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Samuel Costa critica deputados que aprovaram aumento na conta de luz e cobra coerência da extrema direita

Declarações do advogado e professor ocorrem após votação na Câmara que pode impactar tarifas de energia elétrica no país

Por Informa Rondônia - quinta-feira, 19/06/2025 - 10h58

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Porto Velho, RO – O advogado e professor Samuel Costa fez duras críticas aos parlamentares que votaram favoravelmente a medidas na Câmara dos Deputados que devem provocar novos aumentos na tarifa de energia elétrica para a população brasileira. Em suas declarações, classificou os responsáveis pelo voto como “inimigos do povo brasileiro”.

De acordo com Samuel, a decisão legislativa revela uma postura incoerente e irresponsável por parte de setores ligados à extrema direita e ao centrão. Segundo ele, “na ânsia de descredibilizar o Governo Lula, preferem penalizar o povo do que dialogar com a verdade e com os interesses nacionais”.

A crítica se estende, principalmente, aos representantes de Rondônia que não se manifestaram sobre o tema. “Falsos poetas e enganadores do povo! Cadê os políticos da extrema direita em Rondônia pra denunciar essa bandalheira? Estão todos calados”, declarou.

Samuel argumenta que os mesmos parlamentares que se apresentam como defensores da família e dos trabalhadores deixam de agir quando medidas que afetam diretamente os mais pobres são discutidas no Congresso Nacional. “Eles gritam por liberdade, mas se calam diante da injustiça. Se dizem contra impostos, mas aumentam a conta de luz do trabalhador. São farsantes travestidos de moralistas”, afirmou.

Ainda segundo o ativista, é essencial que a sociedade acompanhe com atenção o comportamento dos deputados. Para ele, não basta que esses políticos se apresentem nas redes sociais com discursos religiosos se, na prática, votam contra os interesses da população mais vulnerável. “O povo precisa entender quem está de que lado. Não adianta ir pra internet fazer vídeo com Bíblia na mão e, na prática, votar contra quem trabalha de sol a sol”, concluiu.

As declarações repercutem em um momento de crescente insatisfação com a atuação do Congresso, especialmente diante de decisões que, segundo críticos, favorecem grandes grupos econômicos em detrimento dos interesses sociais.