Tarifaço, boné de Trump e o festejo bolsonarista do tarifaço contra o Brasil
CARO LEITOR, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), usou o boné com os dizeres: “Make America Great Again”, em português: Torne a América Grande Novamente, como símbolo de bajulação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e concordância com o presidente Donald Trump (Republicanos) pela decisão de taxar os produtos brasileiros em 50% por conta do protagonismo do Brasil no BRICS. O resto não passa de cortina de fumaça do patriotismo de vitrine fomentado pelo clã Bolsonaro. Esse jogo de narrativa termina dia primeiro de agosto, daí saberemos quem ganha e quem perde na quebra de braço de país agressor e país soberano. Contudo, parte do jogo de 2026 pode estar sendo decidida agora. Para a extrema-direita em geral, em particular, o bolsonarismo, a tarefa do marketing político e eleitoral não é das mais simples em defender o tarifaço de Trump para negociar os malfeitos do Clã Bolsonaro no âmbito da justiça ou ficar contra a economia nacional. Neste caso, o empresariado brasileiro, em especial, do agronegócio brasileiro, será o mais prejudicado em parte. O tarifaço, o boné de Trump e o festejo bolsonarista do tarifaço contra o Brasil atingem principalmente os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia, berço político do clã Bolsonaro e do bolsonarismo.
Soberania
O presidente dos EUA, Donald Trump (Republicanos), faz ameaças ao Brasil com o anúncio do tarifaço, se mete no sistema judicial e recorre a questões políticas internas para chantagear uma nação soberana. O governo e o presidente Lula (PT) não serão obedientes às exigências de Trump. A nossa soberania deve prevalecer.
Comédia
A posição da extrema-direita brasileira é uma comédia. Esses defendem o Estado mínimo, mas festejam o tarifaço e a retaliação comercial contra a nossa própria economia. Trump dá a Lula uma causa popular. Fica difícil para a turma do “mito” explicar essa posição pouco edificante diante de interesses estrangeiros contra o Brasil.
Disputa
Na disputa digital, segundo a CNN, o governo Lula III vence bolsonaristas nas redes sociais sobre a ameaça da tarifa de 50% do presidente Donald Trump (Republicanos). 65% dos internautas querem reação do Brasil aos EUA, 18% apoiam a decisão dos EUA e 17% pedem racionalidade.
Desconhecimento
O complexo vira-lata domina os debates nas redes sociais por conta do desconhecimento geográfico da posição geopolítica do Brasil como potência regional do Sul global. Em face disso, o Brasil não pode rastejar e ficar de joelhos diante das potências econômicas.
Sabujice
A sabujice do Clã Bolsonaro, do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e assemelhados aos EUA, provoca repugnância. Será difícil convencer o eleitorado do lado certo envolvendo os temas e conceitos relativos a nacionalismo, patriotismo e a economia? Esses temas e conceitos decidirão a eleição de 2026.
Estocar
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou que as tarifas de 50% impostas pelos EUA prejudicam o “consumidor norte-americano”. Estadunidenses estão correndo para os supermercados para estocar carne, café e suco de laranja.
Reciprocidade
O Brasil precisa adotar a Lei da Reciprocidade contra os EUA em relação ao tarifaço de Donald Trump (Republicanos) a pedido do clã Bolsonaro. Já para nós, o tarifaço será ótimo porque vamos comer carne mais barata, comprar café no precinho e suco de laranja na faixa.
Reagiram
O editorial dos principais jornais de direita no país, a exemplo do Estadão, O Globo e A Folha de São Paulo, bem como a revista Veja, reagiram contrariamente ao tarifaço de Donald Trump (Republicanos). Neste caso, a grande imprensa nacional saiu em defesa do Estado-nacional, da soberania, das instituições democráticas e da nossa economia.
Confúcio
O senador Confúcio Moura (MDB), de forma corajosa, usou as redes sociais para reagir contrariamente ao tarifaço de 50% do presidente Donaldo Trump (Republicanos) dos EUA e condenar o atentado à nossa soberania nacional. Confúcio não se rende a “onde política” para tomar decisões e posicionamentos políticos.
Lição
Confúcio sai em defesa do Estado-nação, dizendo que não “devemos aceitar mansamente a intromissão da interferência do governo estrangeiro sobre o governo brasileiro e as nossas instituições, como o STF. Devemos pensar como nação independente e soberana”. Confúcio deu uma lição de patriotismo com seu posicionamento.
Rogério
O senador Marcos Rogério (PL) usou as redes sociais para condenar a postura antagônica do presidente Lula (PT) em relação aos EUA. Para ele, Lula rompeu a tradição de equilíbrio e moderação da diplomacia brasileira. Corajosamente, Rogério apoia o tarifaço do presidente Donaldo Trump (Republicanos) dos EUA ao Brasil.
Bagattoli
O senador Jaime Bagattoli (PL), eleito sob o manto do agronegócio e defensor intransigente das pautas do setor no Congresso Nacional, permanece em silêncio absoluto. Será que o gato comeu a sua língua?
AS ÚLTIMAS OPINIÕES
Chrisóstomo
O deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL) usou a tribuna da Câmara dos Deputados para fazer um discurso inflamado para bater continência à decisão do presidente Donald Trump (Republicanos) de tarifar em 50% os produtos brasileiros.
Flores
Já o deputado federal Thiago Flores (Republicanos) – chamado de paquito pela mulherada rondoniense – se limitou a reproduzir uma notícia sobre o tarifaço de 50% de Donald Trump (Republicanos) aos produtos brasileiros nas suas redes sociais, escrevendo apenas: “Vai vendo…”.
Silvia
A deputada federal Silvia Cristina (PP), pré-candidata ao Senado nas eleições de 2026, continua em silêncio em relação ao tarifaço de 50% de Donald Trump (Republicanos) aos produtos brasileiros. De olho em 2026, Silvia se faz de estátua egípcia para não se indispor com o bolsonarismo e nem perder o segundo voto da esquerda rondoniense.
Máximo
O deputado federal Fernando Máximo e a deputada federal Cristine Lopes, do União Brasil, defensores das pautas da extrema-direita e surfando na onda bolsonarista, também seguem em silêncio total sobre a polêmica do tarifaço de 50% de Donald Trump (Republicanos) aos produtos brasileiros. O que leva Máximo e Cristiane a ficarem em silêncio?
Mosquini
Causa-me estranheza o silêncio do deputado federal Lúcio Mosquini (MDB) em relação ao tarifaço de 50% de Donald Trump (Republicanos) aos produtos brasileiros. Lúcio ainda pertence ao MDB, partido da base aliada do presidente Lula (PT). O seu silêncio seria para não prejudicar a liberação de suas emendas parlamentares e o bom trâmite que possui na Esplanada dos Ministérios?
Maurício
Incrível mesmo a falta de protagonismo do líder da bancada federal rondoniense no Congresso Nacional, deputado federal Maurício Carvalho (União Brasil), em meio à crise do tarifaço de 50% de Donald Trump (Republicanos) aos produtos brasileiros. Maurício não conseguiu reunir a nossa bancada federal para defender os interesses do agronegócio rondoniense e conter os possíveis estragos futuros com o tarifaço de Trump.
Reestruturação
Depois da exoneração do vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil) da SEDEC, na sexta-feira (11), o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) deu início à reestruturação da equipe do primeiro e segundo escalão com a publicação da exoneração de Luciano Brandão do cargo de presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO).
SEDEC
Para A SEDEC, assumiu Lauro Fernandes, que fazia parte da Diretoria Executiva da Caerd. Esse nem esquentou a cadeira, já assumiu com a criação de 15 Cargos de Direção Superior (CDS) na pasta, publicada no Diário Oficial de sexta-feira (11). A SEDEC passou a contar com 134 CDS ao todo no seu organograma oficial. O homem é forte!
Denger
Fontes palacianas revelaram à coluna que o procurador Thiago Denger Queiroz deverá assumir o comando da SEDUC. Esse se encontra fazendo um safari com a família na África e, quando retornar a Rondônia, deverá ser nomeado como novo secretário de Educação.
Vedação
A coluna consultou a legislação e operadores do direito, não existe vedação constitucional e legislação específica para impedir a posse do procurador Thiago Denger como secretário da SEDUC. Somente juízes e promotores são proibidos de ocupar funções políticas.
Recado
A nomeação do procurador Thiago Denger Queiroz como novo secretário da SEDUC será um duro recado aos deputados insurgentes ao governo Marcos Rocha. Todos sabem do entrevero entre a Assembleia Legislativa e Denger, esse, por pressão legislativa, precisou pedir exoneração à época do cargo recém-assumido de Procurador Geral do Estado.
Tensão
Viralizou o vídeo do prefeito Léo Moraes (Podemos) evidenciando o momento de tensão protagonizado entre ele e o vereador Dr. Devanildo Santana (PRD) durante a inauguração do Centro Especializado em Reabilitação Rafael Vaz e Silva. Santana é aliado político do ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB) e crítico da gestão de Léo.
Chateado
O bate-boca entre o prefeito Léo Moraes (Podemos) e o vereador Dr. Devanildo Santana (PRD) ocorreu diante de servidores públicos, imprensa, autoridades e público presente. Santana ficou chateado porque o Cerimonial da Prefeitura de Porto Velho não o convidou para compor o dispositivo das autoridades presentes e direito à fala durante a cerimônia, mesmo sendo membro da Mesa Diretora da CMPV.
Sério
Falando sério, a ameaça de tarifaço do presidente Donald Trump (Republicanos) ao país a pedido do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) proporcionou uma virada na popularidade do presidente Lula (PT). Por ironia do destino, os grandes responsáveis por essa virada para recuperar a popularidade foram os adversários políticos que deram, cabe a Lula agora saber aproveitar e tirar dividendos políticos nas eleições de 2026.
