Deputado federal afirma que medida do governo encarece a produção e ameaça viabilidade de produtores
O deputado federal Lúcio Mosquini se manifestou contrariamente à proposta do governo federal que prevê a cobrança de impostos sobre as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI), instrumentos financeiros utilizados para viabilizar investimentos no setor agrícola. Segundo ele, a medida pode comprometer a sustentabilidade da produção rural no país.
Em sua avaliação, o texto da chamada Lei Complementar Agrícola, caso aprovado como está, trará aumento na carga tributária sobre o agronegócio. O parlamentar destacou que a aplicação de uma alíquota de 5% sobre os investimentos destinados à compra de insumos, fertilizantes e outros produtos essenciais à lavoura terá impacto direto nos custos de produção.
AS ÚLTIMAS OPINIÕES
++++
“Quando o produtor compra um adubo ou um defensivo agrícola para pagar após a colheita, ele está contando com recursos viabilizados por fundos de investimento. Tributar isso significa encarecer a produção e comprometer a viabilidade de milhares de produtores”, afirmou Mosquini.
O deputado enfatizou que continuará defendendo o agronegócio no Congresso Nacional, por entender que se trata de um setor fundamental para a economia brasileira. Para ele, medidas que penalizam quem produz ameaçam o crescimento econômico e reduzem a competitividade do país.
“Todo dia em Brasília alguém acorda com uma ideia que prejudica o produtor rural. Estamos atentos e vamos votar contra qualquer tentativa de aumentar impostos no agro. O Brasil precisa fortalecer quem produz, não sufocar com mais tributos”, declarou.
Ao concluir sua fala, Mosquini reiterou o compromisso com uma política agrícola que reconheça o papel estratégico do campo e que elimine entraves burocráticos. Segundo ele, é necessário criar condições para que o agricultor continue contribuindo para o desenvolvimento nacional.