Disputa entre nomes da capital favorece interior, onde Cassol, Confúcio e Marcos Rogério ampliam presença rumo a 2026
Brasil sob ataque
O rebaixamento dos EUA pela agência Moody’s, indicando a incapacidade do governo americano de custear sua dívida, é um sinal da decadência daquele país. Outro é o desespero de chantagear nações com as quais têm relações comerciais usando pretextos malucos para impor tarifas excessivas.
Faz, nesse caso, o papel do mendigo louco que ameaça assaltar a casa se não ganhar um pedaço de pão. Nesse desespero, o governo americano confunde relações comerciais com chantagem, pois só pode ser loucura impor tarifas monstruosas a um país com o qual possui superávit comercial.
Não é sadio inventar falsos prejuízos causados pelo Brasil aos EUA, tais como a pirataria na Rua 25 de Março em São Paulo e o processo judicial movido contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Aliás, Bolsonaro é inocente de ter seu nome envolvido nesse covarde ataque ao Brasil cometido pelo presidente Donald Trump. Seria dar crédito demais a Eduardo Bolsonaro, foragido filho do ex-presidente, achar que ele manipulou o poderoso Trump a ponto de cometer esse ataque à soberania brasileira.
O que está realmente por trás do ataque ao Brasil é a falta de coragem do presidente americano de confessar que morre de medo dos BRICs, a união de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que ele supõe em vias de criar uma eventual moeda alternativa para liquidar o dólar. Se não estava, ele deu a ideia.
Política com bruxaria
Tivemos tempos de trevas, caros aldeões rondonienses, onde os políticos usavam bruxaria – um exemplo que vinha do então presidente Color de Melo – nas suas campanhas políticas em nossa amada Rondônia. Eles recorriam a capital nacional da bruxaria, onde proliferavam os bruxos e videntes, a cidade de Codó, no estado do Maranhão. Cheguei a conhecer alguns deles, importados para voduzar adversários, caprichar nas mandingas para reverter resultados. Também bruxos locais, caras-pálidas de Porto Velho, se utilizavam deste meio. No caso, por aqui eram maioria bruxas de meia tijela, e videntes farsantes.
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Peleja terrível
Numa das pesquisas feitas com os bruxos, magos e videntes de Porto Velho, foi atribuída a vitória nas eleições numa campanha, a um deputado estadual que foi presidente da Assembleia Legislativa, sendo que o indicado pelos videntes acabou ao final a eleição em último lugar, sagrando-se vencedor na oportunidade Ivo Cassol, que se tornaria nosso govenador eleito. A sondagem foi divulgada na época, com grande repercussão. O colunista que vos fala falou em picaretagem feia, que os bruxos eram um bando de farsantes, etc ,etc.
Medo era grande
Na troca de telefonemas com os bruxos, depois de pragas e insultos dos dois lados, me convidaram para um encontro, caso fosse “homem”. Em contrapartida, disse a eles, que se eles fossem corajosos, viessem no meu endereço. Nenhum lado se encorajou. Como resultado da brigarada, os bruxos mandaram jogar terra de cemitério no telhado do meu sobrado na Av. Pinheiro Machado. Com isto, garantiam que num prazo de um ano estaria seco e esturricado no Tonhão, ou mais miserável que os mendigos e noiados do centro histórico da capital. Me borrei de medo, mas passado o prazo concedido pelos videntes, ao final, ao contrário das maldiçoes, este colunista estava mais gordo – e mais próspero com mais algumas casas de aluguel. É coisa de louco!
Três vacilões
Porto Velho caminha para lançar três candidatos ao governo de Rondônia nas eleições de 2026. 1- Vice-governador Sergio Gonçalves (União Brasil), que terá a máquina na mão, uma vantagens sobre os demais 2 – Deputado federal Fernando Máximo, atualmente no União Brasil buscando espaço numa outra legenda para a candidatura ou na derrubada da postulação de Gonçalves dentro do União Brasil 3- Ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB) já com lançamento da pré-candidatura marcada para o próximo mês de agosto. Este racha beneficia diretamente os postulantes do interior, casos de Marcos Rogério (PL-Ji-Paraná), Confúcio Moura (MDB-Ariquemes) e Adailton Fúria (PSD- Cacoal).
Está no páreo
Em política, como se sabe o caro aldeão, não se chuta cachorro morto, tampouco se atira pedra em defunto ruim. Por este motivo, o apedrejamento desferido contra o vice-governador Sergio Gonçalves, submetido a tantas conspirações nos últimos dias, mostra exatamente que ele tem suas chances na peleja a reeleição quando assumir. É jovem, como a maioria da população de Rondônia, se preparou bem para a jornada, sabe os números rondonienses na ponta da língua e já tem discurso pronto sobe a continuidade bem-sucedida do atual governo. Se aparar aquele rabo, da falência do supermercado da família, aumentará ainda as suas chances de sucesso. Seu marketing está caprichando na venda da sua imagem.
Ainda tem Ivo
E no interior de Rondônia temos ainda o ex-governador Ivo Cassol, tido como um segundo Teixeirão na paróquia e aguardando a liberação da justiça eleitoral para disputar o Palácio Rio Madeira. O racha na capital, com seus 350 mil eleitores, é uma beleza para os postulantes do interior, onde se vê candidaturas regionalizadas. A diferença é que o interior de Rondônia conta com mais de 1 milhão de eleitores e lá se reside a maioria dos eleitores. Exceto Jeronimo Santana, Oswaldo Piana Filho e Marcos Rocha, todos os demais governadores eleitos eram do interior: Valdir Raupp (Rolim de Moura), José Bianco (Ji-Paraná), Ivo Cassol (Rolim e Moura-duas vezes) e Confúcio Moura (Ariquemes) eleito e reeleito.
Os presidenciáveis
Os presidenciáveis já estão se mexendo, visando a sucessão do presidente Lula no pleito, de 2026. O primeiro a se lançar foi o governador de Goiás, Ronaldo Caiado. Logo em seguida, começaram a peregrinar pelos estados, Ratinho Junior (Paraná), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul) e agora projeta seu lançamento o governador de Minas Gerais, Romeu Zema. Do lado do bolsonarismo, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas já está em movimento, ensaiando os primeiros passos de sua campanha. Já é tido como certa sua postulação de linha conservadora. Ainda temos outros nomes nas paradas. Inclusive o eterno candidato à presidência Ciro Gomes.
Via Direta
*** O ex-prefeito de Porto Velho Hildon Chaves, já considerado pré-candidato ao governo estadual é acusado de falta de interiorização para a peleja do CPA no ano que vem. A coisa não procede: ele já residiu em Cacoal, Pimenta Bueno e Vilhena antes de desembarcar em Porto Velho *** E como presidente da Associação Rondonienses de Municípios, Hildão se dedica a interiorizar sua postulação ao CPA *** Trocando de saco para mala: No interior, outro governadoravel, aquele fiel escudeiro de Expedito, o prefeito de Cacoal Adailton Fúria anuncia novas obras para impulsionar sua popularidade na região do café. E ele não precisa maquiar pesquisas como ocorre eternamente em Porto Velho…
