Parlamentar rondoniense destaca alinhamento com a direita
Porto Velho, RO – Na madrugada desta quarta-feira, 6, o senador Marcos Rogério, de Rondônia, comemorou em suas redes sociais a vitória de Donald Trump, declarado vencedor das eleições presidenciais dos Estados Unidos com projeções que lhe garantiram mais de 270 delegados no colégio eleitoral. A vitória do republicano foi consolidada às 7h32 (horário de Brasília), quando Trump obteve 276 delegados, ampliando logo em seguida ao vencer no Alasca, totalizando 279. A apuração, conduzida pelos estados, ainda não foi oficialmente encerrada, mas as projeções indicam Trump como vencedor devido às vitórias estratégicas na Geórgia e Pensilvânia.
Marcos Rogério, em postagens online, exaltou a vitória como um marco para os valores conservadores e para a liberdade, além de celebrar o que considera uma guinada da política internacional em direção à direita. “Donald Trump é eleito o novo presidente dos Estados Unidos. Mais que uma vitória da direita, quem vence hoje são as famílias e o povo de bem”, afirmou o senador. Ele complementou a postagem afirmando que o resultado representa “uma luta por princípios inegociáveis. Uma vitória da liberdade e dos valores conservadores!” e concluiu a publicação declarando: “Viva a nossa democracia!”.
Em outra postagem, o congressista rondoniense sugeriu que a vitória de Trump poderia inspirar um futuro político semelhante no Brasil, ao mencionar a possibilidade de Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil e correligionário do Partido Liberal (PL), concorrer novamente nas eleições presidenciais de 2026. “O mundo dá sinais claros de que a saída é pela direita! Donald Trump venceu em 2024, e no Brasil, estamos prontos para receber Jair Bolsonaro em 2026. Juntos, construímos um caminho de liberdade, prosperidade e valores sólidos. A esperança renasce!”, escreveu Rogério.
Contudo, nas postagens sobre uma possível candidatura de Bolsonaro em 2026, Marcos Rogério não abordou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que, em 30 de junho de 2023, declarou Bolsonaro inelegível por um período de oito anos, após o TSE concluir que houve abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante uma reunião com embaixadores estrangeiros, em julho de 2022, no Palácio da Alvorada. A decisão, de cinco votos a dois, excluiu o então candidato a vice, Walter Braga Netto, da sanção, por não haver comprovação de sua responsabilidade na conduta. A sanção contra Bolsonaro impede sua candidatura até o ano de 2030, uma vez que os oito anos são contados a partir das eleições de 2022.
A vitória de Trump marca seu retorno à Casa Branca após perder a reeleição para Joe Biden em 2020, consolidando sua posição como uma figura central na direita norte-americana. Ao lado de Trump, o senador republicano JD Vance assumirá como vice-presidente dos Estados Unidos.
AUTOR: INFORMA RONDÔNIA