Operação Duo inutiliza equipamentos, destrói acampamentos e reforça fiscalização contra exploração mineral ilícita
Porto Velho, RO – A ação conjunta da Polícia Federal e do IBAMA, realizada em 15 de janeiro, teve como foco principal reprimir a exploração mineral ilegal em áreas de proteção na Amazônia. Sob o nome de Operação Duo, as atividades se concentraram em dois pontos críticos: o Garimpo Lajes, dentro da Reserva Indígena Roosevelt, no município de Espigão do Oeste (RO), e o Rio Capitão Cardoso, na divisa entre Rondônia e Mato Grosso.
Com o objetivo de desmobilizar as frentes de garimpo ilegal, as equipes inutilizaram equipamentos usados na extração predatória, entre eles quatro motores, um gerador e uma pá-escavadeira. Além disso, dois acampamentos montados pelos responsáveis pelas operações clandestinas foram destruídos.
A estratégia da operação vai além da simples desarticulação do garimpo. O esforço conjunto das instituições busca, sobretudo, prevenir novos ciclos de exploração mineral ilícita, promovendo a preservação ambiental e assegurando a integridade dos territórios indígenas. A Reserva Roosevelt, palco das ações, é historicamente marcada por conflitos envolvendo atividades de garimpo, que geram impactos negativos tanto no meio ambiente quanto para as comunidades locais.
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A Polícia Federal destacou que a fiscalização da região será intensificada nos próximos meses, como parte de um monitoramento constante para coibir práticas criminosas. A proteção de áreas indígenas e a manutenção do equilíbrio ambiental estão entre as principais metas das autoridades envolvidas na operação.
Os envolvidos poderão ser responsabilizados judicialmente por crimes como extração ilegal de minérios pertencentes à União, infrações ambientais e outros atos ilícitos, incluindo associação criminosa e organização criminosa, caso comprovada a participação em esquemas estruturados.
A Operação Duo reflete os esforços permanentes para enfrentar a exploração ilegal de recursos naturais e reforçar a proteção de áreas sensíveis, especialmente na região amazônica, onde atividades como o garimpo causam danos irreparáveis.