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PROGRAMAçãO CULTURAL
“Arreia” chega a Porto Velho com apresentações gratuitas

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Espetáculo das irmãs Iara e Íris Campos terá duas sessões no Espaço Cujuba e inclui oficina sobre o Caboclinho

Por Informa Rondônia - terça-feira, 14/10/2025 - 14h39

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Porto Velho, RO – No sábado, 18 de outubro, Porto Velho recebe o espetáculo “Arreia”, criação das artistas nordestinas Iara Campos e Íris Campos. A programação inclui duas sessões gratuitas, ambas com acessibilidade em Libras, no Espaço Cujuba, situado na Rua Prudente de Moraes, nº 2449, no Centro da capital. Os ingressos serão distribuídos para até 50 pessoas em cada apresentação, que ocorrerão às 16h e às 19h.

A direção está a cargo de Mestre Paulinho 7 Flexas, que conduz o trabalho a partir das ritualidades e processos decoloniais ligados ao Caboclinho 7 Flexas do Recife, grupo cultural do qual as irmãs fazem parte há 23 anos.

O Caboclinho é uma expressão popular associada ao culto à Jurema Sagrada e reconhecida desde 2016 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.

No espetáculo, são explorados os símbolos da Jurema Sagrada, a relação com mestres como Zé Alfaiate e Paulinho 7 Flexas e os aprendizados advindos do contato com o chão, o tempo e os encantados. A encenação é apresentada como oferenda, trazendo o corpo em movimento para acessar memórias e afirmar existências.

A montagem já passou por São Paulo, onde realizou oito apresentações no Centro Cultural Fiesp, e segue em circulação pelo Norte, incluindo sessões em Porto Velho e Belém (PA). A iniciativa conta com apoio do Funcultura – Fundo de Cultura do Estado de Pernambuco, que promove a difusão de expressões artísticas tradicionais.

Além do espetáculo, as irmãs oferecem em Porto Velho uma oficina sobre o Caboclinho. A atividade será realizada no dia 17 de outubro, sexta-feira, na Escola Mana, localizada na Rua Senador Álvaro Maia, nº 2527, Bairro Liberdade. O encontro ocorre das 18h30 às 21h30, é gratuito, possui 25 vagas e está aberto a participantes a partir de 12 anos.

Durante a oficina, serão vivenciados os ritmos Guerra, Baião, Perré e Macumba, presentes na tradição do Caboclinho. A proposta envolve a preparação do corpo para a luta (Guerra), o festejo como identidade (Baião), o contato com o chão (Perré) e a espiritualidade mediada pela fumaça e pelas plantas de poder (Macumba). O corpo brincador do Caboclinho 7 Flexas do Recife será tomado como principal referência.

Não é exigida experiência prévia em dança para participar. Os ingressos podem ser obtidos no link disponível na bio do perfil @movimentomana, no Instagram.

AUTOR: INFORMA RONDÔNIA





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