A conjectura política não pode ser apresentada como fato político
CARO LEITOR, o que são conjecturas? É uma opinião resultante de palpites, suposições, hipóteses sem comprovações formais ou deduções que algo possa se tornar provável. Conjecturas no jornalismo político são hipóteses ou suposições sobre o que pode acontecer no futuro, baseadas em tendências observadas, informações fragmentadas, análises de cenários e dos interesses de atores políticos no território político em escala local, estadual, nacional e mundo. As conjecturas podem variar em grau de plausibilidade e podem ser utilizadas para preencher lacunas na informação disponível ou para influenciar a opinião pública. Neste último caso, conjecturas políticas podem ser usadas para moldar a percepção do público sobre eventos políticos e influenciar na tomada de decisões. É crucial que o jornalismo político deixe claro quando está apresentando informações factuais e quando está oferecendo conjecturas. Os jornalistas políticos devem ser responsáveis ao fazer conjecturas, evitando o sensacionalismo e garantindo que suas especulações não sejam apresentadas como fatos, portanto, a conjectura política não pode ser apresentada como fato político.
Previsões
Quando o jornalista político conjectura nas previsões de resultados eleitorais, ele analisa pesquisas de opinião e outros dados para especular sobre os resultados possíveis das eleições.
Compreender
A conjectura no jornalismo político permite análises de interesses políticos e a compreensão das motivações e objetivos políticos com base nas ações e declarações dos atores políticos no território político em escala local, estadual, nacional e mundial.
Crises
A conjectura também permite, no jornalismo político, realizar previsões sobre desdobramentos de crises políticas e econômicas. Neste caso, possíveis desdobramentos.
Conjectura
A conjectura no jornalismo político também trabalha com hipóteses sobre alianças e rivalidades políticas, ou seja, especular sobre as relações entre diferentes atores políticos.
Defender
Eu precisei viver para assistir de camarote o presidente Lula (PT-SP) defender o capitalismo e o agronegócio brasileiro. Como diz a ex-presidente Dilma Rousseff (PT-MG), o mundo não gira, capota.
Esperava
O presidente dos EUA, Donald Trump (Republicanos), esperava o Brasil se curvando para ele com a ameaça de taxar em 50% as mercadorias brasileiras em troca da absolvição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) e o desalinhamento do país com o Brics.
Recebeu
O presidente Donald Trump (Republicanos) recebeu a resistência da população e o pedido de condenação por parte da PGR do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) e de mais 7 réus por golpe de Estado. A expectativa é de que o julgamento no STF seja realizado em setembro.
Reagiu
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), reagiu à ação do governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), de tentar negociar uma saída para as tarifas de 50% com a Embaixada dos EUA em Brasília.
Serenamente
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) considerou a ação do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) como desrespeitosa a ele. Tarcísio, serenamente, fez uma rodada de conversas que passou pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), por ministros do STF e pelo embaixador dos Estados Unidos no Brasil.
Turismo
Em dobradinha, o Governo de Rondônia, através da SETUR, com a SEMDESTUR da Prefeitura de Porto Velho, promove amanhã (16), o evento Rondônia Day Tour em Brasília. O vento reunirá 30 embaixadores no Ministério do Turismo com a presença do governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) e do prefeito Léo Moraes (Podemos).
Dobradinha
Falando em dobradinha, o Palácio Rio Madeira segue dividido entre a pré-candidatura a governo do deputado federal Fernando Máximo (União Brasil) e o prefeito de Cacoal Adailton Fúria (PSD). Neste caso, uma dobradinha da capital com o interior. O problema é convencê-los!
Bençãos
Essa dobradinha entre Fernando Máximo e Adailton Fúria na disputa pelo Palácio Rio Madeira poderia receber as bênçãos do governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) e do prefeito Léo Moraes (Podemos). Quem articula é o ex-senador Expedito Júnior.
AS ÚLTIMAS OPINIÕES
Ideal
Outra dobradinha que pode rolar da capital com o interior é do ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), com o ex-prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires (sem partido). Para Chaves, Jesualdo é o nome ideal para compor uma chapa majoritária.
Abrigo
A união de Hildon Chaves com Jesualdo Pires pode atrair o ex-senador Acir Gurgacz (PDT). Acir daria abrigo partidário a Jesualdo e disputaria uma vaga ao Senado Federal ao lado de Chaves e Jesualdo. Neste caso, Acir pularia do barco da frente partidária de esquerda.
Repetir
A dobradinha Porto Velho com Ji-Paraná já deu certo no passado com o ex-governador Confúcio Moura (MDB) e o ex-vice-governador Airton Gurgacz (PDT) nas eleições de 2010. Neste caso, a história poderia se repetir nas eleições de 2026 com atores diferentes.
Alinhamento
Já o senador Marcos Rogério (PL) busca um nome da capital para compor como candidato a vice-governador. O deputado federal Maurício Carvalho (União Brasil) seria o provável nome para compor com Rogério, principalmente, pelo alinhamento nas ideias e ideologias políticas conservadoras.
Pragmático
Na composição Marcos Rogério e Maurício Carvalho na disputa pelo Palácio Rio Madeira, abriria vaga para a ex-deputada federal Mariana Carvalho (União Brasil) voltar a Brasília. Diferentemente de Mariana, Maurício é pragmático no jogo político e acostumado a recuar em disputas eleitorais.
Alterar
Nesse cenário, não pode desprezar a figura política do vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil). Caso assuma a cadeira de governador em substituição ao governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil), pode alterar todo o cenário político no próximo ano.
Abraçado
O senador Confúcio Moura (MDB), com posição política de moderado e de centro, é o único nome competitivo da esquerda para disputar o Palácio Rio Madeira. Com Acir pulando do barco da esquerda, restará para Confúcio morrer abraçado com o PT.
Concorridas
Caso essas conjecturas de alianças políticas se confirmem entre dobradinhas de atores políticos da capital e do interior, teremos eleições das mais concorridas no próximo ano, independentemente de outras candidaturas. Quem viver verá…
Ribeiro
Falando em eleições concorridas, o deputado estadual Ribeiro do Sinpol conseguiu junto ao governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) o direito das mulheres policiais civis e penais a se aposentar com idade mínima de 52 anos. A ação e a decisão política estão em sintonia com a decisão do STF, que confirmou a importância das regras diferenciadas para a aposentadoria das mulheres policiais.
Hino
Ontem (14), acompanhei de perto a sessão ordinária da Câmara Municipal de Porto Velho. Para minha estranheza, os vereadores da capital abrem os trabalhos cantando o Hino de Rondônia, quando deveria ser do município.
Empréstimo
O secretário-geral de Governo da Prefeitura de Porto Velho, Sérgio Paraguassu, compareceu ontem (14) à Câmara Municipal de Porto Velho para explicar a mensagem do prefeito Léo Moraes (Podemos) com o pedido de autorização de empréstimo na ordem de R$ 180 milhões.
Áudios
O presidente da CMPV, vereador Gedeão Negreiros (PSDB), suspendeu a sessão e levou os vereadores e o secretário-geral de Governo da PMPV, Sérgio Paraguassu, para sala de reunião da presidência da Casa de Leis. Daí alguém gravou a reunião e vazou os áudios em grupos de WhatsApp que logo viralizaram.
Repudiaram
Ao tomarem conhecimento do vazamento dos áudios, a vereadora Sofia Andrade (PL) e o vereador Dr. Breno Mendes (Avante) repudiou publicamente a gravação. A desconfiança da gravação dos áudios recaiu sobre o vereador Marcos Combate (Agir), esse negou veementemente. O presidente da CMPV, vereador Gideão Negreiros (PSDB), suspendeu a sessão para “acalmar os ânimos” entre os vereadores.
Custo
O secretário-geral de Governo da Prefeitura de Porto Velho, Sérgio Paraguassú, na explicação, disse que “o custo da máquina pública da capital é muito alto, contratos regulares, tem limitado a capacidade de investimento. Nós só temos R$ 180 milhões de margem. Não é tão fácil, tem o Ministério do Planejamento, STN, isso pode demorar até um ano.” Diante dos argumentos, vereadores aprovaram a autorização de empréstimo da prefeitura com instituições bancária.
Sério
Falando sério, não há nenhum problema do jornalista político em tomar posição e intervir no cenário político com suas análises. Participar de forma doutrinária dos debates é do livre exercício da democracia. Mas não se pode disfarçar a doutrina política de jornalismo, por isso é relevante evidenciar de qual lado joga. Seguir anunciando que faz jornalismo objetivo e praticar especulação política é enganar cinicamente os leitores. É fingir uma coisa e fazer outra.
