Comitiva de senadores aos EUA custou meio milhão aos cofres públicos
CARO LEITOR, a comitiva de senadores formada pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS), Tereza Cristina (PP-MS), Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), Rogério Carvalho (PT-SE), Jaques Wagner (PT-BA), Carlos Viana (Podemos-MG), Fernando Farias (MDB-AL) e Esperidião Amin (PP-SC), foi aos EUA abrir diálogo com autoridades estadunidenses para tratar do tarifaço do presidente Donald Trump (Republicanos) ao Brasil. Tais senadores foram recebidos por nove parlamentares estadunidenses – sendo oito democratas e um republicano, além de se reunirem com empresários e com a embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Viotti, e com outros diplomatas brasileiros nos EUA. Segundo o presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), a missão de senadores conseguiu transmitir às autoridades a mensagem sobre a necessidade de manter as tratativas diplomáticas em relação à taxação em 50% dos produtos brasileiros, além de alertar sobre as perdas que os EUA terão com a taxação.
Milhão
Para passar três dias, o Senado gastou meio milhão de reais em passagens aéreas e diárias com a comitiva de senadores para passar três dias nos EUA para não serem recebidos por nenhum membro do governo do presidente Donald Trump (Republicanos).
Missão
De volta ao Brasil, os senadores disseram que a missão de conversar com a administração do governo do presidente Donald Trump (Republicanos) é do governo do presidente Lula (PT-SP). Por sua vez, o objetivo da viagem foi buscar alternativas de negociação e fortalecer o diálogo com parlamentares estadunidenses.
Tentou
Já o senador Esperidião Amin (PP-SC) trouxe na bagagem dos EUA, vergonha alheia, quando tentou citar o sociólogo alemão Max Weber ao falar sobre ética da responsabilidade e o presidente Lula (PT-SP) no sentido da necessidade de abanar o rabo para o presidente Donald Trump (Republicanos).
Insana
Na fala do senador Esperidião Amin (PP-SC) sobre a ética da responsabilidade presente no livro “Ciência e Política como duas Vocações” de Max Weber, é insana porque desconhece o conceito da ética da convicção também presente no mesmo livro.
Ética
Para falar da ética da responsabilidade e da ética da convicção em Max Weber, precisa-se levar em consideração os valores e princípios; o pensamento coletivo; circunstâncias; cenários e consequências. Neste caso, a política convoca as duas éticas para o político não se tornar um cínico, oportunista, individualista e avarento. Assim, Weber não considera uma ética superior à outra, mas sim que ambas são importantes e possíveis em diferentes contextos.
Filho
O senador Esperidião Amin (PP-SC) disse que, como pai, gostaria que seu filho agisse como o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Ou seja, contra os interesses nacionais, entrega das nossas riquezas a troco de nada e desejando um cenário de terra arrasada para o Brasil.
Comemorou
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) comemorou nas redes sociais a aplicação por parte dos EUA da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes do STF. Segundo o presidente Donald Trump (Republicanos), o magistrado realiza uma “caça às bruxas” por praticar censura e violar direitos humanos no âmbito do Brasil.
Magnitsky
A Lei Magnitsky permite ao governo dos EUA sancionar funcionários de governos estrangeiros implicados em abusos de direitos humanos em qualquer parte do mundo. Neste caso, como a lei foi aplicada ao ministro Alexandre de Moraes do STF, ele fica proibido de visitar a Disney, fazer compras em Miami e tirar uma fotinha na estátua da Liberdade.
Tarifa I
O presidente da ApexBrasil, ex-governador e ex-senador do Acre, Jorge Viana (PT-AC), comentou a ordem executiva emitida pelo presidente dos EUA, Donald Trump (Republicanos), que impõe tarifas adicionais a produtos brasileiros. Segundo Jorge, 379 produtos brasileiros foram poupados da tarifa de 50% — ficando sujeitos a uma alíquota reduzida de 10%.
Tarifa II
Entre os principais itens que ficaram fora das tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump (Republicanos), estão o suco de laranja, a madeira, a celulose, os fertilizantes, os combustíveis, o aço, os minérios de ferro, as castanhas, entre outros. Ao todo, foram 694 exceções.
Fera
Publicado na noite de ontem (30), o Ato 209 da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, declarou a perda do mandato do deputado federal Eurípedes Lebrão (União Brasil-São Francisco do Guaporé) e a posse imediata do ex-vereador Rafael O fera do Podemos de Ariquemes. Rafael leva na bagagem um perfil de parlamentar polêmico e deverá engrossar o coro contra o governo do presidente Lula (PT).
Competitiva
A eleição para duas vagas ao Senado por Rondônia será bastante competitiva nas eleições do próximo ano, com os nomes dos senadores Confúcio Moura (MDB-Ariquemes) e Marcos Rogério (PL-Ji-Paraná) buscando a reeleição. O cenário é semelhante ao das eleições de 2018, com candidatos franco-favoritos e possíveis azarões.
AS ÚLTIMAS OPINIÕES
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Corrida
Na corrida pelas duas vagas ao Senado por Rondônia nas eleições do próximo ano ainda estão o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho), a deputada federal Silvia Cristina (PP-Ji-Paraná), o deputado estadual delegado Rodrigo Camargo (Republicanos-Ariquemes), a ex-deputada Mariana Carvalho (União Brasil-Porto Velho) e o agropecuarista Bruno Scheid (PL-Ji-Paraná).
Bençãos
O senador Marcos Rogério e o agropecuarista Bruno Scheid, ambos do PL de Ji-Paraná, contam com as bênçãos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ). Esse último deseja influenciar na eleição da grande maioria dos senadores pelo Brasil afora no intuito de formar maioria no Senado para promover o impeachment do ministro Alexandre de Moraes do STF.
Folha
A deputada federal Silvia Cristina (PP-Ji-Paraná), com uma folha de serviços prestados na Saúde no combate ao câncer através do Hospital do Amor, é uma forte candidata a uma das vagas ao Senado. Entretanto, perdeu as bênçãos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) e da ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro (PL-DF). Silvia também segue calada em relação aos ataques de Alexandre de Moraes, do STF, ao Clã Bolsonaro.
Poder
A ex-deputada Mariana Carvalho (União Brasil-Porto Velho) teve uma brilhante atuação parlamentar para a capital e o interior. Ela conta com recall eleitoral de duas eleições majoritárias, ou seja, 2022 ao Senado e 2024 para Prefeitura de Porto Velho. Nesse cenário competitivo, pode-se viabilizar eleitoralmente por conta do poder econômico para bancar uma campanha majoritária.
Estreante
O deputado estadual delegado Rodrigo Camargo (Republicanos-Ariquemes) é um estreante na política. Na Assembleia Legislativa, tem sido um porta-voz das pautas da direita e da extrema-direita em escala estadual e nacional. Camargo é um parlamentar polêmico, mete o bedelho nas pautas políticas da esquerda e da extrema-esquerda e pode ser o azarão na corrida ao Senado.
Atrapalhar
O delegado Rodrigo Camargo (Republicanos-Ariquemes), como candidato a senador pelo Podemos e com o apoio do prefeito Léo Moraes (Podemos-Porto Velho), poderá atrapalhar a reeleição do senador Confúcio Moura (MDB-Ariquemes), bem como do governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho) e da ex-deputada Mariana Carvalho (União Brasil – Porto Velho) na disputa ao Senado.
Avalia
O senador Confúcio Moura (MDB), com uma vasta lista de serviços prestados, avalia o cenário para buscar a reeleição ao Senado. Alinhado politicamente ao presidente Lula (PT-SP), Confúcio aposta no voto da esquerda e dos progressistas de Rondônia. Neste caso, um terço dos eleitores rondonienses.
Rocha
O governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho) é um forte candidato a senador por conta do seu perfil de político municipalista e da lista de serviços prestados aos municípios do interior e na capital. Como governador, Rocha pode ser considerado o “pai do servidor público” por conta das correções salariais.
Consolidar
Para consolidar o seu nome na disputa ao Senado, o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho) precisa tirar o pé do freio e avançar nas entregas nas pastas da Educação, Saúde, Obras e Estradas, tanto na capital, como no interior. Contudo, não preciso exemplificar o que é preciso ser feito.
Desembarcar
Falando em feito, o governador Coronel Marcos Rocha, hoje no União Brasil, poderá desembarcar no PSD para disputar uma das vagas ao Senado nas eleições de 2026. A conversa está bastante adiantada com o pré-candidato a governador da legenda, o prefeito de Cacoal, Adailton Fúria (PSD-Cacoal), conhecido como o “prefeito do arrancadão” por conta das suas manobras perigosas no “Fúria sobre rodas”.
Leva
O governador Coronel Marcos Rocha, do PSD, leva o secretário-chefe da Casa Civil, Elias Rezende de Jaru, como candidato a vice-governador na chapa encabeçada pelo prefeito de Cacoal, Adailton Fúria (PSD-Cacoal), ao Governo de Rondônia. Rocha no PSD também reforça as nominatas de deputado federal e estadual.
Reforça I
Na nominata de candidatos a deputado federal, o governador Coronel Marcos Rocha, no PSD, reforça a nominata de federal da legenda com os nomes da primeira-dama Luana Rocha, deputada federal Cristiane Lopes, Jaqueline Cassol, Ezequiel Neiva, Coronel Braguim e Coronel Jeferson Rocha.
Reforça II
Na nominata de deputado estadual do PSD, o governador Coronel Marcos Rocha reforça com os nomes dos deputados estaduais Jean de Oliveira e Ribeiro do Sinpol, bem como de Wiveslando Neiva, Sandro Rocha, Paulo Higo, Coronel Vital, Lauro Jardim e outros nomes ocupantes de cargos chaves no governo.
Fritado
Desembarcando no PSD, o governador Coronel Marcos Rocha pode atrapalhar uma futura aliança entre o PSD e o PSDB de Hildon Chaves, como também pode ser fritado pelo ex-senador Expedito Júnior. Esse último guarda mágoa de Rocha desde as eleições de 2018 porque mandou Júnior pagar suas contas de campanhas passadas, bem como seus demais credores.
Sério
Falando sério, o presidente Lula (PT-SP), em post nas redes sociais, afirmou que sem soberania, o Brasil não existiria. Para Lula, foi a soberania que nos trouxe liberdade e independência. E é ela que aparece em primeiro lugar em nossa Constituição, entre os demais princípios fundamentais para o povo decidir sobre seu próprio destino, decidir os rumos do país e proteger seus recursos, cuidar de seu território e defender seus interesses diante do mundo.
