FALANDO SÉRIO
É preciso ser justo com Léo Moraes; e 8 de Janeiro lembrado como antidemorático

O que é uma ditadura?

Por Herbert Lins - sexta-feira, 10/01/2025 - 11h41

Prof. Herbert Lins – DRT 1143

10/01/25 – sexta-feira

Primeiramente, o que é uma ditadura? Ditaduras são regimes políticos autoritários que podem ser conduzidos por um líder populista com o apoio de um grupo de pessoas que impõe seu projeto de governo sobre a sociedade, com o auxílio de força bruta – militares e milicianos. Entre as principais características desse tipo de regime está a centralização de poder, ou seja, o comando fica extremamente concentrado nas mãos do governante. Como consequência disso, o Poder Legislativo e o Poder Judiciário deixam de ser independentes. Por sua vez, partidos políticos deixam de existir e a imprensa é censurada. Uma segunda característica é o uso da violência contra opositores para que o sistema seja mantido. Além disso, ditaduras são regimes excepcionais e ilegítimos. Excepcionais porque seria um meio necessário para que a ordem fosse reestabelecida na sociedade. Depois que isso acontecesse, o regime deixaria de existir. Vale lembrar que ditaduras declaradas de exceção podem durar décadas, como a ditadura militar brasileira, que perdurou por 20 anos no poder. E são ilegítimos porque, geralmente, os ditadores são eleitos por eleições fraudulentas ou assumem o poder por meio de um golpe de estado, sem consultar a população civil. Outros pontos marcantes desse tipo de sistema político são a censura e a restrição das liberdades civis, assim como a abolição de eleições democráticas e de outros meios de participação popular na política, como assembleias e consultas populares.

Ditaduras

Existem diferentes tipos de ditaduras e algumas delas podem alegar a utilização de instrumentos democráticos e até mesmo organizar eleições. Mas é preciso estar muito atento quanto a isso, porque geralmente esses meios são apenas uma forma de fazer o regime parecer democrático.

Disfarçadas

Nas ditaduras disfarçadas de regime democrático, podemos citar o caso de Cuba, Rússia e da Venezuela, onde acontecem eleições. Essa última é fraudada, ou seja, os candidatos da oposição são perseguidos, ameaçados e acabam desistindo, morrem misteriosamente antes das eleições ou são presos posteriormente à eleição.

Modelos

Existem dois principais modelos de ditaduras: a ditadura militar e a ditadura fascista. A ditadura militar ocorre quando as forças militares do país tomam o poder por meio da força do contingente militar e do arsenal bélico. Esse segmento do Estado detém uma força muito significativa, por isso, quando as forças se voltam contra o poder político em vigor, é muito difícil contra-atacar.

Ideológicas

As ditaduras podem ter diferentes orientações ideológicas, ou seja, podem ser de direita, como ocorreu no Brasil com os generais do Exército Brasileiro e a do Chile com o general Augusto Pinochet, ou de esquerda, como a que existe atualmente em Cuba, Venezuela e na Coreia do Norte.

Fascismo

O fascismo em si é um regime político que dá origem a ditaduras que envolvem a atuação de um líder autoritário, censura, vigoroso uso da força, além do ultranacionalismo e tendência ao uso intenso das forças milicianas.

Mundo

No mundo, atualmente, existem 49 ditaduras em vigor. Destas, 18 estão na África subsaariana, 12 no Oriente Médio e na Região Norte da África, 8 na Ásia-Pacífico, 7 na Eurásia, 3 nas Américas e apenas uma na Europa.

Atenção

O pequeno país Amã, no Oriente Médio, chama a atenção por ser governado pela mesma família há mais de 260 anos. O sistema de governo lá é a monarquia absolutista e o sultão é o monarca que assume as funções de chefe de governo e chefe de estado.

Maduro

Acontece hoje (10) a posse do ditador venezuelano Nicolás Maduro, que assume o terceiro mandato sem legitimidade internacional e mandando para a prisão os seus opositores. O ditador se autoproclamou vencedor, sem apresentar um único boletim de votação e se escora no aparelho repressor do Estado venezuelano.

Lula

A cerimônia de posse do ditador Nicolas Maduro deve contar com a presença de militantes da esquerda brasileira. Já o presidente Lula (PT) e nem ministros comparecerão, porém, o governo brasileiro vai enviar a embaixadora do Brasil em Caracas, Glivânia de Oliveira.

Fumaça

Caro leitor, não esqueci das solenidades promovidas pelo Governo Lula III na quarta-feira (8) para lembrar os ataques às sedes dos três Poderes em Brasília que aconteceram em 8 de janeiro de 2023. Neste caso, um movimento de distúrbio social no sentido de servir de cortina de fumaça para motivar os militares a saírem dos quartéis e tomar o poder que seria caracterizado como Golpe de Estado.

Defende

O movimento de 8 de janeiro de 2023 será lembrado como uma manifestação antidemocrática promovida por vândalos alienados que defende a tomada do poder e a implantação de um governo autoritário, ou seja, uma ditadura civil ou militar devido a uma suposta ameaça comunista.

Oposição

A oposição ao Governo Lula III reagiu às solenidades que marcaram o repúdio ao 8 de janeiro e internautas simpáticos à extrema-direita usaram as redes sociais para subir a hashtag “flopou”. Neste caso, compararam o ato do governo do 8 de janeiro com os atos promovidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Repúdio

Não compareceram às solenidades de repúdio ao 8 de janeiro os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) – viagem ao exterior, da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) – não confirmou presença, bem como os possíveis sucessores nos cargos, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) e o senador Davi Alcolumbre (União-AP) – ambos estavam visitando suas bases eleitorais nos seus respectivos estados.

Sangue

O governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) e o secretário de Saúde, Coronel Jeferson Rocha, precisam olhar com atenção e carinho a Fhemeron, que é o nosso banco de sangue. Por sua vez, o estoque está em situação crítica.

Rodoviária I

Qualquer obra ao seu término, seja uma casa, um estabelecimento comercial ou edifício público ou privado, apresenta problemas e requer ajustes na cosntrução, não seria diferente com a nova rodoviária de Porto Velho.

Rodoviária II

Agora existem espíritos de porco que já riscaram as paredes do banheiro masculino, entupiram algumas pias de lavar as mãos e deixaram as torneiras abertas, consequentemente, provocou alagação no banheiro masculino da nova rodoviária e foram divulgadas nas redes sociais como problemas estruturais da obra.

Rodoviária III

Assim como o CPA, a nova sede do Poder Legislativo e o novo fórum da capital, quando foram inaugurados, exigiram reparos de imediato e finalização do projeto de engenharia e arquitetura, a nova rodoviária de Porto Velho não será diferente.

Buraco I

Na gestão do ex-prefeito Dr. Mauro Nazif (PSB) caí num buraco descendo do carro após estacionar ao lado da Praça dos Febianos (Pracinhas), localizada entre a Avenida Rogério Weber e Sete de Setembro. Inclusive, no local ficava estacionada uma brasília.

Buraco II

É preciso ser justo, o prefeito Léo Moraes (Podemos), depois de dez anos, está arrumando o dito buraco que cai ao lado da Praça dos Febianos (Pracinhas). Segue o meu reconhecimento e elogio público pela ação da nova gestão frente ao Prédio do Relógio em garantir a segurança dos pedestres nas calçadas da nossa capital.   

Suspenso

O concurso da Câmara Municipal de Porto Velho (RO) está temporariamente suspenso por decisão do presidente da Casa de Leis, vereador Gedeão Negreiros. O termo de deliberação foi publicado em Diário Oficial nesta sexta-feira (10/1). De acordo com o termo de deliberação, após a adoção das providências legais necessárias, um novo cronograma será divulgado e o período de inscrições será reaberto.

Campanha

O vereador Dr. Breno Mendes (Avante) sensibilizado pela crise nos estoques de bolsas de sangue na Fhemeron, lançou a campanha de doação de sangue nas redes sociais e nos jornais eletrônicos. Breno afirmou que o ato de doar sangue demonstra a responsabilidade social do cidadão doador.

Sério

Falando sério, ditaduras são coisas do passado, sistemas retrógrados e que não fazem sentido nenhum para o mundo no século XXI. É preciso ficar atento para não se deixar seduzir pela ideologia fascista, nazista e comunista. Por sua vez, é preciso defender a democracia, eleições limpas, reconhecimento dos resultados eleitorais e a participação social e política por parte do cidadão.

AUTOR: HERBERT LINS





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