A banda podre da Câmara dos Deputados tenta salvar Eduardo Bolsonaro
CARO LEITOR, o deputado federal licenciado antipatriota e fujão, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), contou a cumplicidade da banda podre da Câmara dos Deputados Federais para se manter nos EUA. Neste caso, os parlamentares da extrema-direita fazem de tudo para salvar o mandato de Eduardo Bolsonaro, autoexilado nos EUA. O zero três atua internacionalmente contra os interesses do Brasil, mesmo se dizendo patriota. A estratégia é fazer do zero três líder da minoria na Câmara dos Deputados porque o titular desse posto não é obrigado a comparecer às sessões no parlamento. Como chegamos a tamanha degradação moral da política brasileira, com parlamentares líderes sem a obrigação de comparecer às sessões no parlamento, isso é um escárnio com o trabalhador e o dinheiro do contribuinte pagador de impostos. Para dar conta desses cenários de horrores protagonizados pelos congressistas atuais, estudiosos precisam de tempo para explicar esse fenômeno que implode a imagem do principal Poder Legislativo da República. A bagaceira é geral.
Autodesmoralização
A Câmara dos Deputados, sob a presidência do leniente deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), avançou com seu projeto de autodesmoralização. Neste caso, aprovaram o texto principal da PEC da Blindagem com 353 votos a favor e 134 contrários, além de uma abstenção, no primeiro turno. No segundo turno, o placar foi de 344 a 133.
Alvo
Pelo texto da PEC da Blindagem, um parlamentar somente poderá ser alvo de ação penal no STF se a Câmara dos Deputados aprovar em “votação secreta”. Em outras palavras, deputados corruptos e criminosos serão protegidos por seus cúmplices no Congresso Nacional.
Derrota
O centrão sofreu uma derrota ao final para manter o termo “votação secreta” na PEC da Blindagem, por não conseguir votos suficientes para manter o termo “votação secreta” para autorizar a investigação de deputados federais e senadores. Neste caso, ficou para hoje a votação do termo “votação secreta”.
Voto
Para ser aprovada a PEC da Blindagem que restringi a prisão em flagrante e prevê a necessidade de permissão do Poder Legislativo para abertura de ações penais contra parlamentares, contou com o voto dos deputados federais Coronel Chrisóstomo (PL-Porto Velho), Rafael O Fera (Podemos-Ariquemes), Maurício Carvalho (União Brasil-Porto Velho), Fernando Máximo (União Brasil-Porto Velho), Cristiane Lopes (União Brasil-Porto Velho) e Silvia Cristina (PP-Ji-Paraná).
Muro
Já os deputados federais Lúcio Mosquini (MDB-Jaru) e Delegado Thiago Flores (Republicanos-Ariquemes) se abstiveram da votação da PEC da Blindagem. Neste caso, Mosquini e Flores ficaram em cima do muro com a ausência em plenário para votar um projeto absurdo que deixa para o Congresso Nacional proteger parlamentares que cometerem crimes.
Impunidade
Eu pergunto, como um coronel do Exército, eleito deputado federal e defensor da moralidade pública, no caso de Chrisóstomo (PL-Porto Velho), deputado federal eleito por Rondônia, vota pela PEC da Blindagem para proteger seus colegas que cometem crimes? Além, dele, o deputado Rafael O Fera (Podemos-Ariquemes), paladino da moral, também votou sim pela impunidade a parlamentares federais. Um escárnio com o cidadão de bem do rondoniense.
Bandeira
A grande surpresa da votação da PEC da Blindagem foi o voto da pré-candidata ao Senado nas eleições do próximo ano, deputada Silvia Cristina (PP-Porto Velho). Ela, que carrega a bandeira da ética e da moralidade pública, votou sim pela indecorosa e vergonhosa blindagem de parlamentares corruptos e criminosos, fazendo prevalecer a impunidade na representação política.
Esperado
AS ÚLTIMAS OPINIÕES
++++
Já era esperado o voto favorável à PEC da Blindagem do deputado federal Fernando Máximo (União Brasil-Porto Velho). Ele é investigado pela Polícia Federal em decorrência de tomadas de decisões no combate à pandemia da Covid-19 quando esteve ocupando como titular a pasta da SESAU. Neste caso, Toquinha votou pela sua imunidade plena caso seja denunciado mediante investigações que se encontram travadas.
Juízes
Os votos favoráveis à PEC da Blindagem do deputado federal Maurício Carvalho e da deputada Cristiane Lopes, ambos do União Brasil de Porto Velho, não causam estranheza. Maurício e Cristiane votam com pautas da extrema-direita, inclusive essa lei absurda que parlamentares serão seus próprios juízes.
Republicanos
Falando em estranheza, o deputado Maurício Carvalho (União Brasil-Porto Velho) define, até ao final da semana, com o deputado federal Fernando Máximo (União Brasil-Porto Velho), a entrega do partido Republicanos à Toquinha. Esse último é pré-candidato ao Governo de Rondônia com apoio do prefeito Léo Moraes (Podemos-Porto Velho).
Rasteira
Caso ocorra a passagem do partido Republicanos para as mãos do deputado federal Fernando Máximo (União Brasil-Porto Velho) pelo Clã Carvalho, representa uma tripla rasteira no governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho), no vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil-Porto Velho) e ao ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB-Porto Velho). Rocha por abrir o governo a Maurício e Hildon pelo apoio à Mariana quando disputou a Prefeitura de Porto Velho nas eleições passadas.
Avanços
O deputado estadual Ribeiro do Sinpol (PRD-Porto Velho) conseguiu aprovar e a sanção da Lei Complementar 1.295/2025 de sua autoria. Tal lei trouxe avanços importantes para a Polícia Civil de Rondônia. A norma, assegura aos médicos legistas e outros profissionais de saúde o exercício de suas funções sem impedimentos legais, conforme a Constituição Federal.
Vigilante
O prefeito Léo Moraes (Podemos-Porto Velho) assumirá a conta e o risco em relação ao contrato da coleta de lixo da capital. Por exemplo, a empresa MB responsável pela limpeza pública, não está conseguindo corresponder às obrigações contratuais contidas no contrato milionário com a Prefeitura de Porto Velho para manter a cidade limpa. Neste caso, Léo precisa ficar vigilante em relação ao desempenho das empresas prestadoras de serviços de coleta de lixo e limpeza da cidade.
Paroca
O vereador Zé Paroca (Avante-Porto Velho) usou as redes sociais para prestar contas da sua atuação parlamentar e dos pedidos de providências atendidos pela Prefeitura de Porto Velho. No vídeo, Paroca afirma que foi eleito para fiscalizar, cobrar e prestar conta da sua atuação parlamentar ao contribuinte portovelhense.
Confirmou
Falando em Paroca, no almoço de ontem (16), o prefeito de Nova Mamoré, Marcélio Brasileiro (PL-Nova Mamoré), confirmou à coluna que não disputará cargos eletivos nas próximas eleições e cumprirá integralmente o mandato para o qual foi reeleito. Neste caso, Marcélio adia as pretensões de concorrer a uma cadeira na Assembleia Legislativa de Rondônia nas eleições de 2026.
Sério
Falando sério, a PEC da Blindagem cria um tipo de criminoso especial, acima do Código Penal. Aparentemente, a Câmara dos Deputados está decidida a desmoralizar o Poder Legislativo e dar um tapa na cara do cidadão de bem ao consagrar para si a impunidade. É tamanha canalhice.
