Autoavaliação segue modelo internacional e define metas de evolução da auditoria interna até 2028
Porto Velho, RO – Os resultados da autoavaliação da Auditoria Interna (Audint) do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) foram divulgados nesta quarta-feira (15), em reunião realizada na presidência da instituição. O trabalho seguiu o Modelo de Capacidade de Auditoria Interna (IA-CM), desenvolvido pelo Instituto dos Auditores Internos (IIA), que estabelece parâmetros internacionais para medir o nível de maturidade das práticas de auditoria no setor público. A metodologia classifica os órgãos em cinco etapas, que vão do Nível 1 (Inicial) ao Nível 5 (Otimizado), e oferece diretrizes para o fortalecimento da governança, da gestão de riscos e dos mecanismos de controle.
Estiveram presentes na apresentação as juízas auxiliares Karina Sobral e Valdirene Clementele, o secretário-geral do TJRO, juiz Rinaldo Forti, além de gestores de secretarias. A iniciativa integrou o Plano de Gestão Bienal (2024–2025), no Eixo Valorização e Gestão, dentro do macrodesafio voltado ao aperfeiçoamento da gestão administrativa, da governança judiciária e da proteção de dados. A ação foi prevista na gestão do desembargador Raduan Miguel Filho e conduzida pela Audint, com apoio de consultoria contratada para a aplicação do modelo.
AS ÚLTIMAS OPINIÕES
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A chefe da Auditoria Interna, Simara Jandira, destacou que a autoavaliação proporciona um diagnóstico detalhado das práticas existentes no TJRO e aponta oportunidades para avanços.
O juiz Rinaldo Forti informou que, a partir dos resultados, a equipe já iniciou o planejamento estratégico para alcançar o Nível 2 do IA-CM até junho de 2026. Nessa etapa, haverá validação externa e certificação no segundo semestre do mesmo ano. Segundo ele, os próximos objetivos também já estão estabelecidos: atingir o Nível 3 em 2028, consolidando uma auditoria mais estruturada e em conformidade com referências nacionais e internacionais.
Na avaliação da juíza Karina Sobral, a adoção do IA-CM aproxima o TJRO das melhores práticas utilizadas no setor público. “Agora temos ainda mais capacidade de gerar valor, aprimorar controles e contribuir para decisões mais seguras e estratégicas”, afirmou.