Banheiros do espaço público tiveram torneiras destruídas, causando vazamento contínuo de água; autoridades iniciam reparos e apuração
Por Informa Rondônia - quarta-feira, 01/10/2025 - 14h11
Porto Velho, RO – O Parque Circuito de Porto Velho amanheceu nesta quarta-feira (1º) com parte de sua estrutura comprometida. Durante a madrugada, o banheiro do local foi invadido e todas as torneiras foram destruídas, ocasionando um vazamento de água que persiste de forma contínua.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema), por meio do Departamento de Proteção e Conservação Ambiental (DPCA), informou que será necessária intervenção imediata para conter os danos e restaurar as condições do espaço.
De acordo com o secretário da Sema, Vinícius Miguel, as ocorrências de depredação trazem consequências ambientais e sociais. “A destruição de torneiras, lixeiras e áreas verdes não é apenas vandalismo, é também um atentado contra o meio ambiente e o bem-estar da cidade. Além do desperdício de água, temos queimadas criminosas que afetam a saúde pública. O combate a esses atos exige integração entre poder público e sociedade”, afirmou.
O setor administrativo da Sema foi acionado para iniciar reparos na estrutura e apurar responsabilidades, incluindo a análise sobre a atuação da empresa de vigilância responsável pela segurança do local.
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Segundo Arthur Felipe Borin dos Santos, do DPCA/Sema, a população também é atingida. “Esse tipo de ataque não é apenas um crime contra o patrimônio, mas também contra a população de Porto Velho, que perde um espaço de lazer, esporte e bem-estar”, destacou.
Na mesma linha, o secretário-executivo de Serviços Básicos da Seinfra, Giovanni Marini, explicou que os prejuízos afetam os cofres públicos. “Cada lixeira incendiada, cada equipamento depredado, significa mais gastos para os cofres públicos e menos recursos disponíveis para investir em melhorias. Precisamos que a comunidade nos ajude denunciando os autores desses crimes, porque o patrimônio é de todos”, declarou.
A Prefeitura de Porto Velho informou que os atos de vandalismo constituem crime previsto em lei e reforçou que os espaços públicos pertencem à coletividade. A expectativa é que os reparos permitam o retorno das atividades do Parque Circuito em breve.
Bruno Holanda, presidente da Emdur, também se manifestou sobre a necessidade de apoio da sociedade. “Quando furtam cabos ou quebram luminárias, não é só a estrutura que se perde. É a segurança da população que fica em risco. Nossa equipe trabalha incansavelmente para repor os equipamentos, mas precisamos transformar a indignação coletiva em vigilância comunitária”, afirmou.
