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Único aliado de Lula na bancada de Rondônia, Confúcio deixa claro: “Político tem que ter lado e não pode ‘vaselinar’”

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Senador do MDB de Rondônia afirma que coerência é indispensável e defende clareza nas escolhas públicas

Por Informa Rondônia - segunda-feira, 29/09/2025 - 16h02

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Porto Velho, RO – O senador Confúcio Moura (MDB-RO), único representante da bancada federal de Rondônia aliado ao governo Lula (PT), publicou no último domingo, 28, um artigo em que destacou a necessidade de políticos assumirem posições claras. O texto, intitulado “Político tem que ter lado e posição”, foi divulgado em seu espaço oficial.

Na avaliação do parlamentar, não há espaço para indecisão na vida pública. Ele escreveu que “um político precisa ter lado, precisa ter posição. Não dá para ‘vaselinar’, ficar rodando sem rumo, feito galinha tonta”. Moura defendeu que sustentar ideias próprias, mesmo diante de aplausos ou vaias, é parte essencial da atividade política.

Embora não tenha citado Lula no texto, o senador não esconde sua predileção no exercício do mandato. O congressista também ressaltou que é legítimo rever convicções diante de novas circunstâncias, desde que com coerência e justificativa. “Não há espaço para quem muda de opinião ao sabor do vento, apenas para agradar”, afirmou.

No texto, Moura elencou exemplos de escolhas possíveis na política, como optar pela democracia ou simpatizar com uma ditadura; apoiar o capitalismo, o socialismo ou modelos mistos; abraçar ou recusar pautas ambientais. Segundo ele, o fundamental é “mostrar a cara, expor seus argumentos e sustentar suas escolhas”.

Confúcio Moura acrescentou que quem apoia um governo não deve se esconder e que os que discordam precisam ter coragem de justificar a posição. Para ele, os embates devem ocorrer sem agressões pessoais. “O debate precisa ser de ideias”, registrou.

O senador relatou ainda sua própria prática ao longo da carreira. Disse que não construiu inimigos, mas sim adversários, e que mantém respeito por eles. “Quando os encontro, cumprimento e até abraço. A política não é guerra: é espaço de divergência e de construção coletiva”, afirmou.

Em outro trecho, Moura frisou que “ninguém sobrevive na política apenas com mentira ou demagogia” e que também não é possível permanecer tentando agradar a todos os lados. Destacou que a coerência é indispensável e que esse tem sido seu objetivo: “firmeza nas ideias, clareza nas posições e respeito aos que pensam diferente”.

O artigo conclui que a política só tem sentido quando orientada ao serviço da sociedade. “Porque, no fim, a política só faz sentido se for para servir à sociedade”, escreveu.

AUTOR: INFORMA RONDÔNIA





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