ECONOMIA
Moeda brasileira ganha força sob políticas econômicas do governo Lula, aponta Samuel Costa

Especialista atribui valorização do real a fluxo de capital estrangeiro, redução do risco econômico e reformas estruturais

Por Informa Rondônia - sexta-feira, 14/02/2025 - 19h19

Conteúdo compartilhado 318 vezes

Porto Velho, RO – A economia brasileira tem apresentado sinais positivos nos últimos meses, com o real se fortalecendo frente ao dólar, um movimento que especialistas atribuem às medidas macroeconômicas adotadas pelo governo Lula, sob a gestão do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Samuel Costa, advogado, professor e cientista político, analisou o cenário e destacou que o país pode estar entrando em um novo período de crescimento e confiança no mercado.

Nos últimos 45 dias, o dólar acumulou uma queda de cerca de 10% em relação ao real, atingindo a marca de R$ 5,70 no dia 14 de fevereiro, após uma desvalorização de 1,1% naquele dia. Costa explica que essa tendência é resultado de uma combinação de fatores, como o aumento do fluxo de capital estrangeiro, a redução da percepção de risco em relação à economia brasileira e a atuação do Banco Central na condução da política monetária.

“A moeda norte-americana acumulou uma queda próxima de 10% frente ao real nos últimos 45 dias, com uma desvalorização de 1,1% no dia 14 de fevereiro, quando foi cotada a R$ 5,70. Esse movimento é reflexo da valorização do real, impulsionada por fatores como fluxos de capital, políticas monetárias domésticas e o cenário externo”, detalhou o especialista.

No entanto, Costa ressalta que a análise da economia brasileira não pode se limitar ao comportamento do câmbio. “Embora o real tenha se fortalecido, é essencial avaliar outros indicadores, como o crescimento do PIB, o controle da inflação, a geração de empregos e a confiança dos investidores. Esses elementos podem seguir dinâmicas diferentes da taxa de câmbio”, ponderou.

O cientista político também destacou que a valorização da moeda brasileira reflete os primeiros impactos das políticas estruturais implementadas pelo governo Lula, entre as quais se destaca a reforma tributária aprovada pelo Congresso. A simplificação do sistema de impostos e a isenção de tributos sobre a cesta básica são medidas que, segundo ele, devem reduzir o custo de vida da população e estimular o consumo interno.

“A reforma tributária é um avanço significativo para um sistema mais justo e eficiente. A isenção de impostos sobre produtos essenciais e a criação de um imposto de renda mais progressivo, com isenção para quem ganha até R$ 5.000, são passos importantes para reduzir desigualdades e fortalecer a economia doméstica”, avaliou Costa.

Além disso, o especialista destacou que essas medidas, aliadas ao equilíbrio fiscal e ao incentivo a investimentos produtivos, têm reforçado a credibilidade do Brasil no exterior. “A política econômica do governo Lula, sob a liderança de Haddad, busca conciliar responsabilidade fiscal com crescimento sustentável. Isso cria um ambiente de maior confiança para investidores, tanto nacionais quanto estrangeiros, contribuindo para a valorização do real”, afirmou.

Para Samuel Costa, o atual cenário pode representar a retomada do Brasil como um país de oportunidades e esperança, com uma economia mais inclusiva e resiliente. “Se o país mantiver esse ritmo de ajustes e desenvolvimento, poderemos entrar em um novo ciclo de prosperidade, com redução das desigualdades e crescimento econômico sustentável”, concluiu.

A combinação entre a valorização do real, as reformas estruturais e as políticas econômicas adotadas sugere que o Brasil pode estar caminhando para um período de maior estabilidade e crescimento. Aos poucos, o país busca superar os temores de crise e construir um futuro com mais oportunidades para sua população.

AUTOR: INFORMA RONDÔNIA





COMENTÁRIOS: