério Público de Rondônia (MPRO), deixou no ar que estariam sendo vítimas de um complô e de uma armação policial para assassinar a reputação de ambos por conta do aparelhamento das instituições.
Aparelhamento
Com um olhar mais detido, é possível perceber outros horizontes em relação aos fatos políticos da semana passada envolvendo o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, e o deputado estadual Marcelo Cruz (PRTB). Neste caso, ficou no ar que existe o aparelhamento das instituições em Rondônia para assassinar a reputação de ambos.
Investigações
Diante dessa suspeita de aparelhamento das instituições no estado de Rondônia, a Polícia Federal precisa ser chamada para auxiliar nas investigações de todas as denúncias de malversação dos recursos públicos, inclusive investigar quem se diz vítima de complôs para assassinar reputações. Neste caso, quem não deve, não teme ser investigado pela Polícia Federal.
Recompor
Como escreveu o escritor francês Maurice Druon no livro infantil de sua autoria O Menino do Dedo Verde: “Na guerra, todos perdem, até quem acredita quem venceu”. O grupo político do governador Marcos Rocha (União Brasil) precisa apagar a fogueira das vaidades e se recompor para enfrentar o pleito eleitoral de 2026.
Deixaram
Falando em Marcos Rocha, o primeiro grupo de autoridades brasileiras que participou do evento Muni Israel, promovido pela agência Maschav e pelo consórcio Brasil Central, entre os dias 9 e 20 de junho, já deixou Israel, mas Rocha permanece no bunker com sua comitiva sob o fogo cruzado entre Israel e Irã.
Entrevista
Ontem (16), o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil), integrante da comitiva do Consórcio Brasil Central, concedeu entrevista ao vivo à CNN Brasil e relatou a situação enfrentada em Israel durante os ataques com mísseis promovidos pelo Irã.
AS ÚLTIMAS OPINIÕES
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Emancipação
Na tarde de ontem (16), a deputada estadual Dra. Taissa Souza (Podemos) promoveu uma audiência pública para tratar da possível emancipação política-administrativa dos distritos de Porto Velho, ou seja, União Bandeirantes, Extrema, Nova California e São Carlos. Taíssa esqueceu de incluir os distritos de Nova Dimensão e Jacinóplis em Nova Mamoré na discussão, sua principal base eleitoral.
Criação I
A criação de municípios no Brasil está regulamentada pelo artigo 18, parágrafo 4º da Constituição Federal, que determina que a criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios seja feita por lei estadual combinada com a legislação federal em vigor.
Criação II
Entretanto, a criação de novos municípios no Brasil está suspensa até que uma lei complementar federal estabeleça critérios e prazos. A criação de novos municípios pode trazer benefícios como maior autonomia e desenvolvimento local, mas também pode gerar desafios como a fragmentação territorial, dificuldade de gestão e sustentabilidade financeira.
Inviável
Criar novos municípios é criar cargo de prefeito, vice-prefeito, vereadores, secretários, contratação de servidores públicos, abrir ruas e estradas, construir hospitais, postos de saúde, escolas, creches, praças, mas não é só isso, é como manter. Torna-se inviável criar novos municípios no Brasil porque esses não conseguem se sustentar economicamente.
Despesa
Na audiência pública da deputada estadual Dra. Taissa Souza (Podemos), o senador Jaime Bagattoli (PL), disse ser a favor da criação de novos municípios, ou seja, criar mais despesa para o Estado brasileiro. Por sua vez, desceu a ripa no senador Confúcio Moura (MDB) por conta da criação das reservas ambientais durante o seu governo.
Confúcio
Em entrevista recente, o senador Confúcio Moura (MDB) esclareceu a necessidade da criação das reservas ambientais. Confúcio foi mais longe, disse que não se arrepende da criação das reservas e criaria novamente as tais das reservas ambientais, epicentro da polêmica no momento.
Água
Entrou água na fusão do PSDB com o Podemos. Quem mais ganhou com o fim da fusão entre as duas legendas foi o ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB). Ele agora tem partido e pode sentar à mesa como cacique partidário em pé de igualdade para discutir as eleições de 2026.
Participou
Falando em Hildon, ele participou da 12ª Pomer Festa no último final de semana no município de Espigão D’Oeste. O evento faz parte da Feira Cultural do Café e do Milho, bem como para lembrar das tradições dos colonos e da colonização dos descendentes alemães naquele município.
Discurso
Para lideranças políticas locais, o discurso do ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB) não agradou aos presentes. Hildon, em tom de brincadeira, agradeceu ao prefeito Professor Weliton (PL) por não ter nome de alemão, pois não saberia como pronunciar. Ele ainda perguntou aos presentes como fazer para agradar a deputada estadual Ieda Chaves (União Brasil). Ele mesmo respondeu: “Basta obedecer e fazer o que ela pede!”
Carisma
O ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB) precisa melhorar a sua assessoria em marketing eleitoral se deseja ganhar o carisma dos eleitores do interior do estado. Hildon precisa compreender os ciclos de colonização e entender que a população rondoniense é heterogênea, daí aprimorar o discurso para se comunicar com os eleitores de cada região do estado.
Apanhando
O prefeito Léo Moraes (Podemos) amanheceu apanhando de setores da imprensa por conta do novo projeto de reforma administrativa aprovado ontem (16) em sessão plenária na Câmara Municipal de Porto Velho. A nova estrutura da prefeitura da capital conta com menos cargos e melhores salários.
Contratação
Os salários da prefeitura de Porto Velho chegavam a ser vergonhosos para contratar técnicos competentes. A iniciativa do prefeito Léo Moraes (Podemos) de enxugar a máquina e melhorar os salários dos cargos de confiança é louvável. Possibilitará a contratação de bons profissionais porque os salários ficaram atrativos.
Murmurinho
Nos corredores da Câmara Municipal de Porto Velho, corre o murmurinho de que os vereadores da capital para aprovar o projeto de reforma administrativa da Prefeitura de Porto Velho, exigiram dez cargos do prefeito Léo Moraes (Podemos). Contrariamente, foram contemplados com apenas cinco no sentido de garantir a governabilidade.
Sério
Falando sério, a farra do dinheiro público no Brasil só tem um intuito: praticar corrupção em larga escala no âmbito local, estadual e nacional. O desvio de dinheiro público com um verniz de legalidade não passa de um teatro dos donos do poder para cumprir seus propósitos: concentrar riquezas e privilégios.
