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RESENHA POLÍTICA
Expedito Júnior deixa claro: Fúria é pré-candidato ao Governo de Rondônia e não será vice de ninguém

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Presidente estadual do PSD confirma o nome do prefeito de Cacoal para a disputa de 2026, descarta sua ida ao Senado e revela conversas políticas com Léo Moraes, Hildon Chaves e o governador sobre possíveis alianças

Por Informa Rondônia - terça-feira, 07/10/2025 - 18h20

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Porto Velho, RO – O ex-senador e presidente estadual do PSD, Expedito Júnior, foi o convidado do podcast Resenha Política, apresentado por Robson Oliveira em parceria com o jornal Rondônia Dinâmica. Durante a entrevista, Expedito afirmou que o prefeito de Cacoal, Adailton Fúria, será o nome do PSD na disputa pelo Governo de Rondônia em 2026. “É o nome que está pronto. Só depende dele”, declarou. Ao ser questionado sobre a possibilidade de Fúria ocupar a vice ou concorrer ao Senado, respondeu: “Não. Fúria não discute essa possibilidade. Também não.”

Sobre o cenário majoritário, Expedito considerou a chance de o governador renunciar ao cargo para concorrer ao Senado. “Eu acho que o governador tem tudo para renunciar. Ele é um nome muito forte para ser candidato ao Senado”, avaliou. Disse ainda que Fúria já teria manifestado apoio ao chefe do Executivo: “Parece-me que já há um compromisso do Fúria de apoiar o governador para o Senado.”

Expedito também relatou conversas políticas com o prefeito de Porto Velho. “Conversei com o Léo”, disse, classificando o diálogo como breve, mas destacando a possibilidade de parceria: “Léo Moraes seria um grande parceiro hoje para a gente construir alguma coisa, capital-interior.” No mesmo contexto, mencionou diálogo com Hildon Chaves. “O Hildon também pretende esse cargo. Pretende o cargo de governador. Mas, quem sabe, o Hildon passa a ser também uma opção… Porto Velho e o interior”, afirmou. Questionado se poderia ser para a vice, completou: “Por que não? Ninguém pode achar que não pode esse cargo.”

Ao comentar o cenário do Senado, o ex-senador descreveu a disputa como “a mais acirrada” e listou possíveis candidatos. “Nós temos o Confúcio… fortíssimo candidato. Nós temos o governador, outro fortíssimo candidato. Marcos Rogério, fortíssimo candidato”, disse. Acrescentou que Marcos Rogério “ainda pode fazer a opção” entre as disputas e, se decidir deixar o Senado, “entra Fernando Máximo” na corrida. Também citou “o delegado Camargo”, “o Bruno [Scheid]”, “a Sílvia Cristina” e mencionou a possibilidade de “aparecer o Acir”, dependendo de sua situação jurídica.

Expedito relatou uma aproximação entre Fúria e o governador após um encontro entre ambos. “O Governador e o Fúria sentaram e abriram o coração”, contou. Explicou que a definição de vices ficará para o próximo ano e que não há acordos fechados. Afirmou ainda que o PSD poderá apoiar candidatos ao Senado fora de coligações formais, inclusive Sílvia Cristina. “Pode acontecer, tranquilo”, declarou.

Durante a entrevista, o dirigente apresentou diretrizes internas do partido e uma proposta nacional para ampliar a presença feminina no Congresso. “Definir as cotas para as mulheres no Congresso Nacional. Não cotas de campanha. Aí sim você daria uma oportunidade”, defendeu. Disse que o projeto ainda está “em construção” e mencionou que o PSD iniciou encontros com Eliane Rolim de Moura para estruturar o “PSD Jovem” e o “PSD Mulher” em todos os 52 municípios. Sobre o uso atual das cotas eleitorais, afirmou que o partido enfrentou contestações, mas “graças a Deus… está tudo sob controle”, acrescentando: “Nenhum [condenado] até agora.”

Na pauta nacional, Expedito comentou conversa com Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, e citou o governador do Paraná. “Deverá ser o candidato a presidente da República”, disse sobre Ratinho Junior. Mencionou ainda que ouviu pela TV que Tarcísio “não seria candidato a presidente, seria candidato à reeleição”, e que Ratinho seria “a bola da vez”. Segundo ele, um presidenciável jovem do PSD “alavancaria” o nome de Fúria em Rondônia. Quando questionado se sairia um candidato único “da direita, extrema-direita”, respondeu: “Tenho certeza que não”, referindo-se a outros governadores e lideranças que também se articulam nos estados.

No contexto das eleições de 2026 em Rondônia, Expedito reafirmou que o PSD terá candidatura própria ao governo, além de chapas para deputado federal e estadual. Recordou o desempenho anterior: “Na eleição passada… tive 17 candidatos [a estadual]… fizemos três deputados estadual: Barroso, Laerte e o deputado Cássio [Góis].” Para 2026, afirmou trabalhar com a meta de eleger dois federais e mencionou nomes em discussão — “a Jô Fúria”, “o presidente do Sindsef”, “o Mauro Nazif”, “o Jesualdo”. Comentou ainda que sua própria candidatura a deputado federal “provavelmente” ocorrerá, mas que a decisão será “dentro de casa”, em conversa com o filho, Expedito Netto: “O Netto foi um deputado que eu me orgulho.”

Ao abordar as articulações majoritárias, reafirmou o foco partidário: “Deputado federal, deputado estadual, governador.” Disse que, mesmo sem coligação formal ao Senado, o PSD poderá apoiar “um candidato senador”. Lembrou experiências passadas, citando quando levou Ivo para o PSDB e formou chapa com Odaísa: “E o Ivo ganhou a eleição.”

Nos minutos finais, Expedito comentou o comportamento do eleitorado da capital: “Porto Velho decide na última semana.” Relembrou episódios de campanhas anteriores e a atuação das bancadas no Congresso. Referindo-se ao período do governo Fernando Henrique Cardoso, relatou que os parlamentares rondonienses se uniram em torno da reforma da Previdência em troca da recuperação da BR-364. “Nós votamos… Mas nós queremos a BR-364… Ele fez”, disse. Encerrando, destacou a importância de priorizar as pautas do Estado e agradeceu o espaço: “Espero poder retornar aqui para falar um pouquinho sobre projetos do Estado.”

AUTOR: INFORMA RONDÔNIA





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