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FALANDO SÉRIO
Mosquini contra a privatização do Rio Madeira; Raupp, uma vítima da Lava Jato; e Jaqueline, Expedito e Cláudio disputam votos na Zona da Mata

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Os problemas da Amazônia não se resolvem com ações isoladas

Por Herbert Lins - quarta-feira, 05/11/2025 - 08h56

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CARO LEITOR, a Amazônia sediará a 30ª Conferência das Partes (COP – 30) para tratar das mudanças climáticas. Neste caso, um encontro anual da ONU para discutir soluções para o aquecimento global e outros desafios ambientais. O evento acontecerá em Belém, capital do Pará, entre os dias 10 e 21 do mês em curso – sendo que a cúpula de chefes de Estado acontecerá entre os dias 6 e 7 – reunindo líderes mundiais, cientistas, ambientalistas, estudantes, pesquisadores e representantes da sociedade civil organizada. Os objetivos da COP 30 no Brasil são debater e negociar ações para combater a crise climática em escala mundial, como a redução de emissões de carbono, transição energética, preservação da biodiversidade e os impactos das mudanças climáticas. Contudo, a Amazônia precisa ser considerada, estudada e tratada sem utopia, para enfim alcançar o desenvolvimento sustentável, preservando biomas e ecossistemas. Neste caso, não se pode querer o desenvolvimento da Região Amazônica por meio de ações isoladas e projetos por projetos. Os problemas sociais, econômicos, ecológicos, fronteiriços, de segurança pública, defesa, estruturais e culturais da Amazônia não se resolvem sem promover políticas públicas continuadas.

Críticas

Na edição da COP 29, realizada no mês de novembro de 2024 em Baku, Azerbaijão, a conferência enfrentou críticas por não estabelecer metas suficientemente ambiciosas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. O evento contou com grande presença de lobistas de indústrias poluidoras.

Região

Os governos em escala local, estadual e nacional no âmbito da Região Amazônica precisam seguir políticas públicas que promovam o desenvolvimento socioeconômico e socioambiental sustentável da região, preservando biomas e ecossistemas.

Presença

É esperada na COP 30 no Brasil a forte presença de lobistas das indústrias petroleiras e do agronegócio em conferências, o que pode prejudicar o avanço das negociações para estabelecer metas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

Esforços

O Brasil terá a oportunidade na COP 30 de apresentar os esforços em áreas como energias renováveis, biocombustíveis e agricultura de baixo carbono como forma de reduzir a emissão de gases de efeito estufa.

Coletiva I

Ontem (04), durante coletiva à imprensa internacional em Belém sobre a COP 30, o presidente Lula (PT-SP) falou em matança e chamou a Operação Contenção, que matou 121 pessoas no Rio de Janeiro, de “desastrosa”.

Coletiva II

Segundo o presidente Lula (PT-SP), a “decisão do juiz era uma ordem de prisão, não tinha uma ordem de matança, e houve a matança.” A declaração foi dada em Belém (PA) na coletiva à imprensa internacional, entre eles, Reuters, AFP, AP e Xinhua.

Coordenado

O presidente Lula (PT-SP) defendeu nas redes sociais a necessidade de haver um trabalho coordenado contra o narcotráfico e citou o envio ao Congresso do PL Antifacção, que endurece as penas para os crimes relativos a facções criminosas e a PEC da Segurança Pública.

Cai N’Água

O senador Confúcio Moura (MDB-Ariquemes) esteve no Porto Cai N’Água, em Porto Velho, para acompanhar de perto a situação do terminal hidroviário que está inativo há mais de dois anos. Confúcio trabalha junto ao DNIT e ao Ministério dos Portos pela modernização e retomada das operações.

App

O deputado federal Maurício Carvalho (União Brasil-Porto Velho) postou vídeo nas redes sociais convidando motoristas e entregadores de aplicativos para participar do Seminário Vozes da Rua no sentido de debater a construção de uma lei justa, com regras claras e direitos garantidos para a categoria. O evento acontecerá no dia 10 de novembro no auditório da FIMCA de Porto Velho.

Craque

O deputado federal Lúcio Mosquini (MDB-Jaru) é um craque na atuação parlamentar. Lúcio marcou gol na proposta da reforma do setor elétrico que colocava em risco o futuro da energia solar no Brasil. A reforma do setor elétrico foi derrubada no Plenário da Câmara.

Madeira

Agora, o deputado federal Lúcio Mosquini (MDB-Jaru) trabalha para evitar a privatização do Rio Madeira. Segundo ele, não se pode cobrar da população ribeirinha para navegar no rio que liga os distritos do Baixo Madeira a Porto Velho.

Audiência

Em dezembro de 2023, o deputado estadual Alan Queiroz (Podemos-Porto Velho) promoveu audiência pública no âmbito da Assembleia Legislativa de Rondônia – ALERO, para debater o 1º Plano Geral de Outorgas Hidroviário, ou seja, a privatização do Rio Madeira.

Privatização

A audiência pública para debater o 1º Plano Geral de Outorgas Hidroviário, a época, contou com a presença do representante da Agência Nacional de Transportes (ANTAQ), Bruno Pinheiro. Esse solicitou um voto de confiança, enfatizando a importância da colaboração da população e autoridades no processo de estudos para viabilizar a licitação para privatização do Rio Madeira.

Contra

O deputado estadual Alan Queiroz (Podemos-Porto Velho) se posiciona contra a privatização do Rio Madeira desde 2023. Ele foi recebido pelo corpo técnico da Agência Nacional de Transportes (ANTAQ) e do Ministério dos Transportes em Brasília para tomar conhecimento do 1º Plano Geral de Outorgas Hidroviário e se posicionar contra.

Omissa

A Bancada Federal de Rondônia precisa se unir para evitar a privatização do Rio Madeira. Do contrário, será omissa como foi com a privatização da BR. 364. Neste caso, a privatização do Rio Madeira pode ter um impacto adverso para quem mora no Baixo Madeira, inclusive aumentar o preço do gás de cozinha e dos combustíveis mediante o acréscimo do custo do preço do pedágio das embarcações.

Ensaiou

O ex-senador Valdir Raupp (MDB-Rolim de Moura) ensaiou voltar a disputar cargos eletivos nas próximas eleições, mas ele declinou alegando razões familiares. Quem perde com a desistência de Raupp de voltar à vida pública é Rondônia, devido à sua capacidade de entrega e política de resultados.

Inocente

Vítima da Operação Lava-jato, o ex-senador Valdir Raupp (MDB-Rolim de Moura) disputou a reeleição no pleito de 2018 com a imagem desgastada e sofreu uma dura derrota. Seis anos depois, Raupp foi declarado inocente.

Disputado

O ex-senador Valdir Raupp (MDB-Rolim de Moura) fora da disputa por uma cadeira para a Câmara dos Deputados, o voto de deputado federal no reduto eleitoral da zona da mata deverá ser disputado pelo ex-senador Expedito Júnior (PSD-Rolim de Moura), Jaqueline Cassol (PP-Rolim de Moura) e Luís Cláudio (PL-Rolim de Moura).

Resultados

Falando em voto de federal, a primeira-dama Luana Rocha, caso dispute uma cadeira na Câmara de Deputados e seja eleita, será a primeira mulher deputada federal da Pérola do Mamoré. Luana se destaca à frente da SEAS e sua política de resultados lhe cacifa para buscar um cargo eletivo nas eleições do próximo ano.

REFAZ

Falando em resultados, o Programa de Recuperação de Crédito (REFAZ) parece ter sido engavetado como forma de sabotar o governo do Coronel Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho). O projeto do Refaz não deve ficar limitado apenas ao ICMS, mas contemplar o que existe de recuperação de crédito no âmbito da SEDAM, Caerd e outros.

Lixo

A gestão do prefeito Léo Moraes (Podemos-Porto Velho) começa a receber reclamações da população em relação ao atraso na coleta de lixo. O acúmulo já se torna visível em alguns bairros da capital. Contudo, por conta da transição da Marquise para Amazonfort, exige-se um pouco de paciência por parte da população até tudo se normalizar.

Sabadão

O vereador Gedeão Negreiros (PSDB-Porto Velho) realiza no próximo dia 22 de novembro, a 2ª edição do projeto Sabadão da Família Cidadã no bairro Teixeirão. O evento acontecerá na Escola Chapeuzinho Vermelho, das 8h às 14h, e promete movimentar a comunidade com uma manhã inteira de atendimentos, lazer e cidadania.

Sério

Falando sério, o Brasil precisa voltar a crescer de forma sustentada, sustentável e acelerada para cobrir as dívidas e os déficits socioeconômicos e socioambientais acumulados no passado e no presente. A nossa história mostra que os problemas sociais e econômicos podem ser melhor resolvidos quando o país está crescendo significativamente e não apenas mediante espasmos ocasionais.

AUTOR: HERBERT LINS





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