Evento segue até sábado e reúne culinária e tradições de 12 países, além da cultura ribeirinha da Amazônia
Porto Velho, RO – Na noite da última quinta-feira (11), o Parque da Cidade recebeu a abertura da 12ª edição da Festa Às Nações, em Porto Velho. O encontro cultural vai até sábado (13), sempre das 19h às 22h, com entrada livre, oferecendo ao público pratos típicos, apresentações e ambientações inspiradas em 12 países, além de manifestações da cultura ribeirinha da região amazônica.
Os espaços temáticos foram preparados para que visitantes conheçam de perto gastronomias e costumes da França, Itália, Japão, México, Alemanha, Argentina, Arábia, Portugal, Suíça, Estados Unidos e África, somados às tradições de Rondônia. Famílias, jovens e turistas circularam logo na primeira noite pelas tendas montadas no parque.

Responsável pela barraca da África, a pastora Norma Johnson descreveu a participação como uma forma de manter vivas memórias herdadas de sua família. “Sou neta de africano, que veio para Porto Velho na construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.
Nós preservamos essa herança até hoje. Aqui trazemos pratos tradicionais como o bobó de camarão, o arroz barbadiano, o sorcentier – espeto de cordeiro com farofinha e macaxeira, e até a bebida afroantiliana feita com abacaxi, gengibre, cravo e açúcar mascavo. Nossa expectativa é que até sábado muita gente conheça a cultura africana, que participa pela primeira vez dessa festa gastronômica”.
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Na área dedicada aos Estados Unidos, Eliane Lagos recebeu os visitantes com cardápio característico. “Aqui você vai encontrar hambúrguer, batata frita, o fried chicken: nosso franguinho frito, e também cookies. É uma alegria enorme estar com um público que ama a culinária dos Estados Unidos. Hoje foi só o primeiro dia e já estou emocionada. Tenho certeza que sexta e sábado o público vai ser ainda maior. Convido todos a virem conferir com a gente”.

Entre o público, o advogado Oswaldo Paschoal levou a família para conhecer o evento e experimentou pratos da culinária argentina. “É uma cultura deliciosa. Experimentei o choripán e o bife ancho, e estão maravilhosos! Aproveito para convidar todos a conhecer a Festa Às Nações, que já é tradição. São 12 anos de história, um evento que virou parte da cidade. Venham conhecer não só a Argentina, mas todas as barracas, cada uma é um sucesso”.
O pastor Fábio Ramos, líder da Igreja Às Nações, recordou como surgiu a ideia do encontro. “A missão da Igreja é evangelizar. Uma das formas de fazermos isso é através dos missionários. Há 12 anos surgiu a ideia da Festa Às Nações: voluntários preparam culinárias internacionais e a arrecadação é destinada a missões. Hoje se tornou a maior festa gastronômica internacional de Porto Velho, reunindo culinária, famílias e solidariedade em um lugar privilegiado, o Parque da Cidade. É motivo de muita felicidade ver a Prefeitura e secretarias parceiras apoiando esse evento que já faz parte do calendário cultural da capital”.

A abertura contou com a presença do secretário municipal de Turismo, Esporte e Lazer (Semtel), Paulo Moraes Júnior. Ele destacou o apoio inédito da Prefeitura. “É uma festa de família para família. São mais de 12 barracas e toda a arrecadação é destinada à missões. Pela primeira vez, a Prefeitura de Porto Velho apoia institucionalmente esse evento, que une cultura, lazer e solidariedade. Estamos muito felizes em fazer parte dessa história”.
O prefeito Léo Moraes também esteve no parque e elogiou a realização. “O evento é lindo, um espaço onde a família se encontra e vivencia uma viagem gastronômica por diversos países sem sair de Porto Velho. Mais que sabores, é um momento de convivência, aprendizado e evolução enquanto cidadãos. A Prefeitura se orgulha em apoiar pela primeira vez essa festa, em parceria com a Igreja Às Nações, a Semtel e a Emdur, para oferecer o melhor à nossa população. Eventos como esse tornam nossa cidade mais acolhedora e evolutiva”.
Até sábado, os visitantes terão acesso à programação diária no Parque da Cidade. Além da culinária, a festa proporciona experiências temáticas que permitem contato com tradições de diferentes partes do mundo. Todo o valor arrecadado será revertido para missões sociais que atuam junto a comunidades africanas e famílias ribeirinhas da Amazônia.