Qual a importância de aprender ou compreender política?
Prof. Herbert Lins – DRT 1143
26/11/24 – terça-feira
Qual a importância de aprender ou compreender política? Para fazer escolhas com base na razão, não na emoção. Daí as seguintes perguntas: Por que as pessoas demonizam a política? Qual a origem desse sentimento? Qual a relação desse sentimento de demonização com a corrupção? A cultura institucional, o desenvolvimento institucional, a forma com que as instituições se moldaram favorecem a prática de corrupção? A melhor coisa que pode acontecer para quem opera a corrupção é o fato de as pessoas não prestarem atenção na política, não se engajarem na política, não participarem da política. Nas democracias, a política é simplesmente a arte do engajar-se, a arte do engajamento, a arte do envolvimento, a arte das pessoas pensarem a respeito dos problemas reais da vida cotidiana, da complexidade do mundo e da sociedade, e a partir daí escolherem bem os seus representantes. O fenômeno da demonização da política e o interesse superficial sobre temas políticos, inclusive em relação às eleições, na atuação política dos nossos representantes e nos processos legislativos, fazem aparecer personagens outsider salvadores da pátria na política, que nem sempre, efetivamente, são o que dizem ser. Ao longo da história, o Estado brasileiro foi moldado por normas para suprir interesses de grupos específicos que institucionalizaram a corrupção nos espaços de poder e de tomada de decisões. Pense nisso!
Fenômeno
A modelagem das instituições e a criação de normas que garantem a certeza da impunidade possibilitam a manifestação dos fenômenos das rachadinhas, esquemas de desvios do dinheiro público e a falha de fiscalização de contratos de prestação de serviços.
Abstém
Essa falta de engajamento em relação à política possibilita que políticos corruptos lucrem com a ignorância dos indivíduos que se abstêm da política. Quanto menos conhecimento as pessoas tiverem sobre política, melhor para os políticos corruptos.
Teias
Os políticos corruptos fazem parte de teias nos espaços de poder e de tomada de decisões. Essas teias têm relação e contatos com outros políticos, empresários, grupos políticos e empresariais, meios de comunicação e transitam bem nos meandros das instituições.
Alianças
Os políticos corruptos formam grupos e fazem alianças com outros grupos específicos para atuar nas instituições políticas, a exemplo das Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas, Prefeituras, Governos Estaduais, Congresso Nacional e Ministérios.
Comparação
A alta do dólar e dos preços dos combustíveis e dos alimentos no governo do presidente Lula (PT) sem pandemia, quando comparados ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), anulam qualquer argumento de comparação dos petistas e lulistas de que o país melhorou.
Joelho
Em campanha eleitoral, o presidente Lula (PT) prometeu “abrasileirar” a Petrobrás, não conseguiu e ainda ficou de joelhos para os investidores do capital rentista e especulativo que lucram milhões de dólares com a estatal e exploram a maior riqueza dos brasileiros, o petróleo.
Golpista
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi um golpista vacilão e meia-boca para os seus liderados. Como escrevi no passado: Golpe de Estado ou Parlamentar, precisa contar com apoio de interesses externos, a exemplo do Pentágono e da CIA dos EUA.
Verdadeiro I
Golpe de Estado na base do seja o que Deus quiser, não funciona. Muito menos contando com o Deus de Braga Netto, Augusto Heleno, Fernandes, dos kids pretos e aloprados alienados. O Deus verdadeiro está distante desses devaneios coletivos de alopração.
Verdadeiro II
Caro leitor, o Deus verdadeiro não abandonou e não abandona ninguém, nem mesmo a turma que mergulhou de cabeça na aventura do golpe tabajara. Basta orar e demonstrar arrependimento verdadeiro, mas é preciso lembrar que Deus não é bobo e não adianta tentar enganá-lo.
Viralizou
Falando em Deus, ontem (26) o Governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) lançou um vídeo nas suas redes sociais que viralizou que não coaduna com corrupção no seu governo.
Enfático
No vídeo, o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) é enfático em afirmar para os seus auxiliares para não se envolver em corrupção; aceitar propostas indecentes; não se venderem; não se envolver com coisas erradas; não acreditar que o governador mandou.
Ausente
O chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, não participou da reunião porque estava em missão externa. Já o vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil) não se fez presente na reunião porque cumpria agenda no estado de Pernambuco.
Reunião
Detalhe do vídeo da reunião do Governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) com ordenadores de despesas do primeiro e segundo escalão, foi gravado em 21/11 – quinta-feira passada, do ano em curso, veio a público ontem (26). Por que será?
Adivinhando
Será que o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) está adivinhando chuva? Mas ele não é adivinho, ele é crente em Deus, não adivinha chuva e, hoje, até o celular dá a previsão do tempo.
Analisando I
Caro leitor, como estudo estrutura de poder e analisando o conteúdo do vídeo do governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) sobre a corrupção, acredito que esse vídeo chegou tarde, deveria ter dado o recado durante a pandemia do covid-19, em especial, para quem ocupava a pasta da Saúde.
Analisando II
Analisando ainda o conteúdo do vídeo do governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) sobre a corrupção, acredito que o governador está preparando a população rondoniense para a chegada de novas operações policiais no seu Governo, quem sabe, desdobramentos de operações passadas.
Desdobramentos
Caso sejam novas operações ou desdobramentos de outras, os ordenadores de despesas evangélicos comecem a orar a Deus. Já os católicos rezem para Santa Marta. Lembre-se: Deus é amor, graça e compaixão o tempo todo, mas desde que demonstre arrependimento verdadeiro.
Recesso
O decreto assinado pelo prefeito Hildon Chaves (PSDB) suspendendo o recesso de fim de ano na Prefeitura de Porto Velho se faz necessário para evitar a descontinuidade da gestão e falatório de boicote em relação à transmissão de cargo do novo prefeito no primeiro dia do ano.
Padrões
Falando em Hildon Chaves, depois de sete anos morando em Paris, o renomado cabeleireiro Sandro Lacerda está passando férias em Porto Velho e, no jantar de ontem (26) entre amigos, disse que “nunca vi a cidade tão limpa, iluminada e com uma rodoviária nos padrões europeus, é de causar inveja aos parisienses a limpeza de Porto Velho”.
Sério
Falando sério, o eu não gosto, eu não quero, não acho legal, alimenta a cultura da corrupção presente nas instituições por falta de engajamento e fiscalização efetiva do cidadão brasileiro aos seus representantes. Dessa maneira, possibilita a manifestação da corrupção generalizada.
AUTOR: HERBERT LINS