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COVID-19: em Porto Velho, ativista Rayane Trajano cobra autoridades sobre divulgação de dados

Secretarias justificam ausência de dados por instabilidade no sistema e-SUS Notifica, enquanto ativista questiona transparência e cobra respostas

Por Rayane Trajano - quarta-feira, 22/01/2025 - 10h30

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No início da semana passada, a ativista e jornalista Rayane Trajano começou a receber informações de fontes dentro dos hospitais de que a Covid-19 estava em ascensão novamente na cidade. Inclusive, ela foi infectada, mesmo tendo tomado todas as vacinas, e teve algumas sequelas.

Rayane passou a cobrar do Secretário Municipal da Prefeitura e do Secretário de Estado de Rondônia a divulgação dos dados de casos de Covid-19 na cidade, que não estava ocorrendo.

Em contato com o Secretário Municipal de Porto Velho, Jaime Gazolla, ele informou que o sistema no qual os dados são inseridos apresenta muitas inconsistências. “Amanhã te passo certinho”, disse ele. Seguimos aguardando as informações.

Já o Diretor Técnico da Agevisa informou que a responsabilidade de inserir os dados é das Secretarias Municipais de Saúde.

A ativista solicitou ajuda à Assessoria de Comunicação do Conselho Regional de Enfermagem (Ascom), e a resposta obtida foi:

A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) informa que o acesso aos dados sobre Covid-19 e demais síndromes respiratórias agudas graves está temporariamente comprometido devido a uma instabilidade no sistema e-SUS Notifica, ferramenta utilizada para monitorar e reportar esses casos.

A instabilidade foi comunicada ao Ministério da Saúde, que anunciou o envio de dois técnicos a Rondônia na próxima terça-feira (21) para trabalhar na solução do problema. Assim que a situação for normalizada, a Semusa retomará a publicação do boletim semanal com os dados atualizados sobre a Covid-19.

No entanto, fica a questão: por que cidades do interior não estão enfrentando essa “instabilidade”?

É necessário cobrar transparência, pois o carnaval está chegando e, depois, não adianta reclamar que os hospitais estão lotados. Queremos apenas transparência.

AUTOR: RAYANE TRAJANO





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