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EDITORIAL
Quem aposta na ingenuidade de Marcos Rocha erra o tabuleiro político de Rondônia

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Governador e chefe da Casa Civil, Elias Rezende, articulam com cálculo e firmeza alianças que sustentam um projeto político sólido

Por Informa Rondônia - sexta-feira, 22/08/2025 - 10h51

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Porto Velho, RO – No tabuleiro político de Rondônia, certas vitórias não nascem do acaso, mas da construção consciente de pontes e do cálculo estratégico. A reeleição de Marcos Rocha, do União Brasil, em outubro de 2022, com cerca de 52% dos votos válidos, é exemplo claro disso. Ele não chegou ao segundo mandato por carisma isolado, mas por articulações firmes — como o apoio estratégico do prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, que formou um sólido arco político com mais de 2 mil pessoas reunidas para oficializar o apoio à sua campanha. Rocha se beneficiou de ampla mobilização e apoio estrutural, movendo-se com inteligência entre lideranças regionais e consolidando alianças decisivas no planejamento eleitoral.

Quem aposta na ingenuidade do governador Coronel Marcos Rocha, aposta errado. Rocha não é de deixar pontas soltas, muito menos de ser surpreendido por manobras previsíveis. Ao lado dele, o chefe da Casa Civil, Elias Rezende, tem trabalhado cada passo com estratégia, inteligência e articulação.

A movimentação política que vem sendo construída não é obra do acaso — é fruto de cálculo, de diálogo e de experiência de quem sabe que em política cada gesto fala mais que um discurso. Engana-se quem imagina que o governador e sua Casa Civil não têm clareza do cenário e dos interesses que se movem.

Astúcia não se aprende da noite para o dia. Rocha já demonstrou isso ao longo da vida pública, e Elias Rezende tem a missão de somar nesse jogo de bastidores com firmeza e perspicácia. Deixemos claro: não é no grito de pesquisa encomendado ou em “rasteira” mal planejada que se desmonta um projeto político sólido.

Afinal, como diria um velho ditado: em tabuleiro de xadrez, quem só olha o movimento da frente não percebe a jogada que já está armada lá atrás.

Esse modo de conduzir o governo não se resume a frases de efeito. Desde o início do mandato, em 2019, Marcos Rocha vem construindo uma trajetória baseada em prudência e articulação, sustentada por programas voltados a setores estratégicos, como o habitacional “Meu Sonho”, e por um estilo de gestão que valoriza o cálculo político. Rezende, por sua vez, tem mantido uma postura de equilíbrio nas funções que exerce. Durante momentos de tensão interna, preferiu respostas contidas, destacando a continuidade do trabalho e o alinhamento com a condução do governo. Essa opção por discrição o projeta como peça de sustentação na engrenagem política, mais voltado à manutenção da coesão do grupo do que à exposição pública.

As discussões em torno da composição da chapa para a sucessão também reforçam essa sintonia. Rezende passou a ser citado como peça-chave nas negociações, consolidando sua posição de conselheiro político e provável nome natural para ocupar espaço estratégico na linha de frente do projeto de continuidade.

Assim, entre elogios e críticas, o que se observa é uma engrenagem que funciona com precisão: Marcos Rocha e Elias Rezende atuam como aliados que sabem onde querem chegar e que não confundem barulho com resultado.

A reeleição conquistada via alianças e apoio político, unida à condução mais discreta e firme de Rezende nos bastidores, compõe uma narrativa de poder bem dosado — um reconhecimento, ainda que contido, de quem atua com propósito, clareza e pragmatismo.

AUTOR: INFORMA RONDÔNIA





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