Informa Rondônia Desktop Informa Rondônia Mobile

CONSCIENTIZAÇÃO
Abraço na Comunidade leva ações a escolas e unidade terapêutica durante Agosto Lilás

🛠️ Acessibilidade:

Atividades do Núcleo Psicossocial da Vara de Violência Doméstica e Familiar foram realizadas em Porto Velho e Candeias do Jamari durante a campanha Agosto Lilás

Por Informa Rondônia - segunda-feira, 25/08/2025 - 20h34

Conteúdo compartilhado 51 vezes

Porto Velho, RO – Estudantes da Escola Flora Calheiros, na zona leste de Porto Velho, participaram das atividades do projeto “Abraço na Comunidade”, realizado em parceria com o Teia Judiciária. A iniciativa promove diálogos sobre violência doméstica e familiar contra mulheres, destacando temas como prevenção, proteção e aplicação da Lei Maria da Penha. O programa tem como proposta levar informação, escuta e orientação a diferentes setores sociais, incluindo escolas, universidades, associações de moradores, órgãos públicos, empresas privadas e distritos da comarca da capital. A ação busca difundir conhecimento sobre os direitos das mulheres e as medidas de proteção previstas em lei. A denominação do projeto remete ao já existente “Abraço”, direcionado a jurisdicionados do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), e representa a ampliação das atividades para além do Judiciário, alcançando comunidades e espaços coletivos.

Durante o mês de agosto, em alusão ao Agosto Lilás, o Núcleo Psicossocial da Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher levou o projeto a diversos locais. No dia 18, a sede da Cáritas, em Porto Velho, recebeu a equipe para atividades com pessoas em situação de vulnerabilidade social atendidas pela entidade.

No dia 20, a comunidade terapêutica Porto da Esperança, em Candeias do Jamari, recebeu o grupo, assim como os alunos da Escola São Sebastião, no bairro homônimo da capital. Já no dia 21, as ações chegaram à Escola Flora Calheiros, marcando o encerramento das atividades da Semana da Justiça pela Paz em Casa, mobilização nacional organizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com participação de todos os tribunais.

A assistente social Laura Rodrigues destacou: “Falar de violência de gênero é se conscientizar e reconhecer que esses papéis que foram atribuídos para homens e para mulheres trazem algum prejuízo quando são hierarquizados. Por que, se falarmos que tudo que é bom é atribuído ao homem e para as mulheres se atribui algo inferior, ela está mais suscetível à violência. Isso foi construído socialmente mesmo. Por isso muitas vezes a violência é naturalizada, e isso é muito sério”.

AUTOR: INFORMA RONDÔNIA





COMENTÁRIOS: