Senador de Rondônia reage em rede social após STF determinar que escolta seja feita pela Polícia Federal ou Polícia Penal do DF, sem participação do GSI
Porto Velho, RO – O senador Marcos Rogério (PL-RO) utilizou seu perfil oficial no Instagram para reagir à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu o uso de agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) nos deslocamentos do ex-presidente Jair Bolsonaro. A medida, determinada no dia 17 de setembro, estabelece que a escolta deverá ser realizada exclusivamente pela Polícia Federal ou pela Polícia Penal do Distrito Federal.
Em publicação acompanhada de montagem gráfica, Marcos Rogério declarou: “PERSEGUIÇÃO SEM LIMITES! Alexandre de Moraes decidiu que o GSI não poderá mais acompanhar a segurança do presidente Bolsonaro em seus deslocamentos. Um absurdo! A decisão expõe Bolsonaro a riscos desnecessários e mostra, mais uma vez, a perseguição implacável. Afinal, querem matar Bolsonaro?”.
A decisão de Moraes foi motivada por relatos da Polícia Penal sobre a saída de Bolsonaro do Hospital DF Star, em Brasília, no último domingo (14). Na ocasião, o ex-presidente permaneceu por alguns minutos em frente à unidade de saúde, enquanto seu médico concedia entrevista coletiva, sendo ovacionado por apoiadores que aguardavam na porta. O ministro entendeu que a presença de agentes do GSI na operação não estava autorizada e determinou a padronização da escolta.
No despacho, Moraes escreveu: “Determino que todo o transporte, deslocamento e escolta de Jair Messias Bolsonaro deverá ser organizado, coordenado e realizado pela Polícia Federal ou Polícia Penal, conforme a necessidade da situação, sem a participação dos agentes do GSI, que permanecerão realizando a segurança dos familiares do custodiado”. O ministro acrescentou que a padronização é necessária para “garantia da ordem pública e para evitar problemas ocorridos no último domingo”.
Desde 4 de agosto, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar em razão de decisão do STF no âmbito de inquérito que apura a atuação do ex-presidente e de seu filho, deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em articulações com o governo de Donald Trump para promover retaliações contra autoridades brasileiras. Na semana anterior à medida, Bolsonaro e outros sete réus foram condenados pela Primeira Turma da Corte por crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado e organização criminosa.