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FALANDO SÉRIO
Rocha deve emplacar Elias como vice na chapa de Fúria; Chrisóstomo estopim; e Hugo Motta reage

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Hugo Motta reage ao motim bolsonarista e fez um forte pronunciamento em defesa da democracia brasileira

Por Herbert Lins - quinta-feira, 07/08/2025 - 16h59

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CARO LEITOR, na noite de ontem (6), o presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), reagiu ao motim bolsonarista e fez um forte pronunciamento em defesa da democracia brasileira. Depois de realizar tratativas, ameaçar suspender os mandatos dos parlamentares da extrema-direita e também recorrer à Polícia Legislativa para forçar a desocupação da Mesa Diretora por parte dos parlamentares motinados, reassumiu o comando da Casa de Leis e afirmou que a democracia “não pode ser negociada” e que interesses pessoais ou eleitorais não devem estar acima da vontade popular. Motta ainda enfatizou que o Parlamento deve estar a serviço da população brasileira, e não de projetos individuais: “Não podemos deixar que projetos pessoais e até projetos eleitorais possam estar à frente do que é maior que todos nós: o nosso povo”. Após negociações intensas, os parlamentares da oposição recuaram, permitindo que Motta conduzisse a sessão normalmente.

Protestavam

Os parlamentares da extrema-direita que tomaram de assalto a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados protestavam contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Tais parlamentares da extrema-direita estavam impedindo a realização de sessões na Câmara dos Deputados e do Senado desde a terça-feira (5).

Confrontado

O deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara dos Deputados, adentrou ao Plenário, chegou perto da cadeira e foi confrontado pelo deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS). Esse não cedeu a cadeira a Motta e a balbúrdia seguiu com discussões acaloradas e empurra-empurra.

Bravura

De forma corajosa, o deputado Isnaldo Bulhões Jr. (AL), líder da bancada do MDB, arrastou o presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), e o fez sentar na cadeira da presidência da Mesa e abrir a sessão plenária. O gesto de bravura de Isnaldo deve ser valorizado e lembrado por todos aqueles que defendem o Estado democrático de direito e a democracia.

Valentões

Cadê os deputados federais e senadores valentões da extrema-direita que só desocupariam a Mesa Diretora do Senado e da Câmara dos Deputados com o impeachment do ministro Alexandre de Moraes (STF)? A extrema-direita precisa compreender que, na democracia, o radicalismo não é maior que o diálogo entre os diferentes campos políticos. O Brasil poderá encontrar soluções legítimas para seus problemas institucionais e sociais por meio do diálogo.

Impeachment

Os deputados federais Cabo Gilberto (PL-PB), Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Rodrigo Dazaeli (PL-MT), Hélio Lopes (PL-RJ) e Coronel Chrisóstomo (PL-RO) protocolaram nesta terça-feira (5), no Senado, um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Acusaram

Os cinco deputados federais que protocolaram o pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes do STF acusaram o ministro de abuso de autoridade e violação da Constituição – segundo eles, ao autorizar a prisão e restringir a liberdade de manifestação de parlamentares eleitos.

Chrisóstomo

O estopim para o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes do STF, foi a decisão de Moraes que teria autorizado a prisão dos cinco parlamentares após manifestações na Praça dos Três Poderes, inclusive do Coronel Chrisóstomo (PL-RO), esse último fugiu da coletiva à imprensa alegando problemas de saúde.

Silvia I

Leitores da coluna enviaram print da rede social da deputada federal Silvia Cristina (PP-Ji-Paraná) com banners versando sobre legalidade. No print do post, Silvia diz que “o uso da prisão como ferramenta preventiva sem ato consumado exige extrema cautela e respeito às garantias legais”. Silvia esquece que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) desrespeitou medidas cautelares e no Brasil ainda não é facultativo descumprir ordem judicial, seja justa ou abusiva.

Silvia II

A deputada federal Silvia Cristina (PP-Ji-Paraná) vai mais longe no posto dizendo: “medidas tão severas, sem requerimento da Polícia Federal ou da PGR, subvertem a ordem legal do processo penal e abrem precedentes perigosos para qualquer cidadão.” Silvia, como parlamentar, precisa compreender que todos nós estamos assistindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) e outros, a exemplo do senador Marcos do Val (Podemos-ES), descumprir ordem judicial.

Descumpriu

O deputado federal Lúcio Mosquini (MDB) publicou banner nos seus stories e status de WhatsApp protestando contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) determinada pelo ministro Alexandre de Moraes do STF. Lúcio, como parlamentar, sabe que Bolsonaro descumpriu ordem judicial e no Brasil, repito, ainda não é facultativo desrespeitar ordem judicial.

TikTok

O deputado federal Delegado Thiago Flores (Republicanos-Ariquemes) subiu um vídeo no TikTok questionando a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) determinada pelo ministro Alexandre de Moraes do STF por descumprimento de medidas cautelares. Flores, como bacharel em Direito, delegado de Polícia Civil e professor universitário, repito, deve saber que no Brasil ainda não é facultativo desrespeitar ordem judicial.

Anistia

Quem segue a coluna, sabe do nosso posicionamento a pedido de anistia. Vou relembrar: anistia significa o perdão ou cancelamento de punições por crimes, especialmente aqueles de natureza política, e justiça é para quem é inocente. Assim, estão pedindo anistia porque reconhecem seus atos criminosos contra a democracia.

Enaltecendo

O governador Coronel Marcos Rocha (UB-Porto Velho) segue fazendo entrega pelo interior, acompanhado do secretário-chefe da Casa Civil Elias Rezende. Rocha, por onde passa, enaltece as virtudes de Elias, com destaque para a lealdade e fidelidade. Rocha deverá emplacar Elias como candidato a vice-governador na chapa ao governo encabeçada pelo prefeito de Cacoal, Adailton Fúria (PSD-Cacoal).

Correção

O deputado estadual Eyder Brasil (PL-Porto Velho) está trabalhando com o sindicato dos servidores da Emater no sentido de promover a correção da lei que deu a gratificação de atividade aos servidores da autarquia. Já os servidores cedidos ficaram de fora da nova lei e Eyder trabalha para sensibilizar o governador Coronel Marcos Rocha (UB-Porto Velho), para fazer a devida alteração e reconhecimento a esses servidores com cedência.

Ipam

O prefeito Léo Moraes (Podemos-Porto Velho) subiu um vídeo “No café com o teu prefeito” nas redes sociais, para rebater jornais eletrônicos e perfis virtuais nas redes sociais. No vídeo, Léo informa que a Prefeitura de Porto Velho contratou auditoria externa para auditar e apurar possíveis irregularidades no Instituto de Previdência do Município de Porto Velho – IPAM. Para Léo, “site da mesma pessoa que trabalhou por anos na prefeitura, anda espalhando mentiras”.

Cultura

O médico anestesista, dentista e vereador, Dr. Júnior Queiroz (Republicanos-Porto Velho) atua no fortalecimento da cultura popular da nossa capital, apoiando as quadrilhas Rádio Farol, Mocidade, Tradição, Junina Mirim, Luar do São João e Matutos do Socialista. Júnior contou com emenda parlamentar de R$ 720 mil do deputado estadual Alan Queiroz (Podemos-Porto Velho) destinada as referidas quadrilhas. Todas estão na programação do Arraial Flor do Maracujá que segue até domingo (10) no Parque dos Tanques.

Livro

Ontem (06), foi o lançamento do livro “Percorrendo os 40 anos de história do Parlamento Rondoniense”, escrito pelo secretário legislativo da Assembleia Legislativa de Rondônia, Carlos Manvailer. O lançamento da obra contou com a presença do presidente da Casa de Leis, deputado estadual Alex Redano (Republicanos-Ariquemes), deputado estadual Eyder Brasil (PL-Porto Velho), a deputada estadual Ieda Chaves (UB-Porto Velho) e Gislaine Lebrinha (UB-São Francisco do Guaporé), familiares, autoridades, amigos e servidores da casa.

Sério

Falando sério, o senador Davi Alcolumbre (UB-AP) e o deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) silenciaram sobre a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ). Irritando parlamentares da extrema-direita e na avaliação de aliados, Alcolumbre e Motta não vão comprar uma briga com o STF por conta de Bolsonaro. Por sua vez, o centrão já abandona Bolsonaro.

AUTOR: HERBERT LINS





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