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FALANDO SÉRIO
Chrisóstomo quer sanções contra o Brasil; Cassol ‘nas mãos’ do Congresso; e a lei ‘Bebê Reborn’

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Trump e Lula seguem empatados no jogo de palavras em defesa de líderes políticos com proximidade à linha ideológica de ambos

Por Herbert Lins - quarta-feira, 09/07/2025 - 10h07

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CARO LEITOR, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) fugiu para os EUA para não responder pelos crimes de coação no curso do processo; crime de obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa e de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Eduardo faz coro junto às autoridades estadunidenses para impor censura ao ministro Alexandre de Moraes do STF por cometer violações aos direitos humanos. Eduardo ainda pede que os EUA imponham sanções econômicas ao Brasil. O coro de Eduardo Bolsonaro nos EUA arrancou do presidente Donald Trump (Republicanos) uma publicação feita em sua rede Truth Social na segunda-feira (7). Trump afirmou estar acompanhando o que chamou de “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ). Segundo ele, o julgamento do ex-presidente brasileiro deveria ocorrer “nas urnas” e não na Justiça. Trump foi criticado por defender Bolsonaro, mas não devemos esquecer que o presidente Lula (PT) já saiu em defesa de líderes da esquerda de outros países. Portanto, Trump e Lula seguem empatados no jogo de palavras em defesa de líderes políticos com proximidade à linha ideológica de ambos.

Crime

Agora, quando o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pedir sanções econômicas contra o Brasil, ele comete o crime de lesa-pátria. Por sua vez, os estados do Rio de Janeiro e São Paulo – berço político do clã Bolsonaro – serão os mais prejudicados por serem o berço industrial do país.

Esquece

Eu analiso fatos. Em face disso, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), quando pede sanções econômicas por parte dos EUA ao Brasil para resolver problemas criados por ele, seu pai e seus irmãos, esquece que o Brasil é um Estado-nação soberano.

Bananas

O Brasil, por ser um Estado-nação soberano e por figurar entre as maiores economias do mundo, não pode ser considerado uma república de bananas e muito menos um quintal dos EUA. Esse último não está acima juridicamente de qualquer outro país.

Traidores

O Brasil não vive no tempo em que o embaixador dos EUA planejava golpe militar com traidores da pátria, como fez em 1964. Já foi o tempo em que o Brasil falava grosso com a Bolívia e o Paraguai, mas falava fino com os Estados Unidos. Nós temos soberania e o clã Bolsonaro precisa entender que o Brasil é dos brasileiros e não do Tio Sam.

Comemoraram

Pelas bandas de cá, o senador Marcos Rogério, o deputado federal Coronel Chrisóstomo e o pré-candidato a senador Bruno Scheid, todos do PL, comemoraram a postagem do presidente Donald Trump (Republicanos) em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ). Chrisóstomo foi mais longe, pediu sanções econômicas dos EUA ao Brasil.

Reeleição

A proposta do fim da reeleição aguarda decisão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para ser votada. O projeto, com assinaturas da oposição e do governo, ganhou emenda do senador Ciro Nogueira (PP-PI) que é questionada por especialistas do direito eleitoral. Neste caso, pode entrar água e acabar nas esferas do STF.

Esticar

Em resposta ao colunista Cláudio Humberto, Wallyson Soares, vice-presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB-PI, disse que proposta que “estica” o mandato e dá fim à reeleição é inconstitucional por esticar os mandatos.

Poder

Os advogados eleitoralistas Manoel Veríssimo e Juacy Louras Júnior concordam com o vice-presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB-PI, Wallyson Soares, que a emenda do senador Ciro Nogueira (PP-PI) permite que quem está no segundo mandato dispute um terceiro de 6 anos. Seriam 14 anos ininterruptos no poder.

Cassol

O futuro político do ex-governador e ex-senador Ivo Cassol (PP) está nas mãos do Congresso Nacional e do Tribunal de Justiça de Rondônia – TJRO. Neste caso, Cassol continua inelegível.

Criteriosos

Os institutos de pesquisa de opinião pública deveriam ser mais criteriosos quando figuram políticos inelegíveis nas pesquisas de intenção de votos. Neste caso, prejudica a análise técnica e acadêmica de cenários eleitorais, causando uma espécie de “falso positivo eleitoral”.

Ferramenta

Pesquisas eleitorais de opinião são a ferramenta que permite conhecer previamente as intenções e opiniões do eleitorado, para que o marketing e a publicidade possam apresentar melhor os candidatos e as candidaturas.

Apontados

O voto não é decidido completamente pelas pesquisas de intenção, mas os principais candidatos apontados por essas análises têm mais espaço na mídia, conseguem mais recursos, animam facilmente os seus partidários e, assim, mesmo que indiretamente, têm maiores chances eleitorais.

Conhecido

O desentendimento político entre o governador Coronel Marcos Rocha e o vice-governador Sérgio Gonçalves, ambos do União Brasil, fez de Sérgio um desconhecido, um conhecido no meio político, formadores de opinião e eleitores.

Silêncio

O governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) acusa veementemente o vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil) de tentar “tomar” o mandato enquanto ele estava em missão oficial em Israel. Já Sérgio segue em silêncio, aguardando ser chamado para conversar.

Prestigiando

A ascensão do Diretor Técnico e Operacional da Caerd, Lauro Fernandes, a secretário da SEDEC, substituindo o vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil) na referida pasta, revela que o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) terminará o seu governo prestigiando aliados de primeira hora.

Continuar

Exonerado do comando da SEDEC, o vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil) deverá continuar com uma pequena estrutura administrativa no Palácio Rio Madeira, onde funciona a Vice-Governadoria.

Escalão

A reforma política-administrativa já era esperada e alterou o time do primeiro escalão do prefeito Léo Moraes (Podemos). Euma Tourinho da SGP, Antônio Prata da SEMESC, Geraldo Sena da SEMOB e Ian Barros Mollmann da SML, caíram do primeiro para o terceiro escalão da Prefeitura de Porto Velho.

Reborn

O vereador Dr. Breno Mendes (Avante) conseguiu convencer seus pares na Câmara Municipal de Porto Velho, aprovar projeto de lei de sua autoria que proíbe expressamente a utilização de recursos públicos para atendimento a objetos inanimados, com destaque para bonecas do tipo “reborn”. Breno entrou na “onda nacional viral” de criação de legislações contra os bebês reborn.

IPERON

Nos dias 10 e 11 de julho, ocorre a eleição para o Conselho de Administração do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia (IPERON). O pleito é direcionado aos servidores efetivos estaduais, que poderão votar de forma totalmente online, por meio do site https://vote.iperon.ro.gov.br.

Responsável

O Conselho de Administração do IPERON é o órgão responsável por aprovar as diretrizes de gestão da previdência, fiscalizar a execução orçamentária, deliberar sobre investimentos e zelar pela aplicação correta dos recursos que garantem aposentadorias, pensões e demais benefícios previdenciários.

Experiência

A servidora de carreira da SEPOG, Liliane Sousa, atual Diretora de Planejamento Governamental, disputa uma cadeira no Conselho de Administração do IPERON. Liliane possui experiência na formulação e execução dos instrumentos orçamentários (PPA, LDO e LOA).

Merece

A candidata Liliane Sousa ao Conselho de Administração do IPERON já atuou profissionalmente na Controladoria-Geral do Estado e possui formação acadêmica voltada à área pública e mestranda em Políticas Públicas pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR). O perfil de Liliane merece um olhar mais detido por parte dos servidores estaduais na hora do voto.

Sério

Falando sério, é uma vergonha para um parlamentar federal eleito por São Paulo pedir aos EUA para impor sanções econômicas ao Brasil. Neste caso, São Paulo seria o estado mais atingido por ser o berço industrial do país, esse seria assolapado com demissões em massa de trabalhadores.

AUTOR: HERBERT LINS





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