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ELEIÇÕES 2026
Em artigo reflexivo, Confúcio Moura acena para 2026: ‘Vamos para a campanha?’

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Senador do MDB aborda a evolução das campanhas e o cenário digital em texto que, com seu título, sugere uma possível candidatura ano que vem

Por Informa Rondônia - segunda-feira, 21/07/2025 - 15h24

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Porto Velho, RO – Em um artigo publicado em 20 de julho de 2025, o senador Confúcio Moura (MDB), único aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na bancada federal de Rondônia, discorreu sobre suas experiências e percepções em relação às campanhas políticas ao longo de sua trajetória. Intitulado “Vamos para a campanha?”, o texto aborda a evolução das estratégias eleitorais, a influência da era digital e os desafios enfrentados pelos candidatos. A própria escolha do título por Moura, um questionamento direto sobre o início de um novo ciclo eleitoral, pode ser interpretada como um indicativo de suas intenções para as eleições de 2026.

No artigo, Moura relata ter participado de dez campanhas políticas, com um retrospecto de duas derrotas iniciais seguidas por oito vitórias consecutivas. Ele enfatiza a singularidade de cada pleito, afirmando que “nenhuma campanha é igual à outra. Cada uma tem sua história, seu momento, suas surpresas”. O senador destaca a profunda transformação impulsionada pela internet e pelos celulares, mencionando que “com a era da internet e dos celulares, tudo mudou. Mudou demais”.

O senador rememora a transição do modelo de campanha “corpo a corpo” – que incluía visitas, abraços e comícios – para o formato atual, caracterizado por pequenas reuniões, gravações para rádio, TV e redes sociais. Ele observa que “os comícios quase desapareceram” e que o cenário atual é marcado por uma “avalanche de fake news, de mentiras circulando por aí”.

Moura exemplifica o método tradicional de campanha com uma fotografia em que aparece “todo encharcado, na chuva, chegando a Buritis”, após uma carreata. Ele descreve a prática de “visitar municípios, conversando com as famílias, sentindo o calor das pessoas”.

O texto também faz um paralelo com as campanhas dos anos 1950, quando o contato direto era primordial. “Distribuir um panfleto e apertar a mão de cada eleitor na rua era fundamental”, afirma, ressaltando que o “aperto de mão carrega uma energia especial” e que o gesto ainda possui “um valor imenso”, especialmente para eleitores mais velhos que apreciam o pedido de voto direto.

O senador detalha sua abordagem em Ariquemes, onde realizava visitas “porta a porta” a partir das sete da manhã. Sua rotina envolvia cumprimentar os moradores com a frase: “Sou médico, sou candidato a prefeito, vim pedir seu voto”, deixando o “santinho” e seguindo para a próxima residência, com a meta de visitar de 150 a 200 casas por dia. No entanto, ele reconhece que essa estratégia não é mais viável para campanhas majoritárias que exigem percorrer o estado inteiro.

No cenário contemporâneo, Confúcio Moura aponta que o foco se deslocou para a mídia, como “outdoors, rádio, TV, redes sociais”. Ele ressalta que “a decisão, na maioria das vezes, acontece nos últimos quinze dias, ou até na última semana”. O senador também menciona o que ele chama de “comunicação subterrânea”, uma “corrente invisível” que, segundo ele, pode provocar “grandes viradas” em pleitos.

Ao final do artigo, Confúcio Moura expressa preocupação com o endividamento de muitos candidatos e oferece um conselho: “faça campanha com os pés no chão. Não sacrifique sua família, nem seu patrimônio”. Para aqueles com recursos limitados, ele sugere começar cedo, realizar pequenos encontros e espalhar a mensagem gradualmente, um caminho que ele afirma ter trilhado e que serve de conselho para si mesmo e para iniciantes na política.

AUTOR: INFORMA RONDÔNIA





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