Encontro promovido pela Frente Parlamentar Binacional busca ampliar cooperação internacional e discutir projetos estratégicos para a região de fronteira
Porto Velho, RO – Na manhã da próxima terça-feira (15), a Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero) abrirá suas portas para um encontro internacional que reunirá parlamentares do Brasil e da Bolívia. A reunião, promovida pela Frente Parlamentar Binacional, será realizada no plenarinho 2 da Casa de Leis, a partir das 9h, com o objetivo de ampliar o diálogo entre os dois países e buscar soluções para demandas comuns na região de fronteira.
A iniciativa é coordenada pela deputada estadual Gislaine Lebrinha (União Brasil), presidente da Frente Parlamentar Binacional Brasil/Bolívia. Segundo ela, o espaço servirá como ambiente de troca de informações e construção de propostas conjuntas voltadas ao desenvolvimento das comunidades que vivem próximas à linha internacional.
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Participam do evento diversas autoridades dos dois países. Do lado brasileiro, estão confirmados o presidente da Alero, deputado Alex Redano (Republicanos), além de outros parlamentares estaduais e convidados. Representando o parlamento boliviano, o encontro contará com a presença dos senadores Walter Jesus Justiniano Martinez, Luis Adolfo Flores Roberts, Fernando Vaca Suárez e Ermenegildo Llavera Chusco, além das deputadas Raquel Rodrigues Chávez, Laura Luisa Nayar Sosa e Janira Román Matijasevich.
Entre os assuntos a serem discutidos estão o andamento da construção da ponte internacional entre Guajará-Mirim (RO) e Guayaramerín (BOL), a situação da alfândega em Costa Marques, e os impactos da geração de energia elétrica pela Usina de Jirau. Os parlamentares também devem abordar tratados bilaterais em vigor e discutir projetos estruturantes voltados ao desenvolvimento sustentável da região fronteiriça.
O encontro reforça a importância da articulação parlamentar como ferramenta de integração internacional. A expectativa é que a reunião resulte em encaminhamentos concretos e contribua para a formulação de políticas públicas mais eficientes para a população da faixa de fronteira.