RESSOCIALIZAÇÃO

Projeto “Face a Face” mantém ações de reeducação para autores de violência doméstica

Iniciativa da PM, com apoio de instituições parceiras, oferece palestras e acompanhamento psicológico e espiritual

Por Informa Rondônia - sábado, 26/07/2025 - 09h01

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Porto Velho, RO – A quinta edição do projeto “Face a Face” foi realizada na quinta-feira, 24, sob coordenação da Polícia Militar, com apoio do Ministério Público, do Poder Judiciário e da Casa Noeli. O programa tem como público os homens envolvidos em casos de violência doméstica que estão sujeitos a medidas protetivas. A ação consiste na realização de palestras e no oferecimento de acompanhamento psicológico e espiritual.

Com estrutura definida desde a primeira rodada, o projeto realiza encontros mensais, nos quais são abordados os efeitos da violência doméstica, as limitações legais impostas aos envolvidos e possibilidades de mudança de comportamento. Aos participantes que manifestam interesse, é disponibilizado atendimento individual, com suporte emocional e espiritual.

A primeira edição do programa ocorreu em 20 de março. Conforme informou o 2º sargento PM Ronaldo Pereira do Nascimento, que coordena a Patrulha Maria da Penha no 7º Batalhão da Polícia Militar, o início da iniciativa contou com adesão expressiva. Segundo ele, diversos participantes demonstraram interesse em obter apoio emocional ou espiritual ao longo do processo.

Após o primeiro ciclo, um grupo foi convidado a participar, de forma voluntária, de um encontro promovido por uma igreja parceira do projeto. A atividade, voltada exclusivamente para o público masculino, teve como foco a mudança de mentalidade e a recuperação de aspectos pessoais, familiares, sociais e espirituais. Participantes relataram ter se sentido renovados, mencionando o evento como um momento importante para a retomada da autoestima e da motivação.

Segundo os organizadores, os retornos recebidos indicam que a metodologia adotada tem apresentado bons resultados. Participantes destacaram a importância de se sentirem acolhidos e de desenvolverem uma nova percepção sobre si mesmos, o que tem contribuído para a reconstrução de vínculos pessoais e sociais.