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A Supercopa Mundial de Clubes 2025 escancara o fracasso europeu e a força do futebol brasileiro

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Com Flamengo, Botafogo, Fluminense e Palmeiras em alta, o torneio desmonta mitos sobre a superioridade europeia e reposiciona o Brasil no topo do futebol global

Por Samuel Costa - segunda-feira, 23/06/2025 - 16h18

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Porto Velho, RO – Por muito tempo, tentaram nos convencer de que o futebol europeu era inalcançável. Clubes com fortunas bilionárias, elencos recheados de estrelas midiáticas e estádios modernos. A Champions League virou o troféu da arrogância, um palco onde os europeus ditavam as regras, ignorando o restante do planeta como se fossem coadjuvantes de luxo. Mas a Supercopa Mundial de Clubes de 2025 chegou para colocar as coisas em seu devido lugar.

O novo formato, mais democrático e competitivo, não deu espaço para desculpas. E, para surpresa dos arrogantes, quem brilhou foi o Brasil. Flamengo, Botafogo e Fluminense, protagonistas do Campeonato Carioca, tantas vezes menosprezado, mostraram que a bola bem jogada, a raça, a tática e a técnica ainda moram por aqui. O Palmeiras, firme e inteligente, seguiu embalado rumo às oitavas de final e já ameaça chegar às quartas com autoridade. O futebol brasileiro voltou a ser protagonista.

Enquanto os europeus patinam com jogos burocráticos e estrelas apagadas, os clubes brasileiros encantam com futebol de verdade. Não é exagero dizer que o Campeonato Carioca é, hoje, o torneio mais forte e competitivo do mundo. O que antes era motivo de piada virou motivo de estudo. A intensidade, o talento e a rivalidade forjaram equipes preparadas para enfrentar qualquer gigante do planeta.

A verdade é que o futebol europeu, com todo o seu dinheiro, perdeu o charme. Tornou-se previsível, frio, muitas vezes dependente de supervalorização de nomes e marcas. Enquanto isso, no Brasil, a diversidade tática, o surgimento constante de novos talentos e a paixão das torcidas mantém o jogo vivo, pulsante, imprevisível. Isso não se compra com petrodólares, nem com contratos milionários de TV.

A arrogância europeia está sendo desmascarada dentro de campo, onde não há marqueteiro que salve. A Supercopa de 2025 mostrou que o Brasil não é só o país do futebol por tradição, é por competência. Quando há igualdade de condições, o talento brasileiro fala mais alto. E agora, o mundo está ouvindo.

A soberania europeia, sustentada por décadas de marketing, colapsou diante de clubes que jogam por amor à camisa e paixão à torcida. A bola pune quem subestima. E a Supercopa Mundial de Clubes de 2025 está aí para esfregar essa verdade na cara do velho continente.

O Brasil voltou, e não é só na política ou na economia. Voltamos também ao topo do futebol mundial. Que saibam disso em Londres, Paris, Madri e Munique. O novo rei do futebol não fala inglês, nem alemão. Fala português, com sotaque de arquibancada, samba e Maracanã lotado.

Samuel Costa é rondoniense, professor, advogado, jornalista e especialista em Ciência Política

AUTOR: SAMUEL COSTA





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