Segunda edição do FICAR acontece entre 25 e 29 de agosto em Guajará-Mirim, Nova Mamoré e Porto Velho
Porto Velho, RO – Entre os dias 25 e 29 de agosto, estudantes e professores das redes públicas de ensino das cidades de Guajará-Mirim, Nova Mamoré e Porto Velho terão acesso à 2ª edição do Festival Infantil de Cinema de Animação de Rondônia (FICAR). A iniciativa é organizada pela Associação Ambientalista Verde Vida e foi contemplada no Edital nº 06/2024 – SEJUCEL/SIEC da Lei Paulo Gustavo.
A seleção dos filmes ficou a cargo de uma curadoria que reuniu produções de diferentes regiões do Brasil. As animações abordam temas voltados a crianças e adolescentes, com a proposta de ampliar o acesso ao cinema e incentivar a formação de um olhar crítico entre os jovens.
Programação de animações:
Meu nome é Maalum (2021), de Eduardo Lurnel (RJ) – 7 min 53s – Livre
História de uma menina negra brasileira criada em um ambiente de afeto e referências afrocentradas. Ao chegar à escola, passa a enfrentar situações de racismo relacionadas ao seu nome. Com apoio da família, descobre o significado de sua ancestralidade.
Nazaré: do verde ao barro (2021), de Juraci Júnior (RO) – 8 min – Livre
Narra a trajetória de uma família em busca de uma nova vida, que encontra destino na comunidade de Nazaré, estabelecendo vínculos de afeto e respeito com a Amazônia.
Pela Água, Sempre! (2021), de Juraci Júnior e Douglas de Magalhães (RO) – 8 min – Livre
A personagem Plu, uma gota d’água, percorre pela primeira vez o ciclo das águas na Amazônia, descobrindo as funções da água e os efeitos da intervenção humana no meio ambiente.
Pororoca (2024), de Fernanda Roque (MG) – 6 min – Livre
Baseado no texto “A inacreditável história do pescador” de T. Dalpra Jr., apresenta a metáfora do encontro entre o mar e o rio a partir da união da Baleia e do Peixe-boi.
Relacionamentos (2003), de Gordeff (RJ) – 5 min – Livre
Explora, em formato de animação, diferentes tipos de relações interpessoais.
Mãe (2014), de Gordeff (RJ) – 4 min – Livre
Obra ficcional inspirada em jogadas de futebol, que propõe uma reflexão sobre a vida.
Os Três Porquinhos (2006), de Cláudio Roberto (RJ) – 4 min – 10 anos
Adaptação da fábula infantil para a realidade brasileira.
Planeta Fome (2025), de Édier William (RO) – 15 min – Livre
A narrativa acompanha Ivani, mãe solo, e seu filho Lucca, de 8 anos, que enfrentam dificuldades após perderem o sustento da família. Inspirado em acontecimentos reais.
Estações de Florescimento (2022), de Breno Souza (MG) – 5 min – Livre
Relata a tarefa da personagem Primavera em desabrochar uma flor, evidenciando o papel de cada estação no equilíbrio da natureza.
AS ÚLTIMAS OPINIÕES
Tecnosusto (2024), de Gabriel Souza Xavier (SP) – 5 min – Livre
Mostra as tentativas de um monstro de assustar crianças em um mundo onde a tecnologia altera sua eficácia.
Respire (2024), de Ana Li (SP) – 4 min – Livre
Acompanhamento da trajetória de Ana, que enfrenta sintomas persistentes até receber o diagnóstico de tuberculose e iniciar tratamento. Baseado em fatos reais.
Odisseia do Xixi (2024), de Flávia Martinelli (SP) – 5 min – Livre
História de Beto, que vivencia situações inusitadas ao sair para resolver uma necessidade fisiológica.
O Cabeleireiro (2024), de Tales Santos (SP) – 3 min – Livre
Mostra a experiência de Bob ao cortar o cabelo em um salão e encontrar uma figura inesperada.
A Menina e a Árvore (2023), de Ara Martins (MS) – 10 min 25s – Livre
No Pantanal, uma menina e seu avô plantam um ipê-amarelo, em narrativa permeada por versos de Manoel de Barros e elementos da natureza.
Mecha Meraki (2024), de Babi Astolfi (PR) – 4 min 12s – Livre
Conta a trajetória de um robô que busca se adaptar em uma sociedade onde a aparência é moldada por peças mecânicas coloridas.
O Cangaceiro (2012), de Marcos Buccini (RJ) – 5 min 34s – 12 anos
Produzido por alunos da UFPE, narra a vida de Lampião em versos de literatura de cordel.
Ciranda Feiticeira (2023), de Tiago Delácio e Lula Gonzaga (PE) – 8 min – Livre
Relata a tradição da pesca na Ilha de Itamaracá vivida por mãe e filha, em meio aos ciclos da vida.
8 Patas (2018), de Fabrício Rabachim, Gabriel Barbosa e Pietro Nicolodi (SP) – 2 min 30s – Livre
Beatriz enfrenta seu medo ao lidar com a aparição inesperada de uma aranha em sua casa.
Era uma noite de São João (2022), de Bruna Velden (PB) – 11 min – Livre
Dona Dorinha, viúva, relembra momentos de sua vida a partir das festas juninas da cidade durante o período de quarentena.

Atividades do festival:
25 de agosto – Guajará-Mirim, Escola EEEMTI Simon Bolívar – exibições nos turnos da manhã e tarde
26 de agosto – Nova Mamoré, Escola EEEFM Salomão Silva – exibições nos turnos da manhã e tarde
27 de agosto – Porto Velho, Escola Oswaldo Piana – oficina de Pixilation (manhã) e sessões de filmes (manhã e tarde)
28 de agosto – Porto Velho, Escola EMEF Estela de Araújo Compasso – exibições nos turnos da manhã e tarde
29 de agosto – Porto Velho, Escola Estudo e Trabalho – exibição pela manhã; roda de conversa com cineastas Juraci Júnior e Édier William à tarde, seguida de homenagem ao professor e animador Marcos Magalhães
O festival também inclui oficinas, rodas de conversa e homenagens. A realização é da Associação Ambientalista Verde Vida, com apoio do Governo do Estado de Rondônia, FEDEC, Ministério da Cultura e Governo Federal, viabilizado pela Lei Paulo Gustavo.