Ferramenta AssessorIA passa por melhorias de usabilidade, personalização e proteção de dados para servidores e magistrados
Porto Velho, RO – O Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) vem adotando novas medidas para fortalecer o uso responsável da inteligência artificial em suas rotinas administrativas e judiciais. Por meio da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (STIC), o tribunal está atualizando o sistema AssessorIA, sua assistente de IA generativa, com foco em ampliar a eficiência e manter padrões rigorosos de segurança e ética no tratamento de informações.
As ações incluem treinamentos regulares voltados a servidores e magistrados, nos quais são apresentados procedimentos de utilização da ferramenta e boas práticas de segurança digital. Durante essas formações, a equipe da STIC orienta sobre a obrigatoriedade de revisar todo conteúdo produzido pela IA, além de reforçar a proibição de inserir dados pessoais ou processuais em plataformas que não sejam homologadas pelo TJRO.
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Criada para apoiar o trabalho cotidiano no Judiciário, a AssessorIA atua em diferentes frentes — desde a elaboração de documentos e revisão de textos até a integração com o Processo Judicial Eletrônico (PJe) e o Módulo Gabinete. Com as atualizações mais recentes, a ferramenta passou a oferecer interface redesenhada, navegação otimizada e novas opções de personalização de acordo com o perfil de cada usuário.
Entre os recursos incorporados está a criação de “especialistas virtuais”, desenvolvidos por meio de comandos específicos (prompts) para executar funções determinadas, como checagem de ortografia ou consulta de jurisprudências. Agora, é possível anexar vários documentos durante essa configuração, além de visualizar e editar prompts compartilhados por outros usuários.
O TJRO destaca que o AssessorIA segue em constante aprimoramento, acompanhando as orientações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Resolução nº 615, de 11 de março de 2025, que define diretrizes de governança e desenvolvimento de soluções com inteligência artificial no Poder Judiciário. O objetivo, segundo o tribunal, é garantir que o uso da tecnologia continue a proporcionar eficiência e agilidade sem comprometer a segurança institucional.