Entre janeiro e julho, 10,5 toneladas foram confiscadas, superando números de 2023 e 2024
Porto Velho, RO – As forças de segurança de Rondônia apreenderam 10,5 toneladas de entorpecentes entre janeiro e julho de 2025, quantidade que ultrapassou o total registrado em todo o ano de 2024, quando foram quase 5 toneladas, e também os números de 2023, com cerca de 9 toneladas. Dados divulgados pela Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) apontam que o volume já garante a 2025 a marca de maior ano da última década em apreensões, com prejuízo estimado em mais de R$ 200 milhões ao crime organizado no primeiro semestre. Uma das operações de destaque ocorreu em São Miguel do Guaporé, considerada entre as maiores da história do estado.
Nos últimos anos, o governo estadual investiu na ampliação tecnológica da segurança pública, incluindo sistemas de videomonitoramento, totens de vigilância, viaturas equipadas, armamentos modernos e drones de alta performance para reforçar operações em regiões estratégicas, como fronteiras e rotas de tráfico.
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O governador Marcos Rocha declarou que os resultados refletem a aplicação de investimentos estratégicos e políticas voltadas à valorização dos profissionais da área. “Os investimentos do governo em tecnologia, inteligência e na valorização dos profissionais é o caminho para consolidar resultados concretos. A apreensão recorde de 2025 mostra que estamos certos, e que a integração entre as polícias, aliada aos equipamentos modernos está desarticulando cada vez mais o crime organizado”, afirmou.
O secretário da Sesdec, Felipe Vital, destacou a relevância da cooperação entre instituições no desempenho das ações. “Os números refletem um trabalho coordenado entre Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal, Corpo de Bombeiros, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e demais órgãos parceiros. A integração, somada ao investimento em viaturas, armamentos e tecnologia, está permitindo que Rondônia enfrente o tráfico de drogas de forma cada vez mais eficiente.”
As ações conjuntas envolvem troca de informações de inteligência, planejamento integrado e apoio logístico, o que possibilita respostas rápidas e de grande impacto. Esse modelo tem sido aplicado em operações como a “Protetor”, voltada para a segurança de fronteiras e em iniciativas interestaduais de interceptação de carregamentos ilícitos.
Com a intensificação das operações e o reforço da presença policial em pontos estratégicos, a expectativa é que o estado finalize 2025 com novo recorde anual de apreensões.