INVESTIMENTO

Porto Velho inicia modernização da iluminação pública na avenida Guaporé

Após três anos de escuridão provocada por furtos de cabos, novo sistema com fiação subterrânea e postes metálicos é instalado com recursos próprios do município

Por Informa Rondônia - quinta-feira, 22/05/2025 - 16h14

Conteúdo compartilhado 144 vezes

Porto Velho, RO – Durante anos, a escuridão tomou conta de um dos principais trechos da avenida Guaporé, em Porto Velho, resultado do furto recorrente de cabos elétricos. Agora, essa realidade começa a mudar. A Prefeitura deu início a uma obra de revitalização da iluminação pública no segmento entre a BR-364 e a avenida Rio de Janeiro, apostando em um sistema moderno, mais seguro e resistente a vandalismo.

O trabalho está sendo conduzido pela Empresa de Desenvolvimento Urbano (Emdur), com financiamento 100% municipal. A proposta é ambiciosa: implantar uma rede elétrica subterrânea, protegida por concreto, e instalar 88 novos postes metálicos com 12,5 metros de altura. Os postes, fixados no canteiro central, terão luminárias voltadas para ambos os lados da via, garantindo ampla cobertura de luz.

Segundo a Prefeitura, o investimento na obra é de R$ 540 mil — uma economia significativa, já que o custo por licitação poderia ultrapassar R$ 1,5 milhão. Essa redução foi possível graças à utilização da equipe técnica da Emdur e da mão de obra de reeducandos do sistema prisional, integrando também um aspecto social ao projeto.

Para este trecho de aproximadamente 2,8 quilômetros, a Emdur desenvolveu uma solução técnica própria, incluindo a fabricação dos artefatos de concreto usados na estrutura. De acordo com o presidente da empresa, Bruno de Holanda, o sistema subterrâneo foi projetado com maior profundidade para evitar novos furtos e garantir a longevidade da instalação.

A medida atende à orientação do prefeito Léo Moraes, que pediu alternativas mais duráveis e econômicas para os problemas recorrentes da iluminação urbana. A expectativa é de que, além de proporcionar mais segurança para quem circula pela região, o novo modelo represente uma economia de até R$ 1 milhão aos cofres públicos, comparado aos prejuízos anteriores com furtos e manutenções constantes.