Com cenário urbano em degradação e o Legislativo omisso, nomes conhecidos tentam retomar espaço nas articulações para 2026
Falsos milagres
O uso da tecnologia na medicina é importante e salva vidas, desde que aplicado por profissionais competentes. Tratar de problemas de saúde com base em mexericos de internet e falsos remédios milagrosos pode trazer males ainda mais graves e consequências imprevisíveis. Muita gente morreu por acreditar em milagreiros que empurravam misturas de ervas como panaceias universais para tudo, do bicho-de-pé ao coração fraco. Com saúde não se brinca nem se experimenta: é preciso ter a certeza de um tratamento profissional adequado.
Um trabalho admirável do etnobotânico Hemerson Dantas dos Santos Pataxó Hãhãhãi, o primeiro de sua especialidade no mundo, já catalogou 175 plantas medicinais utilizadas no tratamento de enfermidades como verminoses, diabetes e hipertensão, mas identificar as plantas e descobrir nelas efeitos positivos não significa que podem ser usadas sem critérios.
Há milhares de remédios indicados para as doenças conhecidas, mas nem por isso podem ser usados sem a indicação de especialistas capazes de orientar o tratamento e atestar a cura ou corrigir ações. Aplicações emergenciais são válidas, como o uso da própolis da abelha-canudo, que os antigos verificaram e a ciência comprovou ser capaz de acelerar a cicatrização de feridas e reduzir inflamações. Isso, porém, isso não dispensa o diagnóstico e o tratamento orientado por médicos especialistas.
AS ÚLTIMAS OPINIÕES
As projeções
Depois de ter projetado candidaturas no ano que vem para o governo estadual ou ao Senado, o deputado federal Lucio Mosquini (MDB) deve mesmo pleitear a reeleição. Não conseguiu espaço em outros partidos para assegurar postulações maiores. De saída do MDB, onde perdeu a presidência estadual da legenda para o senador Confúcio Moura, Mosquini, aguarda a chamada janela partidária para trocar de partido, marcada para abril do próximo ano. Ele é bolsonarista raiz, mas menos fanático do que o empedernido coronel Chrisóstomo.
A transformação
Da falta da carne bovina nos anos 50, nos idos do território federal aos dias de hoje, Rondônia teve grandes transformações. Uma delas é com relação a fartura desta proteína, inexistente nas duas principais cidades rondonienses, Porto Velho e Guajará Mirim na época. Quando o produto chegava, geralmente da Bolívia, era uma disputa infernal, com a população farta de galinha e carne de porco. Hoje Rondônia conta com um dos maiores rebanhos de bovinos no País, ao lado de Goiás, Mato Grosso Sul, Mato Grosso, Minas Gerais e Pará. Em tempo: o tarifaço de Trump deve ajudar a baixar o preço da carne em Porto Velho. O preço d arroba já está caindo.
Plano de 100 dias
Para adoçar a população de Rondônia que chiava com as tarifas a serem implementadas com a implantação de pedágio na BR 364, a empreiteira que ganhou a licitação para recuperar a rodovia, anuncia um plano de 100 dias introduzindo uma série de melhorias na estrada alvo de tantas tragédias ao longo dos seus 40 anos de pavimentação. Desde a inauguração pelo presidente João Figueiredo, ministro do Interior Mario David Andrezza e nosso eterno governador Teixeirão, a rodovia Marechal Rondon, que conecta Porto Velho a Cuiabá, nos anos 80, já que ceifou centenas de vidas em acidentes. A concessionária vai tratar apenas do trecho Porto Velho-Vilhena.
Calor e estiagem
Nas últimas semanas pelo menos em três oportunidades, Porto Velho foi a capital mais quente do país atingindo quase 40 graus com a sensação maior ainda no lombo dos rondonienses, como a população deve ter sentido na própria pele, buscando balneários e igarapés para se refrescar. Com tudo isto, se prenuncia mais uma grande estiagem, como ocorreu no ano passado. Estive bisbilhotando a situação dos bairros mais prejudicados na capital. Os poços caseiros já estão secando. A perfuração de um poço artesiano está custando cerca de R$ 7 mil. Para escavar o chamado poço amazônico, aquele caseiro, o preço está a razão de R$ 400,00 o metro. É coisa de louco!
Ovelhas e avestruzes
Com representantes ovelhas e vereadores avestruzes, a fiscalização do poder executivo nas esferas municipais e estaduais fica prejudicada em Rondônia. Veja o caso de Porto Velho, a capital dos rondonienses, é considerada a pior cidade do país em termos de abastecimento de água e coleta de esgoto, é campeã de feminicídios, as fezes pululam nas ruas, drogados e mendigos infestam o centro histórico assaltando os lojistas, temos um roubo de fiação e cabos elétricos que não acaba. Os setores de Saúde em colapso e da segurança em caos. E a fiscalização legislativa omissa.
Via Direta
*** O comércio lojista está urrando em Porto Velho, mas as redes de supermercados estão em franca expansão, como são os casos do Grupo Gonçalves, com sede estadual em Jaru e a rede Meta 21, sediada em Porto Velho ***O ex-prefeito de Porto Velho Mauro Naziz volta as lides políticas disputando uma cadeira a Assembleia Legislativa no ano que vem *** Buscando a recuperação, porque perdeu a última eleição a Câmara dos Deputados e o controle do PSB, para Vinicius Miguel *** Consultando as bases no Vale do Jamari, o ex-prefeito de Cacaulândia Adelino Follador deve voltar a disputar cadeira Assembleia Legislativa no ano que vem.
