Rondônia precisa de olhos voltados para o futuro e não de uma crise política 15 meses antes da eleição
Tudo o que Rondônia não precisa, neste momento, é da crise política que se avizinha. Onde os prejuízos cairão primeiro na população e depois no atual Governo. Tudo o que está se desenhando vai, obviamente, servir de prato cheio aos opositores e trazer para agora, de forma tão antecipada, uma eleição prevista para daqui a mais de 15 meses. Ao se analisar o assunto, seria inútil procurar culpados, mas se pode ter certeza de que, nesta guerra intestina, não haverá vencedores entre os que dela participarem. Mas, muitos esperam que ela exponha as fragilidades dos adversários e sirva como alimento para a campanha eleitoral que se aproxima, onde os grupos fora do poder buscarão ficar com todos os espólios.
O problema começou há alguns meses, quando o governador Marcos Rocha decidiu defenestrar seu então chefe da Casa Civil. E o fez porque pode fazê-lo, tem o poder para fazê-lo e, como governante, sabe que a caneta que nomeia é a mesma que exonera. A partir daí, vários aliados de Júnior foram sendo substituídos na administração, o que também é normal na governança, quando o poder interno troca de mãos. Até aí, nada demais! O caso começou a se tornar sério quando a questão extrapolou as decisões governamentais e apaniguados do Palácio Rio Madeira/CPA, sem dúvida sem o aval do chefe maior, começaram a atacar Júnior Gonçalves, com golpes abaixo da linha da cintura, o colocando perante a opinião pública como o rei dos corruptos e dos ladrões, sem que tenha havido, ao menos até agora, qualquer denúncia concreta contra ele, em nenhum órgão policial ou de fiscalização. Fofocas e boatos de que Júnior estaria ameaçando voltar com seu irmão, Sérgio Gonçalves, quando ele assumir o poder em abril do ano que vem, para vingar-se dos seus adversários, também inundaram os corredores palacianos.
Instigado por gente que, na ânsia de agradar aos poderosos, causou mesmo foi um grande problema às entranhas do poder, Gonçalves convocou para esta sexta-feira uma entrevista coletiva, onde promete dar respostas aos ataques sofridos. Este filme já se viu, em muitos governos e estruturas de poder. O processo interno de autofagia pode estar começando, para gáudio dos que querem ver o circo pegar fogo e tristeza dos que priorizam os interesses maiores do Estado. Os que puseram gasolina no fogo vão continuar com suas vidas e seu jeito de fazer as coisas. Os prejuízos ficarão para os personagens que caíram na armadilha e permitiram que as coisas chegassem a este ponto. Ainda há tempo para reflexão, antes que seja muito tarde. Rondônia precisa de união, desenvolvimento, homens públicos fortes e de olhos voltados para o futuro. Brigas políticas agora só vão antecipar a campanha de 2026 e torná-la um prato cheio para a oposição. Ninguém precisa agradecer pelo conselho!
GUERRA DO GOVERNO LULA AOS PRODUTORES DE RONDÔNIA: BR FECHADA, MAS GUERRA AO AGRONEGÓCIO CONTINUA
Começou na segunda-feira, prosseguiu até a quarta e, na manhã seguInte foi reaberta a BR 364 na altura do KM 563, no Trevo de acesso a Cujubim, próxima à conhecida “Fazendinha”, bem próximo a Ariquemes. Centenas de produtores rurais estão prometendo voltar ao protesto durante todo este final de semana, caso não cessem as ameaças do Ibama e Polícia Federal de retirar à força famílias inteirasdas reservas criadas recentemente, onde, em algumas áreas, a criação de gado e o plantio já ocorre há décadas. Há um grande esforço de parte do presidente da Assembleia Legislativa e da ampla maioria dos deputados em defesa dos produtores, mas o problema é que toda a questão é nacional, regida não por leis, mas por decretos e até agora não surgiu saída para o problema. Dificilmente surgirá, enquanto a esquerda, que é contra o agronegócio, estiver no poder.
Na Câmara de Vereadores de Porto Velho o assunto também repercutiu, com um vigoroso discurso da vereadora do PL, Sofia Andrade. Ela acusa o ex-governador Confúcio Moura pela perseguição aos produtores, ao criar área de reserva no final do seu governo. Tanto Redano quanto Sofia lembraram a CPI da ALE , que detectou uma série de irregularidades na criação destas áreas de proteção, embora até agora nenhuma medida tenha sido tomada, para pelo menos investigar as ilegalidades e torne os decretos de Confúcio sem validade.
Mesmo que mereça reprimendas e críticas o fechamento de uma rodovia federal, porque impede o sagrado direito de vir e vir de todos os que nada têm a ver com o problema, até se compreende o desespero dos produtores, que de uma hora para outra estão ameaçados de perder tudo o que construíram. Tudo para atender interesses das ONGs internacionais, que determína a política ambiental brasileira, comandada pela Rainha delas, a ministra Marina Silva. O que ela e seus parceiros querem, mesmo , é que acabe a produção na Amazônia e que todos passem a viver do Bolsa Família, entregue por um governo que tem cada vez menos popularidade.
LÉO MORAES VOLTA DE BRASÍLIA COM A CERTEZA DE QUE HOSPITAL MUNICIPAL UNIVERSITÁRIO SERÁ REALIDADE EM BREVE
Está cada vez mais perto a compra do prédio que servirá para abrigar o novo Hospital Municipal Universitário de Porto Velho. Em Brasília, esta semana, esta semana, o prefeito Léo Moraes foi informado de que as últimas tratativas estão sendo feitas para que a compra seja concretizada. Técnicos da Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) que vai se responsabilizar não só pelas questões técnicas, como pela contratação dos profissionais, já estivera em Porto Velho e já inclusive teriam escolhido o hospital para ser adquirido. Havia pelo menos três estruturas já existentes em vista, mas a escolha se deu por questões de facilidades de acesso, menor dificuldade de estacionamento; área para ampliação para até 150 leitos e outros detalhes técnicos. Não se sabe ainda qual o valor do negócio, mas pode-se dizer que o hospital escolhido fica numa área central de Porto Velho.
O que há de concreto é que o apoio do senador Confúcio Moura, intermediando as negociações e resolvendo as questões de investimentos, foi vital para o andamento do processo do novo hospital. Já teria inclusive sido decidido que a Universidade Federal de Rondônia, a Unir, receberia o valor anual de manutenção do hospital, em toro de 150 milhões de reais. Os valores para a compra do Hospital, ainda não divulgados, também já estariam garantidos.
O que falta então? Muito pouco. Bater o martelo, assinar o contrato de compra e venda que já está sendo produzido; liberar os recursos para a compra; realizar a contratação de profissionais (a Ebserh paga os melhores salários do Brasil ) encerrar todos os detalhes burocráticos. Enfim, o hospital que valerá por dois (será o primeiro Municipal em Porto Velho e ao mesmos tempo um hospital universitário), está mais perto do que longe. Todos torcem para que tudo dê certo e ande com a maior rapidez, para que a Capital acabe com a sina de ser a única do Brasil que não tem seu hospital próprio.
GRUPO DE PRÉ-CANDIDATOS AO GOVERNO ESPERA PARA DEFINIR SEUS PASSOS DEPOIS DA MINIRREFORMA ELEITORAL
Quem está pronto para a batalha pelo Palácio Rio Madeira/CPA no ano que vem? Ivo Cassol ainda não está pronto porque depende da aprovação da minirreforma eleitoral pelo Congresso. Marcos Rogério esta pronto e fardado para entrar na campanha. Só não o fará se Cassol entrar no jogo, porque daí seu caminho será a busca pela reeleição ao Senado. Hildon Chaves segue mais ou menos a trilha semelhante. Lá na frente, caso Cassol não seja candidato, vai em busca da cadeira que hoje é de Marcos Rocha, embora a disputa ao Senado não esteja fora dos seus planos. E Confúcio Moura? Quanto mais a direita e o conservadorismo atacam, mais ele une a esquerda no entorno de si.
Com a divisão da direita, Confúcio se torna um nome fortíssimo. Se realmente conseguir reunir no seu entorno, para as urnas, os cerca de 30 por cento de esquerdistas do Estado suas chances de chegar a um segundo turno, no mínimo, são imensas. Fernando Máximo, dependendo do quadro, preferiria uma candidatura ao Governo ou manteria seu principal desejo, que é disputar uma das duas vagas ao Senado. Há, ainda, um caso especial, que merece um comentário especial.
AS ÚLTIMAS OPINIÕES
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O prefeito de Cacoal, Adailton Fúria, é um caso à parte. Ele é candidatíssimo ao Governo, mas talentoso e esperto na política. Tem defendido com unhas e dentes que o candidato deve ser Ivo Cassol, aproximando-se totalmente daquele que ainda é uma das grandes lideranças da nossa política. Ora, caso Cassol não possa entrar na disputa, a quem ele vai apoiar? Obviamente que Fúria, aquele que mais tem elogiado a liderança do ex-governador e ex-senador. As decisões serão anunciadas daqui a algumas semanas.
POPULARIDADE EM BAIXA: “LULA AINDA RESPIRA NO NORDESTE”, APONTA A ÚLTIMA PESQUISA DATAFOLHA
Qual a verdadeira reprovação do governo do presidente Lula? Nas redes sociais, fala-se em até 62 por cento, o que parece exagerado. Que governo suportaria um descrédito deste nível? Mas já há pesquisas de grandes institutos que dizem que ela superou os 52 por cento. O Data Folha, aquele instituto que é aliado de primeira hora do Planalto, divulgou nova pesquisa, nesta quinta-feira, dando conta que a aprovação do governo (20 por cento) é exatamene a metade da reprovação (40 por cento). Já a pesquisa da Ipsos/Ipec informa: 58 por cento dizem não confiar no Presidente, contra 37 que confiam. Isso não é uma pesquisa sobre aprovação ou reprovação? Segundo o Data Folha, “Lula ainda respira no Nordeste”, embora o apoio ao seu governo tenha caído de 49 por cento em dezembro passado para 37 neste mês de junho.
Até entre aqueles brasileiros que ainda vivem com salários baixos, a esperança no atual governo vem despencando. Na pesquisa desta semana, os que ganham até dois salários mínimos, onde a grande maioria já apoiou Lula, agora há um empate técnico: 33 desaprovam, 32 aprovam. Entre as mulheres o aval nunca foi tão pequeno. Do eleitorado feminino, menos de 30 por cento estão entre as que ainda fecham com a administração petista. É um número que vem se repetindo nas últimas pesquisas.
As próximas pesquisas podem mostrar um quadro ainda pior, inclusive com queda violenta de popularidade entre os aposentados, depois do governo ter pedido ao STF que suspenda as ações sobre a roubalheira do dinheiro dos velhinhos, nos esquemas criminosos envolvendo o INSS; O governo alega que as mais de 4 milhões e 100 mil ações já impetradas, prejudicam o trabalho do instituto para conseguir organizar a devolução dos valores. Embora pareça razoável, a verdade é que vai soar nos ouvidos das vítimas que o governo está enrolando para fazer os pagamentos. Tempos ruins para Lula.
.EYDER QUER TRANSFORMAR BANDAS E FANFARRAS EM PATRIMÔNIO CULTURAL DE RONDÔNIA
Valorizar cada vez mais nossa cultura está na pauta do deputado Eyder Brasil. Ele apresentou projeto de lei que propõe reconhecer bandas musicais e fanfarras civis como Patrimônio Cultural e Imaterial de Rondônia. A proposta visa valorizar a contribuição histórica e social desses grupos, que fazem parte da identidade cultural do estado. Para o parlamentar, oficializar esse reconhecimento é garantir que a tradição continue viva nas novas gerações. “Nossas bandas e fanfarras são mais que música. São escolas de cidadania e civismo, que transformam vidas por meio da arte”, afirmou.
Se aprovado, o projeto garantirá apoio técnico e financeiro por meio da Secretaria de Cultura, além da criação de políticas públicas voltadas ao fortalecimento dos grupos. A proposta também autoriza que as bandas a utilizarem oficialmente o título de “Patrimônio Musical da Cultura de Rondônia” em seus eventos e materiais. Todo este aparato serve, segundo Eyder, para valorizar aqueles que encantam o público com suas apresentações e, por isso, precisam cada vez mais de incentivos.
Presentes em desfiles, eventos cívicos e celebrações municipais, as bandas e fanfarras também cumprem um papel social relevante, promovendo disciplina, trabalho em equipe e o desenvolvimento de habilidades artísticas em crianças e adolescentes, especialmente em comunidades com pouco acesso a atividades culturais.
SOB O APELIDO DE REGULAÇÃO DA INTERNET, CENSURA É OFCIALIZADA E OPOSIÇÃO CADA FICA VEZ MAIS CALADA
A censura sobre as redes sociais decididas pelo STF, sobre o inocente apelido de regulação, é mais uma passo na direção contrária à verdadeira democracia e na direção do totalitarismo, que o atual governo e a maioria dos ministros da Corte Suprema defendem como a democracia deles. A partir desta decisão, caso as empresas não derrubem publicações que sejam interpretadas (adivinhem por quem!) como Fake News ou ataques a quem quer que eles achem que não podem ser atacados, vai significar multas pesadas, penalidades e até o fechamento do domínio. Foi isso que fez o ditador Nícolas Maduro, da Venezuela, quando começou a calar as redes sociais, também com o aval da sua Suprema Corte. Ainda não se pode dizer que chegamos na situação da censura cubana, que acabou com a internet no país, para os residentes, depois das manifestações de 2021,ato seguido de centenas e centenas de prisões.
As ditaduras começam calando a oposição de todas as formas. A partir daí, é só a imprensa oficial, regada a pesadas verbas públicas e ao aparelhamento das redaões, que pode publicar o que quiser. Aos poucos, os contrários vão sendo calados , sempre sob o disfarce da regulação, para dar um tom menos agressivo. A palavra, censura, até que tudo esteja dominado, é proibida de ser citada . Há, claro, alguns efeitos colaterais. Alguns dos que aplaudem a ditadura hoje, podem se tornar vitimas dela no futuro, porque quando não há a verdadeira democracia, ninguém tem direito a opiniões que não coincidam com as dos poderosos.
Certos da omissão e covardia do Senado Federal, que poderia retornar o Brasil à verdadeira normalidade democrática, os poucos que mandam e desmandam no Brasil sentem a segurança de tomarem quaisquer decisões, que jamais serão contidos. Eles sabem que podem ir para onde quiserem e levar o país com eles, sem qualquer reação. A covardia que começa no Congresso, se espalhou pelo país
PERGUNTINHAS
Qual sua opinião sobre a declaração do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF): “acho que é um consenso entre nós (?) integrantes desta Corte, somos admiradores do regime chinês, do Xi Jiping”? Você faz parte do “consenso” ou é contra um regime comunista como o chinês?
