Intenção de voto entre os principais nomes permanece acirrada e revela cenário indefinido a pouco mais de um ano da eleição estadual
Porto Velho, RO – O ex-governador Ivo Cassol (PP) aparece à frente na corrida eleitoral pelo Governo de Rondônia na chamada Região do Café, conforme revela levantamento realizado pelo Instituto Data Continental entre os dias 1º e 5 de maio de 2025. Com 28,8% das intenções de voto, Cassol lidera, mas enfrenta concorrência direta do prefeito de Cacoal, Adailton Fúria (PSD), que registra 25,3%, dentro da margem de erro prevista pela pesquisa, que é de três pontos percentuais.
O estudo abrangeu cinco municípios da região central do estado — Espigão d’Oeste, Cacoal, Rolim de Moura, Pimenta Bueno e Ministro Andreazza — e ouviu 901 eleitores, nas áreas urbanas e rurais.

A sondagem quantitativa, com nível de confiança de 96%, foi registrada sob responsabilidade técnica do estatístico Augusto da Silva Rocha (nº 7655-A) e contratada pelo Jornal Correio Continental.
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Na terceira colocação aparece o senador Marcos Rogério (PL), com 19,7%, demonstrando força expressiva, especialmente em Cacoal e Pimenta Bueno, onde seus percentuais ultrapassam os 20%. Ele é seguido por Sérgio Gonçalves (UB), atual vice-governador, que soma 12% no total, com desempenho mais destacado em Rolim de Moura.
O ex-prefeito da capital Hildon Chaves (PSDB) alcança 7,2%, enquanto o advogado e professor Samuel Costa (Rede) tem 4,5%. Já o deputado federal Fernando Máximo (Podemos) aparece com 2,5% das intenções de voto, pontuando acima de 4% apenas em Pimenta Bueno.

Os dados também indicam que 30,2% dos entrevistados ainda se dividem entre votos nulos, brancos e eleitores indecisos, o que aponta para um ambiente de instabilidade e potencial mudança nos índices até o início oficial da campanha.
Apesar da vantagem de Cassol, os números mostram um cenário em aberto, sobretudo diante do empate técnico com Fúria e da relevância de Marcos Rogério na disputa.
A diferença entre os três primeiros colocados é sensível, sugerindo que alianças, rejeição e mobilização no interior devem ser fatores decisivos no desfecho eleitoral.