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GUERRA JURÍDICA
Custódia do filho de Sia gera disputa com acusações mútuas sobre drogas e investigação de pornografia infantil

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Daniel Bernad pede guarda exclusiva e aponta suposto uso de substâncias pela cantora, enquanto Sia afirma que o ex foi investigado por pornografia infantil e tenta “usar” o passado dela na Justiça

Por Informa Rondônia - terça-feira, 28/10/2025 - 17h38

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Porto Velho, RO – O processo de divórcio entre Sia e o marido Daniel Bernad, em curso desde março após dois anos de casamento, evoluiu para uma disputa judicial pela guarda do filho Somersault Wonder Bernad, conhecido como Summi. O menino tem entre um e 19 meses de idade, conforme diferentes documentos judiciais apresentados neste mês de outubro.

Nos autos divulgados em 27 e 28 de outubro de 2025, Daniel solicita à Justiça a guarda legal e física exclusiva do filho. No pedido, o ex-marido afirma que a artista representa “sério e imediato perigo” para a criança. Ele declara que Sia é “uma mãe imprópria e não confiável, com dificuldades de abuso de substâncias e dependência”, alegando ainda que ela teria ocultado uma internação de duas semanas em Los Angeles, com resultado positivo para barbitúricos e benzodiazepínicos sem justificativa médica.

Daniel, que trabalhou como oncologista quando conheceu a cantora, pede que ela seja submetida a testes toxicológicos regulares e aleatórios, além de que o contato entre mãe e filho seja reduzido a encontros profissionalmente monitorados por duas horas, três vezes por semana. Ele também reivindica pensão mensal de 77.245 dólares. Segundo o ex-marido, ele deixou o emprego após decisão conjunta do casal e está sem renda porque Sia não teria mantido o financiamento da empresa deles, chamada Modern Medicine.

A artista contesta as alegações no processo e afirma estar sóbria há mais de seis meses. Sia declara que participou de tratamentos para dependência há cerca de 15 anos, mas que a recuperação se tornou “fundamental” em sua vida. Em documento, ela afirma: “Dan está tentando usar minha jornada de sobriedade do passado para distorcer os fatos e minar minha credibilidade”. A cantora declara que sempre aceitou realizar testes de drogas, enquanto atribui a ele a recusa em se submeter a exames regulares.

Sia argumenta que já não existe motivo emergencial para alterar a custódia, porque Summi permanece sob seus cuidados desde a separação. Ela indica que, em agosto de 2025, ambos acordaram visitas restritas e monitoradas ao pai. A medida ocorreu após a artista ser informada de que Daniel estava sendo investigado pelo Departamento de Polícia de Los Angeles (LAPD) e pelo Departamento de Serviços de Proteção à Criança (DCFS) devido a supostos arquivos de pornografia infantil encontrados no computador dele.

Nos documentos, a cantora menciona que a apuração policial foi considerada inconclusiva e encerrada, porém sustenta que ainda tem preocupações sobre encontros sem monitoramento entre pai e filho. Ela admite a possibilidade de ampliar o tempo de convivência de Daniel com a criança desde que acompanhado por um cuidador experiente, como a mãe dele ou uma babá. Sia afirma não concordar com mudanças significativas no arranjo atual.

Daniel nega qualquer envolvimento com pornografia infantil e sustenta que as acusações foram fabricadas, alegando que Sia “plantou provas” para limitar sua convivência com Summi. Em outro trecho do processo, ele também solicita mais de 250 mil dólares por mês de pensão conjugal e recursos adicionais para despesas legais e contabilidade forense.

Desde a petição de divórcio, registrada por Sia em março com a alegação de “diferenças irreconciliáveis”, ela solicitou guarda legal e física do filho, afirmando estar disposta a permitir visitas ao ex-marido. Este é o segundo divórcio da cantora, que encerrou um casamento anterior em 2016.

AUTOR: INFORMA RONDÔNIA





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