Estado alcança 69,77% de reeducandos em atividades laborais e conquista o Selo Resgata da Senappen
Porto Velho, RO – A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) concedeu ao governo de Rondônia o Selo Resgata, certificação que reconhece as ações voltadas à reintegração de pessoas privadas de liberdade. Rondônia ocupa a 2ª posição no Brasil com maior percentual de internos inseridos em atividades laborais, atingindo 69,77%.
O governador Marcos Rocha destacou que os investimentos em cursos de qualificação profissional, geração de vagas de trabalho para os reeducandos, capacitação e valorização dos servidores e melhorias nas estruturas prisionais têm contribuído para ampliar as condições de ressocialização no estado.
De acordo com o governador, “aqueles que querem a ressocialização estão tendo a oportunidade de ter uma vida diferente, digna. Muitos estão se qualificando dentro das unidades prisionais de Rondônia e trabalhando e, a nossa expectativa é que escolham ter um futuro melhor e não voltem a praticar a criminalidade’’.
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O secretário de Estado da Justiça (Sejus), Marcus Rito, afirmou que o trabalho de qualificação profissional nas unidades prisionais está em processo de inovação e fortalecimento. “As unidades prisionais do estado são ambientes voltados para dar condições à reintegração social dos internos por meio de uma gestão mais humanizada e eficiente”, declarou.
Entre as atividades oferecidas, há cursos profissionalizantes em diferentes áreas. O mais recente, de “Frigorífico e Piscicultura”, está em andamento na Penitenciária Estadual Aruana (PEA), em Porto Velho, em parceria com o Instituto Estadual de Desenvolvimento da Educação Profissional (Idep). A capacitação ensina técnicas de produção de embutidos e defumados, incluindo preparação de toucinho e salsichas.
Além dos cursos, diversas oficinas de trabalho estão implantadas nas unidades prisionais. Entre elas, atividades de horticultura, produção de chinelos e confecção de uniformes escolares.
Atualmente, o Fundo Penitenciário do Estado de Rondônia (Fupen) mantém 58 termos aditivos em parceria com órgãos e municípios, que disponibilizam aproximadamente 2.328 vagas de trabalho para pessoas privadas de liberdade.